BAIXADA SANTISTA

A Região Metropolitana da Baixada Santista foi criada mediante Lei Complementar Estadual 815, em 30 de julho de 1996, tornando-se a primeira região metropolitana brasileira sem status de capital estadual.

Todos os municípios da Região Metropolitana integram o litoral de São Paulo. Embora a cidade de  Cubatão não faz divisa com o mar. 

A região caracteriza-se pela grande diversidade de funções presentes nos municípios que a compõem. Além de contar com o parque industrial de Cubatão e o Complexo Portuário de Santos, ela desempenha outras funções de em nível estadual, como as atividades industrial e de turismo, e outras de abrangência regional, como as relativas aos comércios atacadista e varejista, ao atendimento à saúde, educação, transporte e sistema financeiro. Têm presença marcante ainda na região as atividades de suporte ao comércio de exportação, originadas pela proximidade do complexo portuário.

SANTOS - SP

Localizada no litoral paulista e a 72 quilômetros da Capital, a cidade ostenta o 5º lugar no ranking de qualidade de vida dos municípios brasileiros, conforme Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) aferido pela Organização das Nações Unidas (ONU) com base nos níveis de expectativa de vida, educação e PIB per capita.

As atividades ligadas ao Porto - o maior da América Latina, com 13 quilômetros de extensão e por onde passa mais de um quarto de todas as cargas que entram e saem do Brasil, configuram como principal fonte de riquezas do município, fazendo de Santos a cidade da Região Metropolitana da Baixada Santista mais importante economicamente e uma das mais ricas do País. 

Os setores do turismo, de serviços e da pesca em geral completam a lista de maiores atividades da economia santista. De um lado a economia pujante, de outro sua vocação para o lazer. Santos tem como principal atrativo os sete quilômetros de praia, acompanhados pelo maior jardim de orla do mundo - título concedido pelo Guinness World Records. 

O Porto de Santos é um porto estuarino, localizado nos municípios de Santos, Guarujá e Cubatão, no estado de São Paulo. É o principal porto brasileiro, o maior complexo portuário da América Latina e um dos maiores do mundo

O porto é o principal responsável pela dinâmica econômica da cidade ao lado do turismo, da pesca e do comércio, ocupando a 5ª colocação entre as não capitais mais importantes para a economia brasileira. Em 2016, a cidade era a 33ª mais rica do país, com produto interno bruto de R$ 21.954.556,74 de reais.

Duas cidades em uma

Podemos dizer que a cidade de Santos é dividida, principalmente, em duas áreas geograficamente distintas: a área insular e a área continental. As duas áreas diferem tanto em termos demográficos, quanto em termos econômicos e geográficos.

Podemos afirmar portanto que a cidade de Santos, faz divisa com o Oceano Atlântico, São Vicente, Guarujá, Cubatão, Bertioga, Santo André e Mogi das Cruzes. 

ABAIRRAMENTO DA CIDADE DE SANTOS

Santos é uma cidade mundialmente famosa graças as conquistas do Santos Futebol Clube, o time de Pelé. Parte de Santos (insular) está localizada na llha de São Vicente. Ilha essa que é dividida com a cidade de São Vicente. 

Com uma área de 39,4 km², densamente urbanizada, abriga quase a totalidade dos habitantes da cidade. Ela é dividida em 05 zonas.

E 58 bairros.

ZONA DA ORLA - 7 BAIRROS

ZONA INTERMEDIÁRIA - 09 BAIRROS

ZONA CENTRAL - 09 BAIRROS

ZONA DOS MORROS - 17 BAIRROS

ZONA NOROESTE - 16 BAIRROS

SANTOS - ÁREA CONTINENTAL

A área continental de Santos, com 232 km², é formada, em grande parte, pela Mata Atlântica e alguns poucos bairros, dos quais destacamos Monte Cabrão, Caruara, Sítio das Neves, Quilombo e Ilha Diana. Pouca gente sabe, mas é no bairro do Sítio da Neves onde fica o aterro sanitário municipal e na Ilha Diana, existe uma característica que é puramente rural.

BAIRRO CARUARA: o "Bairro de Caruara" faz divisa com a vizinha cidade de Bertioga no litoral de São Paulo. Com aproximadamente 3.500 moradores, o bairro que no início era um pequeno povoado, surgiu na década de 1960 com o loteamento da Fazenda Cabuçu. Com uma extensa área de Mata Atlântica conservada, Caruara é reconhecido como um centro de atividades de turismo e lazer, com trilhas, cachoeiras, locais de pesca e passeios de barco no encantador Canal de Bertioga. 

MONTE CABRÃO E ILHA DIANA

SÍTIO DAS NEVES: Atualmente, o aterro na Área Continental de Santos recebe os resíduos produzidos por quase 1,5 milhão de pessoas em sete das nove cidades da Baixada Santista - as exceções são Itanhaém e Peruíbe

VALE DO QUILOMBO: O Vale do Rio Quilombo, com seus 66,7 km², localiza-se entre os vales dos Rios Mogi e Jurubatuba. Situado no centro intermediário da região de intensas atividades econômicas e elevadas taxas de concentração populacional, apresenta um privilegiado posicionamento. Nesta região, o vale é a única área ainda recoberta por vegetação nativa na quase totalidade de sua bacia hidrográfica.

Santos rural 

A Ilha Diana está localizada a apenas 27 km do centro de Santos e a 80 km de São Paulo, a Estância Diana, um bom exemplo da parte desconhecida da cidade. Ela apresenta uma criação de búfalos da raça Murrah e desperta admiração pela paisagem rural, bem incomum numa cidade tipicamente praiana.

Com 82 hectares de área, a estância fica no vale do Rio Diana, cujo aspecto das águas muda repentinamente de cristalino para escuro, por causa da matéria orgânica em suspensão no trecho da planície. Tem fauna diversificada e várias espécies de vegetação em trilhas não muito longas, ideais para crianças e pessoas idosas.

Pertence ao agrônomo Jaime Vasquez, que substituiu o cultivo da banana, no final da década de 70, pela criação de 150 cabeças de gado, que produzem boa quantidade de queijo frescal, feito com o leite ordenhado diariamente do rebanho.

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PRAIAS, CICLOVIA E JARDINS



AS PRAIAS DE SANTOS

PRAIA DO JOSÉ MENINO

A Praia do José Menino, é conhecida por fazer parte da divisa com o município vizinho, São Vicente. Com uma maré forte, o que provoca grandes ondas e um belíssimo cenário de mar revolto, a praia é tido como a queridinha dos surfistas,.

Ela também é opção de quem prefere locais abertos e pouco frequentados, durante a época de veraneio, essa praia costuma ser pouco visitada em comparação com outras.

As areias da Praia do José Menino possuem cor mediana, beirando um bege escuro, variando com o clima. É nela que fica o emissário submarino, Parque Mário Santini. 

PRAIA DO GONZAGA

Badalada, com muita atividade comercial e agitação para encantar qualquer um! Prepare-se para se apaixonar pela Praia do Gonzaga em Santos.

O local apresenta intenso movimento devido ao fácil acesso ao bairro Gonzaga, onde se concentra grande parte do comércio santista. 

No jardim, a Praça das Bandeiras é frequentada em grande parte pelo público jovem. Para quem gosta de passear, tomar sorvete, fazer compras ou pegar sol.

PRAIA DO BOQUEIRÃO

Bem frequentada e cheia de cultura: a Praia do Boqueirão, fornece eventos ao longo da semana e exala uma energia positiva própria. Localizada entre a Praia do Gonzaga e a Praia do Embaré, esta praia apresenta um meio termo irresistível, com possibilidades variadas e um movimento mediano.

Todos os sábados a  Feira de Produtos Artísticos e Artesanais (Feirarte) reúne trabalhos de diversos expositores e traz barracas com artesanato, bijouterias, roupas, sapatos, bolsas, artigos esotéricos e presentes em geral, além de praça de alimentação com diversidade gastronômica.



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PRAIA DO EMBARE

Localizada numa região mediana da orla de Santos, esta parte da praia tem o mesmo nome do bairro onde se situa. Bem em frente ao calçadão da praia fica a Igreja Santo Antônio do Embaré um marco deste local.

Esta parte do calçadão possui grandes áreas ajardinadas e é muito arborizada, um excelente local para se curtir e relaxar ou mesmo ler um bom livro. No verão por estar numa área central, talvez seja a parte mais densamente ocupada da praia.



PRAIA DA APARECIDA

A Praia da Aparecida, em Santos, é perfeita para descansar após uma caminhada, ou para levar as crianças para passear. 

O mar no local é calmo e raso, o que dá mais segurança aos banhistas. Mesmo assim, sempre se lembre de observar as condições marítimas e banhar-se próximo ao posto dos bombeiros. A areia possui cor clara, beirando um tom bege, mas varia com o clima.

PONTA DA PRAIA

Esta é a parte da praia de Santos mais próxima das balsas que fazem a travessia para Guarujá. Nesta região está situado o Aquário Municipal uma das atrações mais procuradas pelos turistas. Este também é o melhor local para observar os transatlânticos que chegam a Santos durante o período da alta temporada ou nos finais de ano.

Por ser uma área de final de praia geralmente ela é mais tranquila e sossegada e é comum ver muitas crianças brincando em suas areias e no calçadão, outra área igualmente bonita e arrumada.



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CICLOVIA DA ORLA DE SANTOS - A Ciclovia da Orla de Santos é bem sinalizada e conta com boa iluminação noturna.

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JARDINS DA ORLA: Os jardins da orla de Santos, localizados em Santos, cidade brasileira do litoral paulista, formam o maior jardim frontal de praia em extensão do mundo.

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ATRAÇÕES TURÍSTICAS

Toda a cidade que ser preze tem um mapa onde podem ser localizados todas as suas atrações turísticas. 

Embora qualquer pessoa possa identificar onde ficam localizados os pontos turísticos da cidade, todo o mapa turístico necessita da mais informações sobre esses pontos, afim de despertar a curiosidade de conhecê-los.

JARDIM BOTÂNICO CHICO MENDES - HORTO MUNICIPAL

O Jardim Botânico Municipal Chico Mendes, implantado em uma área de 90 mil m², com um acervo vivo de 330 espécies vegetais catalogadas, com destaque para as da Mata Atlântica, espécies da Amazônia, bosques de pau-brasil, árvores de madeira de lei, e 65 qualidades de palmeiras, inclusive a imperial, usada exclusivamente para a arborização da Av. Ana Costa.

SANTOS FUTEBOL CLUBE

São 380m² para se divertir e conhecer lendas da vila mais famosa do mundo: a Vila Belmiro, bairro onde está o Estádio Urbano Caldeira, a casa do Santos FC. Instalado no térreo do estádio desde 17 de novembro de 2003, o Memorial apresenta momentos eternizados por ídolos de todos os tempos, alguns com espaços únicos, como Pelé e Neymar, além de 600 troféus, fotos, vídeos, prêmios, flâmulas e exposições temporárias.

RODOVIÁRIA DE SANTOS

A Rodoviária de Santos foi inaugurada em Dezembro de 1969 e é conhecida também por Estação Rodrigues Estrela Jr.

Recebe, em média, 4.500 mil passageiros por dia, que embarcam e desembarcam em uma das suas 15 plataformas. Dentro do terminal você encontra mais de 32 viações parceiras, que oferecem passagens para mais de 100 rotas.

O Terminal rodoviário de Santos conta com acesso fácil com cadeira de rodas, banheiros, caixas eletrônicos e lanchonetes, além de estacionamento e pontos de táxi. 

MUSEU DE ARTE SACRA DE SANTOS

O MASS foi inaugurado em 12 de dezembro de 1981, funciona no antigo Mosteiro de São Bento, anexado à Igreja de Nossa Senhora do Desterro. Ele conta com mais de 700 peças sacras e religiosas, como a de Santa Catarina de Alexandria, a mais antiga do museu, guardada numa sala vedada ao público. Pode-se observá-la através das grades de uma cela.

O Mosteiro possui três pavimentos e um claustro, que é um pátio interno, local onde havia um pequeno jardim, com plantas ornamentais, horta e flores. O lugar contém as celas (quartos), o refeitório e a sala do capítulo, o lugar onde todos os monges se reuniam para decidir as atividades diárias (oração, trabalho, estudo), além de haver um espaço reservado para hospedaria.

MONTE SERRAT

Monte Serrat ou Morro de São Jerônimo é um monte da cidade de Santos, no estado de São Paulo, no Brasil. O monte tem um sistema funicular que faz ligação entre o local e o Centro da cidade.

O Monte Serrat é parte importante da história santista, pois servia de abrigo à população quando a então vila era invadida por piratas. Além da bela vista da cidade, é possível visitar o antigo Cassino e a capela da Nossa Senhora do Monte Serrat.

SANTUÁRIO DE SANTO ANTÔNIO DO VALONGO

De grande riqueza arquitetônica e história marcada por um milagre, o Santuário de Santo Antônio do Valongo, de 1640, é umas das primeiras igrejas do país e o segundo conjunto mais antigo de Santos. Em estilo barroco, possui paredes revestidas por murais de azulejos dos anos 1930 e, no altar-mór, um dos poucos tronos rotativos do país, com a Santíssima Trindade de um lado e, do outro, o ostensório para a Adoraçao Perpétua.

ESTAÇÃO VALONGO

Inaugurada em 1867, a Estação do Valongo fez parte da São Paulo Railway, primeira estrada de ferro paulista, que ligava o planalto paulista ao litoral.

Os ares aristocráticos vieram da Inglaterra, onde a construção foi projetada. Lá no alto, se as figuras de leões lembram o poder inglês que dominava o mundo, o sino e o relógio recordam a pontualidade britânica de chegadas e partidas.

BOLSA DO CAFÉ

Bolsa de Café, ou o Palácio da Bolsa Oficial de Café, foi um centro de negociação de café e atualmente é um museu localizado na rua XV de Novembro, no centro histórico do município de Santos, estado de São Paulo, Brasil. Após um restauro realizado em 1998, o palácio foi reinaugurado como o Museu do Café.

Mais do que o principal responsável pela preservação da história do café, o Museu do Café é também referência na comercialização do produto por meio de sua cafeteria.

Inaugurada em 2000, a Cafeteria do Museu possui em seu cardápio diversas opções de bebidas que têm o café como principal ingrediente. Além disso, conta com grande variedade de grãos, produzidos em diferentes regiões do Brasil, à disposição dos visitantes para apreciar na hora ou levar para casa.

PRAÇA MAUÁ

Em 06 de Outubro de 1887 recebeu o nome de Praça Mauá, como homenagem ao Visconde de Mauá, empresário gaúcho considerado o pai dos empreendedores brasileiros. É a mais movimentada do centro histórico,  onde é possivel acessar os bondes turísticos da cidade.

Construído em 1911, o bonde 32 é o mais antigo elétrico em circulação no país. De procedência escocesa, tem anúncios por fora e estribo duplo, que, no século passado, facilitava o acesso de mulheres com saia e vestido. Os nove bancos e as escadas são originais, e o banco do motorneiro, todo trabalhado, foi restaurado após pesquisas em fotos antigas. O veículo tem capacidade para 45 passageiros. 

PALÁCIO JOSÉ BONIFÁCIO

Construído em linhas clássicas, abriga a Prefeitura de Santos, tendo sido inaugurado em Janeiro de 1939, como parte das comemorações do aniversário da cidade. O prédio tem acabamento em mármore italiano e jacarandá-da-baía, com lustres em cristal da Bohêmia.

No último andar tem uma cafeteria onde se pode ver o porto e os morros da cidade.

CONJUNTO DO CARMO

Patrimônio nacional desde 1940, o Conjunto do Carmo é considerado um dos mais antigos relicários do barroco brasileiro - são duas igrejas unidas por torre com campanário, revestida de azulejos marianos originais do século XIX, fachada incomum nesse período.

OUTEIRO DE SANTA CATARINA

É o marco da fundação da Vila de Santos. No século XVI, Luis Góis e sua mulher ergueram, na base do pequeno morro, a Capela de Santa Catarina de Alexandria, junto à qual foi construída, em 1543, a primeira Santa Casa do País. Durante anos, o outeiro forneceu pedras para o calçamento das ruas e a ampliação do porto. Entre 1880 e 1884, o médico italiano João Éboli mandou construir uma casa acastelada no bloco de rocha que restou do monte.

TEATRO COLISEU

Maior teatro da cidade, com capacidade para 1 mil espectadores, o Teatro Coliseu possui a configuração atual desde 1924. O prédio em estilo eclético, belos afrescos e detalhes arquitetônicos, conta com acústica excelente e requintes de decoração que lhe deram fama e o classificaram entre os melhores do país.

Palco da estreia do cinema falado em Santos, em 1929, o Teatro Coliseu recebeu os principais musicais, concertos, óperas, peças teatrais e outros espetáculos de companhias nacionais e internacionais.

CATEDRAL DE SANTOS

A Catedral de Santos é a sede da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário Aparecida, a mais antiga da cidade. 

A igreja é construída em estilo gótico misto, com ogivas e torreões, segundo projeto do engenheiro Marx Hell, o mesmo que idealizou a Catedral Metropolitana de São Paulo.   

O interior da igreja possui três naves para o povo e duas capelas laterais: a capela de Nossa Senhora de Fátima, com uma imagem que veio de Portugal, e a capela do Santíssimo Sacramento, que possui três afrescos de Benedito Calixto. 

MERCADO MUNICIPAL DE SANTOS

Palco de grande movimentação econômica na cidade, hoje ainda guarda em sua memória a importância que tem para a comunidade santista. Datado de 1947, em estilo art déco, e ampliado em 1955, tem agora um segundo pavimento. No local são realizados eventos como a Festa da Banana e Festivais da Sopa e do Caranguejo.

TERMINAL MARÍTIMO DE PASSAGEIROS

Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini (Concais S.A.) foi inaugurado em 23 de novembro de 1998, possui uma área operacional de 41.985,01m²  e, é o maior e mais moderno porto de passageiros da América Latina.

Localizado no Armazém 25 do Porto de Santos, é líder nacional em número de embarques e desembarques de passageiros em cruzeiros de cabotagem, ou seja, viagens realizadas entre os portos do Brasil.

MUSEU DO PORTO

Instalado em um casarão de estilo vitoriano de 1902, o museu foi inaugurado em 1º de setembro de 1989, com documentos, peças históricas, biblioteca e equipamentos utilizados na construção dos primeiros metros de cais. Telefones antigos, máquinas de escrever, aparelhos oftalmológicos e lanternas de navios também fazem parte do acervo. 

MUSEU DO MAR

Um mergulho pela história da fauna marítima, passando pelas espécies pré-históricas e chegando até os animais que vivem nos dias de hoje. Essa é a proposta do Museu do Mar, na Ponta da Praia, que desde 1984 reúne peças raras como animais taxidermizados e conservados em formol, contribuindo para o conhecimento em relação ao mar, parte importante da história de Santos.

PASSEIO DE ESCUNA

Os passeios de escuna pela Baía de Santos mostram uma vista privilegiada e curiosa da cidade. As paisagens são inesquecíveis: barcos de pesca, transatlânticos, navios de carga e a riqueza ambiental misturam-se com o pano de fundo formado por centenas de edifícios, entre eles vários patrimônios históricos e os famosos prédios tortos.

DECK DO PESCADOR

Com uma passarela de 75 metros de extensão, o Deck do Pescador em Santos além de uma área de pesca, proporciona aos seus frequentadores imagens maravilhosas, principalmente da entrada e da saída dos navios.

AQUÁRIO MUNICIPAL

O Aquário Municipal de Santos localiza-se no bairro da Ponta da Praia, na cidade de Santos, estado de São Paulo, Brasil. Está situado em uma área de dois mil metros quadrados, 32 tanques de água doce e salgada com mais de 200 espécies de animais.

A PINACOTECA BENEDICTO CALIXTO guarda documentos históricos, objetos pessoais e mais de 60 obras do artista. Também possui uma biblioteca com mais de 2.300 volumes, centenas de catálogos de exposição e revistas a disposição do público.

O casarão da Pinacoteca, construído em 1900, é considerao patrimônio histórico devido a sua arquitetura e a elegância de seus jardins. Há no terreno um bistrô charmoso e altamente concorrido.

ILHA DE CONVENIÊNCIA E AS PÉRGULAS DO BOQUEIRÃO

Na Ilha de Conveniência há um posto de infomações turísticas e sob as Pérgulas do Boqueirão acontece a  FeirArt, conhecida também como “Feirinha”, é considerada a primeira feira de rua do gênero do Brasil.

Com expositores de gastronomia, vestuário, moda, artesanato e pet, a Feira incentiva e valoriza a cultura local, por meio dos empreendedores que expõem os seus trabalhos.



PRAÇA DAS BANDEIRAS

A praça foi inaugurada em 1936 em homenagem aos feitos de Santos durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Nela, encontra-se a fonte luminosa 9 de Julho. Decorada com anjos e peixes, seus esguichos principais chegam a 12 metros de altura.

Atrás da fonte, as bandeiras dos estados brasileiros, permanentemente hasteadas. Outra atração do local é a exposição e visita a um antingo bonde, que na década de 60 era usado na cidade.

A praça situa-se no Gonzaga, importante região da cidade, em função das atrações que nela se concentram, como hotéis, restaurantes, bares, cinemas e shopping centers.

A Praça da Independência é conhecida como o Coração do Gonzaga. O nome Praça da Independência foi oficializado em 16 de fevereiro de 1921 e entrou em vigor em janeiro de 1922.

Na Praça da Independência situa-se o Monumento aos Andradas, uma homenagem aos irmãos José Bonifácio de Andrada e Silva, Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.

Hoje, a Praça da Independência é um dos principais pontos da cidade de Santos, concentrando manifestações populares e eventos, além do grande movimento devido ao comércio daquele bairro.

PRAÇA CIDADES IRMÃS

Praça inaugurada 26 de janeiro de 2004, homenageia o Embaixador Sérgio Vieira de Mello - representante especial da ONU no Iraque, morto em agosto de 2003, vítima de atentado terrorista ao escritório da organização em Bagdá. A praça simboliza os laços de irmandade que Santos mantém com 14 cidades em todo o mundo.

ORQUIDÁRIO MUNICIPAL

O parque zoobotânico abriga aproximadamente 450 animais de várias espécies, um importante centro de zoologia com hospital veterinário com todos os recursos necessários para atendimento dos animais, um auditório para cursos e palestras, um jardim sensorial onde se podem sentir os aromas e as texturas das mais variadas plantas, e um terrário.

MUSEU PELÉ 

O Museu Pelé é um museu na cidade de Santos, dedicado à carreira do ex-jogador Pelé. Foi inaugurado em 15 de junho de 2014, como parte dos eventos paralelos à Copa do Mundo FIFA de 2014.

Distribuídos em três andares dos antigos Casarões do Valongo, há um acervo que resgata parte da vida de Edson Arantes do Nascimento, antes de ser Pelé. Tem a chegada dele ao Peixe e toda a construção de uma carreira de glórias a partir daí.

MAUSOLÉU DO PELÉ

O mausoléu onde está o corpo de Pelé, no Memorial Necrópole Ecumênica, um cemitério vertical, em Santos. O monumento é revestido por placas douradas de alumínio e conta com quatro painéis. Dois deles exibem os gols de Pelé e os outros dois, a comemoração com o tradicional soco no ar do jogador. A visitação está restrita a 60 pessoas/dia.

QUEBRA-MAR - PARQUE ROBERTO MÁRIO SANTINI

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CALÇADÃO PONTA DA PRAIA

Uma faixa à beira com choperias, lanchonetes e um belo visual na entrada e saída de navios do porto de Santos.  No final do calçadão,

um Mercado de Peixes com camarões, lagosta, siri, bacalhau, polvo, ostras, vieira, vôngole, peixes das mais variadas espécies e grande variedade de frutos do mar.

Para completar um ‘açougue-restaurante de rua do mar’ no mezanino, com pratos criados por Dario Costa, vencedor em 2020 do reality show Mestre do Sabor, da TV Globo. 

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LAJE DE SANTOS

O Parque Estadual Marinho Laje de Santos foi criado em 1993, sendo único Parque Marinho do estado, e um dos principais pontos de mergulho e fotografia submarina do país. Seu objetivo é assegurar a proteção integral dos ecossistemas marinhos. Dista cerca de 22 milhas náuticas da costa e inclui a Laje de Santos, parcéis e os rochedos conhecidos como Calhaus, totalizando 5.000 ha de área preservada.

A Laje de Santos possui 33 m de altitude, 550 m de comprimento e 185 m de largura máxima. Seu formato que lembra uma baleia, praticamente não possui vegetação e abriga uma grande quantidade de aves marinhas, como: atobá marrom e trinta-réis, que utilizam o local como área de reprodução e descanso.

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BAIRROS DE SANTOS - INSULAR

BAIRROS DA ZONA DA ORLA (Ordem alfabética)

Referência em lazer e cultura, seu nome é uma alusão à igreja de Nossa Senhora Aparecida, situada na praça de mesmo nome. Conta com o colégio Jean Piaget SANTOS, o Praiamar Shopping, o Hipermercado Carrefour e o SESC, um grande complexo dedicado à educação e lazer.

Sua praia tem diversos empreendimentos de alto padrão e a tradicional Fonte do Sapo, adorada pelas crianças e ponto de encontro para patinar e andar de bicicleta. É o bairro mais populoso de Santos, apenas no Conjunto Habitacional Humberto de Alencar Castelo Branco, mais conhecido por BNH, moram 15.000 mil pessoas.

O Boqueirão é um bairro nobre tipicamente residencial e comercial, atraindo a atenção de quem deseja praticidade no dia a dia, podendo resolver a vida a pé. Conta com centros comerciais famosos, como o Super Centro Boqueirão, tradicionalíssimo e muito querido na cidade; a feirinha Hippie na orla, que atrai turistas; a Pinacoteca Benedito Calixto, um magnífico casarão tombado do período áureo do café, guardando o acervo do artista e promovendo atividades culturais variadas; os colégios Santa Cecília, Stella Maris e Objetivo, e as universidades UNISANTA, UNILUS e UNISANTOS. Hoje, os imóveis do bairro estão supervalorizados em razão do "boom" imobiliário na Baixada Santista..

Bairro nobre central da orla de Santos, é tradicionalmente residencial, com predominância de muitas casas e sobrados. Situado entre os canais 4 e 5, próximo ao Boqueirão, Aparecida e Macuco, seu maior símbolo é a Basílica Menor do Embaré, em homenagem a Santo Antônio, toda em estilo gótico e de rara beleza, atraindo a atenção de fiéis e turistas.

Na orla encontra-se o famoso CPE - Central de Paquera do Embaré. O CPE como é chamado pela população de Santos, é na verdade um conjunto de quiosques na beira da praia.Muito movimentado por seus deliciosos lanches abertos,o CPE fica aberto 24 horas por dia de segunda-feira a domingo.

Considerado o coração da cidade, o Gonzaga é um bairro nobre de Santos. Com os shoppings Miramar, Parque Balneário e Pátio Iporanga, hotéis e boulevards, é famoso por seu comércio pulsante e enorme oferta de lazer, com restaurantes famosos, tradicionais e fast-food, assim como a agitada vida noturna em seus bares. Seus símbolos são a Praça Independência e a Praça das Bandeiras, na orla que conta com o bonde, atraindo muito a atenção de turistas.

O José Menino é um dos bairros da orla de Santos. Tradicionalmente residencial e muito tranquilo, conta com o colégio Liceu Santista, e entre seus símbolos podemos destacar o Orquidário, um parque zoobotânico com mais de 22.000 m² de área que reúne exemplares da fauna e flora da Mata Atlântica. É muito procurado para caminhadas e um excelente passeio para as crianças, além da agradável sensação de estar em contato direto com a natureza. O Clube dos Ingleses nas proximidades é tradicional na sociedade santista, realizando diversos eventos culturais e sociais.

Com 42.766 m², o Parque Roberto Mário Santini ocupa a plataforma do emissário submarino e avança 400m mar adentro. É um espaço privilegiado de observação do mar e da orla, local perfeito para apreciar o pôr do sol.

Localizado entre os canais 1 e 2, é conhecido como um dos bairros mais charmosos de Santos. Como todos os bairros da orla, concentra novos empreendimentos nas ruas próximas à praia, reservando seu agradável interior para casas, sobrados e pequenos edifícios. Seu comércio é vibrante em suas ruas e avenidas principais, com lojas, empórios, bares e restaurantes, atraindo visitantes de dia e de noite. Conta com universidades, escolas tradicionais e a Paróquia Nossa Senhora da Pompéia, construída em 1920, de belíssima arquitetura e um dos símbolos do bairro.

Um dos mais belos, desejados e com história riquíssima, o bairro Ponta da Praia atrai a atenção de novos moradores por suas ruas tranquilas e atrações. O Aquário Municipal, o Museu de Pesca com sua belíssima arquitetura, os clubes tradicionais, o Museu do Mar, o Mercado de peixes e a faculdade ESAMC são algumas de suas maiores referências. O bairro concentra empreendimentos de alto padrão, mansões, sobrados e ruas arborizadas, além do colégio do Carmo, Objetivo e Universitas. Localizado nos canais 6 e 7, tem vista tanto do mar, quanto dos navios que cruzam o canal, permitindo observador os cruzeiros marítimos que passam pelo Porto.

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BAIRROS DA ZONA INTERMEDIÁRIA (Ordem alfabética)

A opção certa para quem busca por sossego e comodidade, é um bairro tradicionalmente residencial e familiar, com grande número de empórios, padarias e mercadinhos. Suas ruas tranquilas e arborizadas concentram muitas casas e edifícios. O acesso é tranquilo por diversas avenidas no seu entorno.

Bairro da região central de Santos, mescla regiões residenciais com comerciais. Abriga um dos melhores hospitais da cidade, o Hospital Conselheiro Nébias. Sua localização favorece o acesso a qualquer direção da cidade, em especial o Gonzaga, ganhando tempo e fazendo do bairro uma ótima opção para morar.

Antes de receber esta denominação, o local era conhecido como Pau Grande, por um conhecido tronco de figueira. Também anteriormente à construção de armazéns, o bairro era local de atração de pescadores por ter algumas prainhas.

Registrando intenso movimento de caminhões rumo ao maior porto da América Latina, a atividade econômica é diversificada, contando com terminais, escritórios, academia, oficinas mecânicas, lojas de autopeças e borracharias.

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Jabaquara é  bairro predominantemente residencial, mas abriga um dos maiores e mais antigos hospitais do país, a Santa Casa da Misericórdia de Santos, além de abrigar o Centro de Treinamento do Santos Futebol Clube e o estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista. O bairro já abrigou o Jabaquara Atlético Clube, que levou o nome do bairro em consequência de sua origem, embora a sede deste se situe hoje no bairro da Caneleira.

Parágrafo Novo

O bairro já foi um dos maiores de Santos, mas com o Plano Diretor de 2000 sua área passou por alteração. A população é de cerca de 21 mil habitantes em uma extensão compreendida pelas avenidas Afonso Pena, Siqueira Campos e Rodrigues Alves e as ruas João Alfredo, Xavier Pinheiro e Campos Melo.  O Macudo é considerado o Berço do Carnaval e do esporte. Ele abrigou escolas do samba como X-9, Império do Samba, Brasil e promoveu as famosas batalhas de confete do carnaval santista.

Tradicionalmente familiar, suas ruas são marcadas pela tranquilidade e predominância de casas, sobrados e edifícios com três andares, característicos de Santos. A paróquia São Judas Tadeu é uma de suas maiores referências, construída na década de 50. Nos últimos anos, toda essa tranquilidade despertou o interesse de investidores que iniciaram a construção de modernos condomínios com lazer, valorizando ainda mais o bairro. É no Marapé que fica o Memorial Ecumênico, o maior cemitério vertical da América Latina, onde recentemente foi enterrado Pelé.

Com aproximadamente um século de existência, é um dos bairros onde sobrados e casas ainda predominam a paisagem. Abriga o estádio do Santos Futebol Clube, que leva o nome do bairro. Conta com grandes hospitais, como a Beneficência Portuguesa, referência na cidade, importantes escolas, e a maior feira de Santos. É muito agradável passear por suas ruas tranquilas com casas de bela arquitetura. Seu comércio concentra-se nas avenidas e conta com boa variedade. Por causa do Santos FC e por causa do Pelé, dizem que a Vila Belmiro é a vila mais famosa do mundo.

Porto Ponta da Praia e Porto Macuco são bairros estritamente portuários.

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BAIRROS DA ZONA CENTRAL (Ordem alfabética)

Área central de Santos, compreendendo as ruas Mansueto Pierotti (ex-Caiubi), Marquês de Herval, Alexandre de Gusmão, Senador Cristiano Ottoni, Visconde de São Leopoldo e algumas outras antes pertencentes ao bairro Valongo, entre a Rua São Bento e o início do bairro Saboó, incluindo os sopés dos morros São Bento, Pacheco e Penha.

Remonta à época em que os imigrantes japoneses, instalados em chácaras, produziam frutas, legumes e verduras e, por terem olhos rasgados, foram confundidos com os chineses.

No início do século 20, com o crescimento da Cidade, o bairro, também com imigrantes portugueses e espanhóis, sofreu um esvaziamento com as famílias se mudando para outros locais. Em 2011, voltou a ser denominado e registrado como Bairro Chinês.

O Centro é o primeiro bairro de Santos. Foi na região do Outeiro de Santa Catarina que o português Braz Cubas construiu, com outros colonos, o Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos, em 1543, considerado o primeiro do Brasil, além de capela e as primeiras casas. A partir do Centro, a Cidade foi crescendo e se expandindo em direção aos demais bairros e à orla.

Concentra as principais construções históricas como o próprio Outeiro de Santa Catarina, reconhecido como marco inicial do povoamento santista, Cadeia Velha, Alfândega, Palácio José Bonifácio (Paço Municipal), Catedral de Santos, teatros Coliseu e Guarany, Bolsa Oficial do Café, Casa do Trem Bélico, Casa da Frontaria Azulejada, Pantheon dos Andradas, Associação Comercial de Santos e outras relíquias da arquitetura, que fazem do bairro local obrigatório em qualquer roteiro turístico.

É contemplado pela linha turística do bonde e, nos últimos anos, virou cenário para a indústria audiovisual nacional e internacional.

Outerinhos é um bairro portuário onde se localiza o Terminal de Passageiros do Porto de Santos.

No passado, abrigou em seus casarões seculares a elite santista. A partir da década de 1940, a população foi deixando a área para migrar para a faixa da orla e adjacências.

Um dos patrimônios do bairro é o Cemitério do Paquetá, de 1854, onde estão sepultadas grandes figuras santistas como os poetas Vicente de Carvalho e Martins Fontes, o pintor Benedicto Calixto e o ex-governador de São Paulo, Mário Covas.

Parágrafo Novo

PORTO PAQUETÁ e PORTO VALONGO, são dois bairros portuários.

O Valongo é um dos bairros mais antigos da Cidade, ao lado do Centro Histórico. A origem do nome vem do caminho que vai ao longo do mar, devido à localização próxima ao estuário.

Região turística dotada de importantes patrimônios históricos e culturais como Museu Pelé, Estação do Valongo (antiga estação ferroviária Santos-Jundiaí) e Santuário Santo Antônio do Valongo, fundado em 1640, todos situados no Largo Marquês de Monte Alegre. Seus atrativos são contemplados pela Linha Turística do Bonde, que tem parada na estação. No passado, seus moradores eram chamados de valongueiros. Hoje eles são apenas 251 moradores no local.

A Vila Matias é próximo do centro, mas ainda em uma área residencial. Mas não é totalmente residencial, tem muito comércio e uma gama de universidades no local, há portanto um mescla de moradores, trabalhadores e estudantes.

O bairro também conta com o Teatro Municipal de Santos e a Arena Santos (arena multi-esportiva)

A localidade no início no século junto com o centro, formavam os bairros nobres da cidade, tendo grandes investimentos de café; também possui uma área portuária caracterizado por frotas de navios transportadores de bens primários.

Só que a Vila Nova não se manteve opulenta e colorida porque a expansão comercial e do porto e as facilidades de comunicação com a praia acabaram gerando um novo conceito de "morar bem": os mais abastados se foram para a porção meridional da ilha.

Uma grande personalidade do bairro foi Martins Fontes, que morou numa casa de esquina com as ruas da Constituição e a 7 de Setembro; possuia um tradicional colégio da cidade, o Colégio Marista de Santos. Em 2009 o colégio foi municipalizado.

O antigo mercado municipal e o terminal de catraia que faz a travessia Santos/Vicente de Carvalho também está localizado no bairro.

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BAIRROS NA ZONA DOS MORROS (Ordem alfabética)

localizado ao lado da descida do Morro da Nova Cintra, sentido zona noroeste, é um morro com muito verde e poucos moradores, além é óbvio de uma linda cachoeira.

Fica situado numa faixa quase toda de vegetação na fronteira com o Morro Santa Maria, ao alto. Possui ligação, ainda, com os morros Nova Cintra e Cachoeira, além de, como indica o nome, com o bairro Caneleira. Segundo o Censo de 2010, um total de 1.118 pessoas morava no local.

Parágrafo Novo

Morro contigúo ao Bairro Chico Paula.

Morro do Embaré é um pico. Morro do Embaré está situada perto do subúrbio Vila São Jorge e Morro José Menino.

Localizado próximo à Nova Cintra, o Morro do Jabaquara tem o mesmo nome do bairro, na parte plana, que ficou conhecido pelo quilombo Canaã dos Cativos, criado, em 1880, por Quintino de Lacerda, o segundo maior do País. O nome Jabaquara foi incorporado fazendo relação com as palavras Jaba (fujão) e Quara (paradeiro/refúgio).

Parágrafo Novo

Ocupado desde o final dos anos 20, o morro fica em cima do túnel Rubens Ferreira Martins, local de intensa movimentação de veículos. O nome Fontana é atribuído ao comerciante Benjamin Fontana, de origem italiana, que adquiriu terras no morro e em seus arredores, instalando ali sua residência e mantendo negócios em várias partes da Cidade.

Parágrafo Novo

Localizado na divisa de Santos e São Vicente, o Morro do José Menino, também chamado de Itararé ou Voturuá, proporciona uma bela vista das cidades de Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande e Cubatão.

Pode-se chegar lá pegando o Teleférico que parte da praia de Itararé em São Vicente ou de carro. No topo do morro há uma rampa de voo livre onde é possível realizar o salto duplo com um instrutor. Nos finais de semana, o céu da baixada é tomado pelas cores dos paragliders e asa deltas.

Próximo à Nova Cintra e ao Morro Santa Terezinha, o Morro do Marapé está localizado no final da Rua Dr. Carvalho de Mendonça, no bairro de mesmo nome.

A denominação é evolução de Perapé, da língua Tupi (em seguida virou Parapé como figura em escrituras antigas e depois Marapé), sendo Pera (mar) e Pé (caminho), significando Caminho do Mar. O bairro e o morro foram denominados em alusão ao primeiro caminho dos indígenas, o único existente em séculos, que ligava o que hoje é o Centro Histórico à praia.

É o morro mais alto de Santos. No Monte Serrat há um bondinho que usa o sistema funicular, isto é, enquanto um sobe o outro desce. O acesso pode ser feito também através de uma escadaria com 402 degraus, que possui 14 nichos com representação da Via Sacra. 

No século XIX existia um cassino localizado no Monte Serrat que foi desativado. O morro levou este nome pois, um dia, Santos teria sido atacado por saqueadores e muitas pessoas subiram ao morro e rezaram à Virgem de Monserrat, para que os salvasse. A Virgem teria feito pedras caírem em cima dos saqueadores. Hoje, a Virgem de Monserrat é a padroeira de Santos

O bairro, que teria recebido seu nome em homenagem à cidade de Sintra, em Portugal devido à semelhança topográfica entre os dois locais, tem uma população de cerca de 7000 pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Conta com uma atração turística, a Lagoa da Saudade, para onde a prefeitura local trouxe uma grande população de carpas e construiu decks para a população.

Começando a ser ocupado nos anos 1920 por imigrantes portugueses, o Morro do Pacheco garantiu por muitos anos aos então moradores uma vista privilegiada para o crescimento da Região Central da Cidade no início do século 20. Pouco depois, chegaram os migrantes nordestinos.

Originalmente a área recebia a denominação de Chácara do Barreiro, mas com o tempo incorporou o sobrenome Pacheco de um cidadão português que comprou significativa quantidade de terras em leilões públicos no local. A presença lusitana marcou muitas festas típicas, lendas e a cultura local.

O morro tem um portal de entrada em forma de arco, uma referência para seus cerca de 1,8 mil moradores, assim como as escadarias, distribuídas em 514 degraus, que já foram palco de tradicional prova de Downhill Urbano.

Localizado entre os morros do Saboó e do Pacheco, em frente ao Cemitério da Filosofia, o Morro da Penha é dotado de histórias e momentos de fé e união pelos moradores que, atualmente, são mais de 2 mil. A denominação partiu de uma específica distinção que o Morro da Penha tinha das outras elevações: uma rocha saliente, rala de vegetação.

O surgimento do morro teve início no século 18 - mais precisamente em 1810 -, quando o antigo Sítio da Penha, lugar que deu mais força ao nome, foi doado por Ana Maria das Neves, esposa de José Honório Bueno, fundador do bairro José Menino, para sua filha Ana Cardoso de Menezes.

Mais tarde, o sítio foi passado para o Capitão Antônio Martins dos Santos, antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santos. Foi então que o local começou a ser povoado por imigrantes portugueses e, mais tarde, por migrantes nordestinos.

Parágrafo Novo

Morro contíguo ao bairro de mesmo nome.

Com cerca de 1,6 mil habitantes, o Morro Santa Maria tem como principais características a tranqüilidade e uma vista privilegiada da Cidade. Porém, os moradores ainda aguardam benfeitorias por parte do Poder Público, como a construção de um espaço de lazer e de uma área de convivência para jovens e adultos. Boa parte das ocupações do Morro Santa Maria começou a se consolidar nas últimas três décadas e seus moradores ainda lutam pela regularização de suas propriedades.

Localizado no alto do morro, é um condomínio privado que teve suas origens ainda na década de 60. Com o tempo, porém, foi ganhando ares de bairro. Cercado de Mata Atlântica e com o sossego dos poucos carros nas ruas, lembra uma cidade do interior, com o privilégio de ter uma das mais belas vistas do mar e de outros pontos de Santos. É considerado o bairro mais rico de Santos, com mansões nababescas avaliadas em muitos milhões de reais. VEJA UM EXEMPLO

Um dos morros mais antigos e tradicionais de Santos. Em 1532/1533, chamava-se “Morro do Desterro” ou “Nossa Senhora do Desterro”, dada pelo seu primeiro povoador, o Mestre Bartolomeu Fernandes, ferreiro de Martim Afonso.

Entre os primeiros moradores havia portugueses, espanhóis e italianos, além de numerosas famílias vindas da Ilha da Madeira, responsáveis por implantar escadas, ruas calcetadas e os caminhos de acesso ao local, como o Caminho do Ferramenta, Caminho do Paulino, Caminho da Vicença, Caminho da Graxa e Caminho do Leonardo, nos quais passavam trabalhadores carregando móveis, madeira e panelas.

Hoje, o local já abriga mais de 8 mil habitantes; no sopé do morro encontra-se o  Museu Sacra de Santos, no sopé do morro, construído no antigo Mosteiro de São Bento, com mais de 600 peças religiosas.

A exatos 184,7 metros acima do nível do mar, a Vila Progresso existe há mais de 50 anos. O ar interiorano  e os ventos mais frescos fazem parte do cotidiano daqueles que desafiaram as leis da natureza e decidiram habitar o ponto mais alto do Morro da Nova Cintra.

Movidos por um desastre natural, os primeiros moradores do bairro chegaram em 1966, após um deslizamento no Morro do Jabaquara, que exigiu a procura por um novo local para chamar de ‘lar’. Descendentes de portugueses que já habitavam outras partes do morro e imigrantes nordestinos que buscavam uma condição de vida melhor se juntaram e ergueram, então, o povoado que apelidaram de Vila Progresso, em referência à união dos povos em mutirões que visavam o crescimento do bairro. 

Antes ocupado apenas por bananais e vegetação típica da Mata Atlântica, o bairro possui, hoje, cerca de 470 imóveis residenciais, onde vivem aproximadamente quatro mil pessoas, muitos se reúnen na Praça do Céu agraciando os olhos com uma vista privilegiada do pôr do sol e do vai e vem de navios no Porto de Santos.

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BAIRROS DA ZONA NOROESTE

A Alemoa é um dos bairros mais antigos de Santos. Localizado na Zona Noroeste, mescla áreas residenciais e empresas que prestam serviço no Porto. Isso permite aos cerca de 10 mil moradores uma certa proximidade com o trabalho

A origem de seu nome é uma referência ao solo da região, uma areia de cor muito clara. O início da ocupação se deu na década de 1950 de maneira desorganizada, resultando em ruas tortuosas e estreitas, exigindo esforços da prefeitura para urbanizá-la de uma maneira mais moderna e habitável.  O Cemitério Areia Branca é o principal ponto de referência do bairro, pois, ocupa quase 10% do território do bairro.  É o maior cemitério da cidade com 50 mil metros quadrados e  abriga 16.686 sepulturas e 13.330 ossuários.

O Bom Retiro começou a ser ocupado na década de 1940, quando teve sua área loteada. Formou-se aí um bairro com terrenos grandes e quadras pequenas. Conta a história que os lotes foram comercializados pela Imobiliária Bom Retiro, dando origem ao nome. O local permanece essencialmente residencial até os dias de hoje.

São cerca de 9,2 mil habitantes que podem aproveitar atrações como o Jardim Botânico Chico Mendes, com 90 mil metros quadrados de espaço verde. Possui acervo vivo de mais de 300 espécies vegetais catalogadas, divididas em 20 coleções botânicas, como espécies da Amazônia, da Mata Atlântica, árvores de madeira-de-lei e espécies em extinção.

Com o nome de uma árvore de cascas perfumadas (canela), que servia de ponto de referência na região, o bairro Caneleira não estava na lista dos locais mais procurados em seu surgimento, na década de 1950. Havia muita vegetação cortada por braços de rio e área de mangue. No entanto, seus primeiros moradores acreditaram em seu potencial e ali construíram as primeiras casas.

Em 1967, o clube Jabaquara comprou um terreno no bairro, tomando para si praticamente metade da área do bairro, transformando-a em sua nova sede e posteriormente construindo seu estádio. Hoje a região, de quase três mil habitantes, é quase totalmente residencial, com ares de interior.

Chico de Paula abrange, em sua extensão, o trecho inicial da Rodovia Anchieta, dando acesso à área central e caminho para a zona leste do município, rodovia a qual comporta o trânsito para Cubatão, São Bernardo do Campo, Diadema e São Paulo. 

Sua denominação é uma homenagem ao engenheiro Francisco de Paula Ribeiro, eleito vereador em 1883, que foi diretor da antiga Companhia Docas de Santos e acompanhou a construção do serviço de saneamento do cais, diminuindo as doenças endêmicas.   

O morro encravado no Bom Retiro chegou a ser conhecido como Morro das Palmeiras ou Morro da Boa Vista, porém um dos primeiros moradores do local, um português fugido da guerra, se fixou no local. Zé do Ilhéu, que plantou cana, montou um alambique, fabricando pingas que o tornaram muito conhecido, acabou batizando a área. Ele morou ali por mais de 30 anos, porém, no final dos anos 50, teve que deixar o morro, expulso pelos proprietários que tinham outros planos para os terrenos. A partir de então, o local foi ganhando as características de um bairro.

Em 1965, na tentativa de desfavelizar a região ao lado, a Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab) decidiu construir um conjunto habitacional no então Jardim Castelo.

Após a inauguração do Conjunto Habitacional General Dale Coutinho, iniciaram-se os problemas. Apenas uma pequena parte dos moradores aceitou sair de onde estava para povoar as novas moradias, forçando a companhia a abrir as vendas das moradias populares a qualquer um.

Superados os primeiros percalços, a partir de 1967 a região começou a ganhar seus primeiros mercadinhos e bares, passando assim a se desenvolver e, apesar das poucas ruas asfaltadas e a região de mangue ali presente, sua população começou a tomar gosto pelo local. Hoje conta com 11.260 moradores.

O bairro tem sua entrada na Avenida Marginal da Via Anchieta e é margeado, na parte de trás, pelo Rio São Jorge. O nome tem como origem uma homenagem prestada por seus loteadores, os irmãos Varella, a seu pai, o português Manoel de Souza Varella. A área é uma das mais afastadas dentre as que compõe a parte insular no município. É banhado pelos rio Bugres e o rio Casqueiro, na divisa de Santos, Cubatão e São Vicente.

O Jardim Piratininga fica localizado entre o bairro da Alemoa e a Via Anchieta, já na divisa com Cubatão. Entre os caminhões que vão e vem e a grandiosidade do distrito industrial, o Jardim Piratininga, com seus cerca de 1500 habitantes, ainda conserva uma vida pacata de interior. O bairro foi fundado em 1969 com a construção de 90 casas. Nos anos 70 o BNH ergueu no local mais 160 moradias que existem ainda hoje porém remodeladas e reformadas.

Porto Alemoa e Porto Saboó são dois bairros estritamente portuários.

O Rádio Clube recebeu este nome devido à instalação da antena de transmissão da Rádio Clube de Santos, a primeira emissora da cidade.

Sua ocupação se deu em 1950 onde se fixaram migrantes nordestinos que vieram trabalhar na refinaria Presidente Bernardes e no Porto de Santos.

Conta com uma população aproximada de 26 mil habitantes, sendo o mais populoso da Zona Noroeste e um dos mais populosos bairros da cidade. Caracteriza-se como um bairro residencial, reunindo diversos conjuntos habitacionais como a Vila Pelé e Vila Telma.

Abriga também parte do Dique da Vila Gilda, Caminhos São José e São Sebastião, áreas carentes da cidade. Tem como principais referências a Rua Vereador Álvaro Guimarães, importante via e pólo comercial, e a Praça Doutor Jerônimo La Terza.

Saboó é um bairro localizado em parte na zona central e em parte na zona noroeste do município de Santos. Grande parte da população do bairro reside no conjunto habitacional Athié Jorge Coury, um dos maiores da Região Metropolitana da Baixada. Também fica no bairro o Cemitério da Filosofia, o segundo maior de Santos.

Santa Maria é um bairro localizado na zona noroeste da cidade de Santos. Surgiu na década de 40 em meio a um antigo e grande manguezal, onde encontra-se resquícios até hoje às margens do Rio São Jorge. Um dos maiores pontos de referência é o Jardim Botânico Chico Mendes, mais conhecido como Horto de Santos.

O nome surgiu de um núcleo de moradores de um loteamento, localizado em área que antes pertencia ao Chico de Paula. A Vila Haddad ganhou status de bairro a partir de 2005. Apesar da pequena extensão territorial, é um importante ponto de interligação viária e de logística da Zona Noroeste, no perímetro situado entre a Via Anchieta, a Avenida Nossa Senhora de Fátima e a Rua Ana Santos. Até por essas características, ali estão sediados transportadoras de cargas e contêineres, supermercados atacadistas e pátios de empresas. Suas vias formam um arco de acesso tanto ao centro santista quanto para quem vem da Capital em direção à Baixada Santista.

Essencialmente residencial e tranqüilo, o bairro São Jorge se diferencia dos demais pela sua história e por algumas características, que o tornam especial para seus 7.392 moradores.

Sua origem é marcada pelo loteamento das terras de Otávio Ribeiro de Araújo, em 1952. O nome é herança do Rio São Jorge, importante curso d'água que serviu para Martim Afonso de Souza, no século XVI, transportar por barcaças até o Porto, o açúcar produzido no Engenho São Jorge dos Erasmos. Atualmente, o rio está completamente desfigurado

CIDADES DA BAIXADA SANTISTA - Ordem alfabética

Bertioga está localizada no início do badalado Litoral Norte de São Paulo. Dispõe de boa infraestrutura de restaurantes, hospedagens e oferece atrativos, que vão muito além de suas praias. Seus limites são: Mogi das Cruzes, Biritiba-Mirim e Salesópolis a norte, São Sebastião a leste, o Oceano Atlântico a sul com o Guarujá  e Santos a oeste.

Bertioga é um dos quinze municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

Bertioga possui 33 km de praias próprias para o banho, que oferecem momentos de lazer e a prática de diversos esportes, já que possui excelente condições de balneabilidade. As praias se dividem em Enseada, São Lourenço, Itaguaré, Guaratuba e Boraceia.

Na praia de São Lourenço de Bertioga, se destaca a Riviera de São Lourenço. Um condomínio aberto que chama atenção pela organização e seus serviços. Possui uma ótima estrutura com agências bancárias, supermercados, farmácias, restaurantes, bares, lojas e boates e até shopping.



A população aferida pelo IBGE no censo de 2010 era de 47 645 habitantes. A população estimada pelo IBGE em 2017 era de 59 297. A área do município é de 491,546 km², o que resulta numa densidade demográfica de 97,21 hab./km².

Nos primórdios do século XVIII, com o uso do óleo de baleia para iluminação pública e particular, Bertioga passou a ter grande importância, graças à criação da Armação das Baleias, para a pesca da baleia, e onde foram construídos grandes tanques para depósito de óleo desses animais. Assim, durante certo tempo, o azeite de Bertioga contribuiu para a iluminação de Santos, São Vicente, São Paulo, São Sebastião e, em parte, também do Rio de Janeiro.

Durante muito tempo, Bertioga conservou-se como um núcleo de pescadores, com cerca de duas dúzias de casas defronte do porto da barca e três pequenas casas de comércio.

Somente na década de 1940 que o pequeno núcleo de pescadores começou a despertar para sua grande função: a de Estância Balneária.

Com a melhoria das vias de acesso e com a construção de estradas e cobertura de asfalto da estrada que corta o Guarujá em direção ao ferryboat que liga a Ilha de Santo Amaro a Bertioga, iniciou-se uma grande expansão urbana da vila.

Nesta época, em 1944, Bertioga (e toda extensão territorial norte) foi transformada oficialmente em distrito de Santos. Após dois movimentos pró-emancipação, um em 1958 e outro em 1979, Bertioga finalmente conquistou sua autonomia no dia 19 de maio de 1991, separando-se de Santos.



Cercado pela natureza, o Canal de Bertioga tem cerca de 30 km, começando no Guarujá e desaguando na cidade de Bertioga – ele que é responsável por separar o Guarujá do continente, formando a Ilha de Santo Amaro. 

Do canal saem vários passeios de canoa e de escuna para você apreciar a paisagem da natureza ao redor.Também dá para avistar alguns pontos turísticos importantes da cidade, como o Forte São João, as marinas, manguezais, a foz do Rio Itapanhaú e a balsa que faz a travessia Bertioga-Guarujá.

FORTE SÃO JOÃO

O Forte de São João foi a primeira fortaleza a ser construída no Brasil, a mando do colonizador Martin Afonso de Souza, em 1560. 

Durante muitos anos, o Forte protegeu o acesso ao Rio Bertioga, e em 1940, quase 400 anos após sua construção, o Forte foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, sendo restaurado em 1945.

PARQUE TUPININQUINS

Construído no entorno do Forte de São João, o Parque dos Tupiniquins era o local onde desembarcaram os primeiros colonizadores da região. De grande importância histórica, o parque também foi palco das batalhas entre os portugueses e indígenas, e por isso leva esse nome, homenageando os índios guaranis.



Cubatão é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana da Baixada Santista, microrregião de Santos. A cidade ocupa 142,879 km² de área e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 132 521 habitantes.

Faz divisa com os municípios de Santo André, ao norte, Santos, ao leste, a Baía de Santos, ao sul, São Vicente, a sudoeste e São Bernardo do Campo, a noroeste e é o único município da Baixada Santista que não é litorâneo.



Com um grande parque industrial, Cubatão enfrentou no passado a ameaça constante da poluição. Na década de 1980, foi considerada pela ONU como a cidade mais poluída do mundo. Contudo, com a união de indústrias, comunidade e governo, a cidade conseguiu controlar 98% do nível de poluentes no ar. Por isso, em 1992 recebeu da ONU o título de "Cidade-símbolo da Recuperação Ambiental".



A Lei 1 871, de 26 de setembro de 1922, criou o Distrito de Paz de Cubatão, que permaneceu como um bairro de Santos. Com o desenvolvimento da região, foi construída, em 1947, a Via Anchieta, chamada de "orgulho da engenharia rodoviária nacional", a mais moderna das rodovias brasileiras na época; com o crescimento, o fortalecimento comercial e industrial, o bairro começou a perder suas características agrícolas e começou a sonhar com o futuro.



Organizou-se, em 1948, um grupo de trabalho para lutar pela elevação de Cubatão à categoria de município. O grupo passou à história da cidade como "Os Emancipadores", realizando, em 17 de outubro, um plebiscito, que culminou com a vitória pró-desmembramento. A emancipação política e autonomia de Cubatão aconteceria em 9 de abril de 1949.

A partir da emancipação, a política da cidade se complicou. Diversas correntes, muitas delas de segregação dos migrantes nordestinos que vêm para Cubatão, se encontram no seio da política municipal. Não raro, há embates físicos entre políticos e correligionários.

Em 1982, foi nomeado o advogado José Osvaldo Passarelli como Interventor. Nesta fase, a industrialização começa a cobrar seu alto preço ambiental: Cubatão tem uma degeneração violenta e começa o mito do "Vale da Morte"; com o incêndio da Vila Socó, em fevereiro de 1984, a tragédia ganha contornos nacionais e mundiais, pois a explosão dos dutos da Petrobrás, sobre os quais se erguia uma favela que foi pulverizada, pôs a nu os problemas advindos de políticas energéticas não planejadas e de erros. Uma tragédia incontável, pois nem a Prefeitura, nem o Governo Estadual nem a Petrobrás conseguiram precisar o número de mortos

Na sequência, vem o desastre da Vila Parisi: encravada num polígono entre várias indústrias, nos fundos da Aciaria da Companhia Siderúrgica Paulista, a favela da Vila Parisi é um exemplo mundial de descaso e humilhação com o ser humano. O clamor mundial começa com as doenças intimamente ligadas à miséria, a pobreza, a falta de saneamento básico, a poluição. Ocorrem as primeiras mortes neonatais por anencefalia, casos até hoje mal explicados.

A tragédia da Vila Parisi força a Prefeitura a tomar uma atitude, e Passarelli transfere a população para um bairro planejado e construído às margens da interligação Anchieta-Imigrantes, o Bolsão 8 que, em sintonia com a eleição de Tancredo Neves, é batizado Jardim Nova República.



Desde 1985, a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo vêm trabalhando num projeto de preservação ambiental, juntamente com a Organização das Nações Unidas. Cubatão se torna, na década de 1990, "exemplo mundial de recuperação ambiental", com a volta de um símbolo de sua fauna, o guará-vermelho. Em 1993, o Ministério Público ordena o fechamento da fábrica da Rhodia (do grupo francês Rhone-Poulauc), em vista dos "lixões" tóxicos escavados em Cubatão, São Vicente e Itanhaém.



Turismo em Cubatão

Parque Ecológico do Perequê

Natureza, piscinas naturais e cachoeiras, assim é o Parque Ecológico do Perequê. Contando com 168 hectares, o Parque oferece espaços para caminhada, piquenique e áreas para a prática de ecoturismo. Para ter acesso às piscinas naturais e cachoeiras é necessário fazer uma trilha de, aproximadamente, 8 km em um terreno com rochas, subidas, raízes e pedras escorregadias, um trajeto perfeito para os amantes de aventuras.

Aproveite também para se deslumbrar com a Cachoeira Véu da Noiva, que possui quedas d’água com 80 metros de altura. O acesso para chegar ao Parque é por meio de uma estrada marginal, que fica na altura do km 4, da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, no sentido Cubatão-Guarujá.

Caminhada Estrada Velha de Santos

Nessa caminhada de nove quilômetros, os visitantes terão a oportunidade de conhecer os prédios históricos, a exuberância da Mata Atlântica e é claro, descobrir um pouco da história do lugar. Você também passará pela Calçada do Lorena, reconhecida como o primeiro caminho pavimentado com rochas, unindo o planalto ao litoral e pelo conjunto de oito monumentos históricos construídos no ano de 1922, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil. Não deixe de contemplar a bela paisagem ao longo da caminhada.



Parque Anilinas



Situado na região central de Cubatão, o Parque tem 54 mil metros quadrados. Atualmente, chamado de Novo Anilinas, também já foi denominado Cidade da Criança e Parque Anilinas. Além de possuir estrutura para prática de arvorismo e tirolesa, o Parque oferece aos visitantes quadras esportivas multiuso, áreas de convivência, pista de caminhada, jardins, mesas de tênis de mesa, playground e uma das maiores pistas de skate do Brasil. O local também conta com dois cinemas, espaço cultural, oito salas de arte, teleférico e um imenso espelho de água.

Parque Ecológico Cotia-Pará

Localizado a apenas 2 km de Cubatão, o Parque é considerado um dos locais mais charmosos da cidade. O lugar possui mini zoológico, viveiros de pássaros, mais de 1.000.000 de m² de manguezais, onde existe um sítio ecológico – o Morro Piaçaguera, coberto pela mata atlântica e a restinga.

Além dessas atrações, você encontrará lagos artificiais, viveiro de mudas, mirante com a estátua do cristo redentor e áreas de esporte e lazer, equipadas com quiosques e churrasqueiras. Vale complementar que o Parque também possui o Centro de Pesquisa e Triagem de Animais Silvestres, em que recebe animais de várias cidades da região para tratamento e recuperação.

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A população, segundo a estimativa para 1º de julho de 2015, era de 311 230 habitantes, sendo a terceira mais populosa do litoral paulista, ficando atrás apenas de São Vicente e Santos.

Possui uma área de 142,9 km², o que resulta numa densidade demográfica de 2 034 hab/km². Geograficamente, situa-se na Ilha de Santo Amaro, terceira maior ilha do litoral paulista. 



O município é formado pela sede e pelo distrito de Vicente de Carvalho.

Guarujá é conhecida como a “Pérola do Atlântico”, devido às suas belas praias e belezas naturais. São 22 km de litoral, com 27 praias, em geral, com águas limpas. Algumas são bastante urbanizadas como Enseada e Pitangueiras, e outras selvagens, acessíveis apenas por trilhas ou barco.

Guarujá é um dos quinze municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual.

Durante toda a fase colonial e imperial, a ilha não atrai atenção, sendo povoada apenas por colonos pontuais e por pequenos sítios destinados a esconder escravos contrabandeados da África.

No fim do século XIX, o surgimento do turismo, o desenvolvimento da economia paulista e a existência de um acesso ferroviário rápido e fácil entre o litoral e o Planalto Paulista, provocam um novo interesse pela ilha de Santo Amaro.

Morro do Maluf

Em 1892, surge a Companhia Prado Chaves, que tem por finalidade a criação de uma vila balneária na praia de Pitangueiras e a exploração do turismo na ilha. Para a vila, são encomendadas 46 casas de madeira nos Estados Unidos e um hotel de luxo, contando inclusive com um cassino.

O hotel, batizado de La Plage, foi também construído com a mesma madeira com que foram feitas as casas.  O empreendimento é inaugurado em 2 de setembro de 1893 e torna-se reduto da classe alta paulistana durante o verão, inclusive com a presença do presidente do Estado e de seus secretários. Esta data é também considerada a de fundação do município, quando Guarujá foi promovido a Vila Balneária.



O hotel La Plage foi destruído por incendio em dezembro de 1897. Recosnstruído em alvenaria por 02 vezes, perdurou até 1959, quando foi demolido de vez.

Em 1992 é inaugurado no mesmo lugar o Shopping La Plage, considerado um dos principais centros de comprasde Guarujá. 

Em 1947 as prefeituras sanitárias são extintas e Guarujá torna-se município de pleno direito. O fim dos jogos de azar no governo de Eurico Gaspar Dutra e a construção da via Anchieta, ligando a Baixada Santista a São Paulo, modificam a ocupação da ilha.

A antiga vila balneária se adensa com a chegada de maiores quantidades de turistas e novos moradores. Edifícios começam a surgir na orla de Pitangueiras e Astúrias e praias até então desertas, como Enseada, Pernambuco e a própria Perequê começam a ser visitadas.

Paralelamente, migrantes nordestinos vão para a ilha à procura de emprego, fixando-se na região do velho forte de Itapema, dando origem ao distrito de Vicente de Carvalho. Hoje um bairro residencial e com um comércio pujante na sua avenida principal.



Entre as décadas de 1970 e 1980, Guarujá cresce descontroladamente. Toda a orla da cidade entre as praias do Tombo e Pernambuco é ocupada por diversos loteamentos e edifícios, sem a necessária contrapartida de infraestrutura.

O milagre econômico dos anos 1970,  provocam a explosão do turismo e da migração para a ilha. A qualidade ambiental vai caindo, com a poluição das águas e a ocupação de áreas sensíveis como morros e mangues. O número cada vez maior de turistas, moradores e migrantes sobrecarrega Guarujá.

A situação se torna crítica no final da década de 1980 e início de 1990, quando milhões de turistas visitam a ilha todos os verões, provocando o colapso da infraestrutura, com cortes de eletricidade, falta de água e poluição das praias.



Extensas áreas do município são ocupadas por favelas, habitadas pelos migrantes em busca de novas oportunidades e a criminalidade toma corpo. O cenário caótico leva a uma profunda crise no turismo e na economia de Guarujá, que perde turistas e investimentos para o Litoral Norte e até mesmo para outras cidades da Baixada Santista.

A segunda metade da década de 1990 vê uma recuperação progressiva do balneário, com investimentos em saneamento, habitação, infraestrutura e até mesmo efeitos benéficos da divisão do total de turistas com outras regiões, reduzindo a sobrecarga na cidade. Paulatinamente, Guarujá começa a receber novos investimentos e a desenvolver o turismo de negócios e a prestação de serviços, visando a expandir sua base econômica e se tornar menos dependente do turismo sazonal.

Igreja Matriz de Guarujá.

TURISMO NO GUARUJÁ

FORTE DOS ANDRADAS

Localizado ao sul da ilha de Santo Amaro, entre os bairros do Tombo e Jardim Guaiúba, o Forte dos Andradas é um complexo bélico que pertence a uma extensa área de preservação ambiental da Mata Atlântica e pode se visitado em passeios monitorados. A construção do forte foi concluída em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial e conta com uma arquitetura militar e galerias encravadas nas rochas do morro, com o objetivo de esconder as instalações dos canhões usados para defender o porto de Santos de invasões piratas.

Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande

Localizada entre as Praias do Góes e Praia de Santa Cruz dos Navegantes, às margens do estuário santista, a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande é um monumento histórico-militar construído no século XVI.

A fortaleza serviu durante o século XVII como presídio político, sendo restaurada pela primeira vez em 1885. O acesso à fortaleza é feito por trilha própria, no bairro de Santa Cruz dos Navegantes, ou por embarcações vindas da Ponte dos Práticos em Santos.

Forte do Itapema

É uma das edificações mais antigas do Brasil localizada próximo à estação das barcas no distrito de Vicente de Carvalho. Foi erguido sobre as rochas, com o objetivo de defender o Porto da Vila de Santos, construído com blocos grandes de pedras únicas com mistura de óleo de baleia e cal de sambaqui.

Estima-se que já existia na metade do século XVI. Em 1908 foi construído um posto de fiscalização, com torre dotada de holofotes para melhor iluminação do estuário e combate ao contrabando.

ACQUA MUNDO

O Acqua Mundo conta com 49 áreas que representam diferentes habitats marinhos e terrestres e é um bom programa para crianças. O espaço ainda oferece lanchonete, área infantil e loja temática. Uma figura enorme de um polvo laranja indica que você chegou ao lugar, que tem mais de 5 mil m².

Há cerca de 170 espécies de animais no aquário, e não estamos falando só de peixes: você também encontra aves, mamíferos e invertebrados.  Uma dica para as pessoas mais corajosas é fazer o mergulho interativo com raias e tubarões.



MIRANTE DAS GALHETAS

O Mirante das Galhetas, localizado entre as praias do Tombo e de Astúrias.

Instalação inédita na cidade, o novo mirante fica instalado no alto do Morro da Caixa D’Água e conta com uma plataforma de piso de vidro suspensa a 45 metros acima do nível do mar, própria para admirar o Por do Sol e a Praia do Tombo.

MIRANTE DO MALUF

Localizado ao final da Praia das Pitangueiras, garante uma visão deslumbrante de Guarujá, em especial à Praia da Enseada, à esquerda. Também é local de voos de parapente e nas encostas do morro de 100 metros de altura é praticado rapel.

PRAIA DO ÉDEN

A pequena Praia do Éden tem apenas 50 metros de extensão, localizada junto ao Morro do Sorocotuba. Fica entre a Praia da Enseada e a Praia do Pernambuco.
O local tem acesso para automóvel, mas para chegar à praia é necessário descer uma pequena trilha na encosta do morro. A Praia tem águas calmas e claras, é indicada para banhistas, mergulho livre e pesca em sua costeira.



PRAIA DA ENSEADA

Com 5600 metros de extensão, a Praia da Enseada é a maior de Guarujá SP, com águas claras e muitas ondas.

O meio e o canto direito são mais procurados para a o surf. O lado esquerdo é mais calmo, ideal para esportes náuticos. Possui rampas de acesso do calçadão, específicas para lanchas e Jetskis.

Possui aproximadamente 100 quiosques distribuídos em toda sua orla para atendimento ao turista. No local está também a maior concentração de hotéis e pousadas da cidade. 

PRAIA DO TOMBO

A Praia do Tombo precisa marcar presença na lista das melhores praias do Guarujá por um simples e incrível motivo: ela tem conquistado, há mais de 10 anos, o selo internacional de qualidade ambiental Bandeira Azul. Na América do Sul, é a praia que mais recebeu essas premiações.

Localizada perto da região central, a área é bastante frequentada por jovens e surfistas e tem uma beleza que agrada qualquer olhar. Como as ondas costumam ser bem agitadas e não há muitas partes rasas, não é recomendado que crianças entrem no mar. Por esse motivo, essa praia de areias brancas e limpas é mais vazia em comparação a outras da cidade.



PRAIA DAS PITANGUEIRAS

A Praia das Pitangueiras fica na parte central e é uma das mais frequentadas da cidade. Com quase 2 quilômetros de faixa de areia e localizado entre as praias das Astúrias e a da Enseada, esse lugar é famoso não só pelas águas claras, mas também pela proximidade a restaurantes, bares, lojas e ao Shopping La Plage.

A localização estratégica atrai públicos diferentes durante o dia e a noite, inclusive muitas famílias. Além de dar um mergulho no mar, é possível andar de bicicleta na ciclovia, fazer uma caminhada e admirar uma vista panorâmica surreal no píer construído em homenagem ao surfista Tony Villela.



Parágrafo Novo

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Itanhaém é a segunda cidade mais antiga do Brasil. A sua população em 2020 era de 103.102 habitantes locais e a área é de 601,711 km², o que resulta numa densidade demográfica de 144,69 pessoas por quilômetro quadrado. Durante a época de temporada, entre os meses de dezembro e fevereiro, sua população pode passar de 300.000 pessoas devido à alta concentração de turistas.



Itanhaém é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto ao seu nome o título de "estância balneária", termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.



Itanhaém tem a maior parte de seu território formada por planícies, ao nível do mar, e que se estendem desde as praias até a base das encostas da Serra do Mar, onde atingem, no máximo, 50 metros de altitude, aproximadamente. Tais planícies são entrecortadas por morros isolados, com baixa elevação, levemente íngremes, e também por rios e manguezais.

A Mata Atlântica, com uma área de aproximadamente 300 km², permanece com flora e fauna bem conservadas, no interior do território, especialmente na Serra do Mar. Embora quase inteiramente situado em região pouco elevada, uma pequena parte do município, já sobre o Planalto de Piratininga.



Em 1532, o Rei de Portugal enviou uma expedição às suas terras no Continente Americano, visando à colonização e fundação dos primeiros núcleos populacionais europeus. Martim Afonso de Sousa, líder desta expedição, durante os dois anos em que permaneceu na região de São Vicente, teria fundado o núcleo original da cidade de Conceição de Itanhaém em 22 de abril de 1532, à margem oriental da foz do Rio Itanhaém, sob os pés do Morro do Itaguaçu.



Em princípio, Itanhaém permaneceu até o começo do século XX apenas como uma pacata e isolada vila de pescadores e agricultores caiçaras, e só se tornou uma cidade com viés turístico, atraindo visitantes temporários de outras partes, após a chegada da ferrovia ao local em 1913.

O turismo existia na então cidade, mas ainda era pequeno por conta da precariedade dos meios de transporte, uma vez que a única opção era a Linha de Trem Santos-Juquiá (Sorocabana).

O turismo no município sofreria o salto definitivo com a inauguração da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega em 1961. A partir desse ano, o acesso à cidade ficou muito prático para os turistas que estivessem de carro, vindo de qualquer parte do estado.



O final da Década de 1990 e início da Década de 2010 foi um período que apresentou mudanças sensíveis à antiga cidade, após décadas sem grandes alterações. Em duas décadas, a população da cidade dobrou de tamanho, saltando de 46 074 habitantes em 1991 para 87 057 moradores em 2010, fato que modificou muito o antigo clima local de "cidade pacata de interior", com poucos carros, baixa criminalidade e baixo movimento de pessoas em dias comuns.



A cidade passou a ser mais conhecida após o livro de fantasia Os Guardiões, de Gabriel Mariano, ambientar cenas na região, incluindo descrições de lugares na cidade. Ficou nacionalmente conhecida em 1973, por ter abrigado todas as gravações externas da novela Mulheres de Areia, da extinta Rede Tupi, as quais atraíram uma vasta quantidade de turistas que vieram acompanhá-las, tirar fotos com o elenco, conhecer a cidade e tomar banho nas praias locais.

PRAIAS DE ITANHAÉM

PRAIA DOS SONHOS

A Praia dos Sonhos possui 800 metros de extensão e é uma das mais famosas praias da cidade. É possível o acesso pelo lado esquerdo à Praia dos Pescadores e do lado direito aos costões rochosos e Cama de Anchieta.

A praia possui estreita faixa de areia, com muro de contenção. É uma praia de ótima balneabilidade. Em dias de maré muito baixa é possível o acesso à Ilha das Cabras.

PRAIA DOS PESCADORES

A Praia dos Pescadores está situada logo após o Morro do Sapucaitava, de onde é possível o acesso através do costão. A praia ficou famosa, quando serviu de cenário para as gravações da novela “Mulheres de Areia”.

O fato deixou um marco no local através do Monumento do mesmo nome. A escultura foi realizada por Serafim Gonzalez e embeleza o panorama entre a praia e a Ilha das Cabras

Parágrafo Novo

Novela "Mulheres de Areia" - 1973

PRAIA DA SAUDADE

A Praia da Saudade está situada na foz do rio Itanhaém, onde é possível o acesso através das Trilhas do Sapucaitava. É um dos mais bucólicos locais da cidade, propício à pesca amadora.


É onde iniciam-se as formações rochosas que culminam no Costão Rochoso da Praia dos Sonhos e Paranambuco.

PRAIA DO CENTRO

Maior praia do município, compreende toda a extensão de 12 km. Vai desde a divisa com o município de Mongaguá até a desembocadura do rio Itanhaém, no centro da cidade.

Por ser uma praia longa, recebeu vários nomes, de acordo com o bairro que a confronta. Campos Elíseos, Jardim Suarão, Suarão, Centro, Parque Balneário, Jardim Cibratel, Jardim São Fernando, Estância Balneária, Balneário Jardim Regina e Balneário Gaivota.

Possui quiosques em toda a orla e num pequeno trecho é atendida pela Avenida Beira Mar.

Parágrafo Novo

Parágrafo Novo

PRAIA DAS CONCHAS

A Praia das Conchas é uma pequena enseada situada entre o costão rochoso da Praia dos Sonhos. Seu nome se justifica pela grande quantidade de conchas que são depositadas pelas marés.

O local é de fácil acesso e toda a praia compreende cerca de 10 metros. O acesso é feito pela Praia dos Sonhos, a caminho da Cama de Anchieta.



PRAIA DA GRUTA

A Praia da Gruta é uma pequena enseada entre os rochedos da Praia dos Sonhos e do Morro de Paranambuco.

Ao lado localiza-se a Gruta Nossa Senhora de Lourdes que deu o nome popular à pequena enseada. É onde se dá o início da passarela de Anchieta. Entre outubro a dezembro, tartarugas marinhas costumam aparecer no local.

A CAMA DE ANCHIETA

Eleita uma das maravilhas da Região, a Cama de Anchieta é uma das principais atrações da cidade, principalmente, após a construção da passarela que dá acesso pelo costão.

No final da passarela, se chega na pedra que, segundo historiadores, foi o local de descanso e inspiração do maior jesuíta do País – o Padre José de Anchieta. Segundo a lenda, era ali um dos seus locais preferidos para compor versos e poemas.
 

Parágrafo Novo

COUNTRY CLUB DE ITANHAÉM

Situado à beira do Rio Preto, tem quiosques e restaurantes que oferecem, durante os finais de semana, pratos típicos da região. É ponto de parada para embarcações turísticas. Os visitantes podem degustar especialidades da culinária caiçara nos quiosques que ficam na beira do rio e alugar caiaques.



PIER DO GUARAÚ

Recanto de pescadores artesanais da Cidade e esportivos de todo o Estado. Tem como paisagem o Rio Itanhaém e foi totalmente revitalizado, integrando hoje o projeto ‘Roteiro do Pescador’.



BOCA DA BARRA:

Um dos cartões-postais mais belos da cidade, é o reduto das águas salgadas do Praião e das águas doces do Rio Itanhaém.

Em sua orla, encontram-se duas estátuas em homenagem a dois dos primeiros pescadores da cidade. Durante a temporada, uma das principais atrações é a tirolesa e o Campeonato Brasileiro de Jet-Ski.

CENTRO HISTÓRICO DE ITANHAÉM

O Centro Histórico de Itanhaém foi revitalizado e resgatou a importância de prédios históricos. Os mais importantes são, a Igreja Matriz de Sant’Anna, a Casa de Câmara e Cadeia, o Convento Nossa Senhora da Conceição e a Casa do Olhar.

O centro histórico é um dos pontos mais visitados da cidade, preserva na memória da população como a 2ª vila mais antiga do País foi formada.

ILHA QUEIMADA PEQUENA 

É um dos melhores pontos de mergulho do estado, assim como a Ilha da Queimada Grande. Possui em seu entorno uma grande variedade de peixes e pode ser alcançada de barco comum. Lanchas levam cerca de 1,5 h para chegar a ilha e a pesca é proibida em um raio de mil metros.



ILHA DA QUEIMADA GRANDE

A Ilha da Queimada Grande se tornou famosa por abrigar um grande número de cobras, especialmente Jararacas. Tombada como Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), é o único lugar que abriga a jararaca-ilhôa (Bothrops insularis).

É uma serpente de espécie única, por ser hermafrodita, ora comportando-se como macho, ora como fêmea. Esta cobra possui um veneno 20 vezes superior as do mesmo gênero continental, a Jararaca.

AEROPORTO DE ITANHAÉM

O aeroporto foi construído na década de 1950, mas somente no ano de 2000 passou a receber investimentos. A única pista tem 1.350 metros, que se assemelha à do Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e hoje recebe voos de instrução e aviões executivos.



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Mongaguá tem uma população estimada em 2022 foi de 61,951 habitantes  e a área é de 143,90205 quilômetros quadrados, resultando em uma densidade demográfica de 387,28 habitantes por quilômetro quadrado.

O principal acesso a Mongaguá se dá pela rodovia SP-55 (Rodovia Padre Manuel da Nóbrega). O município também é cortado por uma ferrovia, a Linha Santos-Juquiá da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, porém os trens de passageiros não circulam mais pela localidade desde 1997 e desde 2003, a linha está desativada para cargas. Atualmente, as autoridades locais pretendem reativá-la para fins turísticos. 



O português Martim Afonso de Sousa desembarcou nas Ilhas de São Vicente em 1532. Naquele momento, foi criado o primeiro núcleo populacional de origem portuguesa no Brasil, São Vicente. A partir do século XVI, emissários de Martim Afonso que viajavam pelo litoral de São Paulo, capitães de mato e jesuítas paravam em Mongaguá para descansar, numa época em que ainda não havia habitação permanente.

Aos poucos, com o passar do tempo, foram surgindo moradores fixos e, consequentemente, as primeiras propriedades. Durante o Brasil Colônia, parte do atual município de Mongaguá pertencia à capitania de São Vicente e parte pertencia à capitania de Itanhaém.

Em 1910, foi construído o Hotel Balneário Marinho, que estimulou o turismo na cidade. Atualmente, o prédio abriga a prefeitura da cidade. Em 1937, com a chegada da Estrada de Ferro Sorocabana, a ocupação da região começou a se intensificar. Em 1938, foi criado o distrito de Itariri (ou Itarari), subordinado ao município de Itanhaém, que, em 1948, mudou sua denominação para Mongaguá.

Após a Segunda Guerra Mundial é que Mongaguá começou a se desenvolver. A construção da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, na década de 1950, deu um grande impulso ao crescimento do distrito.

Prefeitura de Mongaguá.

Em 7 de dezembro de 1959, foi realizado o plebiscito para a emancipação de Mongaguá. Assim, o desejo da população de Mongaguá foi alcançado com uma votação esmagadora e o plebiscito foi aprovado.

Em 31 de dezembro de 1959, o então governador de São Paulo, Jânio Quadros, assinou a Lei e Mongaguá foi elevada à categoria de município. A data do aniversário de Mongaguá passou a ser comemorada no dia em foi realizado o plebiscito e não na data da elevação à categoria de município. Em 6 de dezembro de 1977, a Lei Estadual n° 1.482 concede a Mongaguá o título de "Estância Balneária".

Praça Dudu Samba fica à beira mar da praia central. No local se realizam todos os eventos de grande porte da cidade.

TURISMO EM MONGAGUÁ

PRAIAS DE MONGAGUÁ

A orla marítima da cidade de Mongaguá tem 13 km de extensão. A praia Mongaguá é uma reta só e vai nomes diferentes conforme o bairro onde estão localizada. Toda a orla é urbanizada, com boa infraestrutura, com muitos quiosques e restaurantes.

As principais praias são: Praia do Centro (Grande), São Paulo, Flórida Mirim, Agenor dos Campos, Vera Cruz e Balneário América. 



MORRO DA PADROEIRA

Com mais de 15 metros de altura e cerca de 2,5 toneladas, instalada em uma trilha urbana feita em uma passarela de madeira com 150 metros de extensão. São 139 degraus em meio a mata nativa. Pode-se avistar pássaros silvestres e no deck, 30 metros acima do chão, e ainda ter uma visão privilegiada e deslumbrante da região. Aos pés da santa, está localizado o Skate Park, local para a prática de esportes radicais.



PLATAFORMA DE PESCA

Em formato de ‘T’, a plataforma avança 400 metros mar adentro, com 2 braços de 86 metros cada lado. A plataforma atrai diariamente vários pescadores, que vão a procura das mais variadas espécies de peixes.

Ao lado da Plataforma de Pesca, situa-se a Feira de Artesanato de Agenor de Campos, o Monumento à Iemanjá e vários quiosques. Localizada no bairro do Agenor de Campos, fica a 9 km do centro, e funciona 24 horas. Também é nesso local que rola os campeonatos de surf na cidade.

ARQUIBANCADA DO PESCADOR

Localizada na foz do rio Mongaguá, a Arquibancada do Pescador é um ponto de pesca da cidade. Foi construída uma arquibancada que acompanha as curvas do rio no dois lados. Quando a maré sobe, inúmeros pescadores e curiosos ficam no local.



POÇO DAS ANTAS

Parque ecológico com piscinas naturais, trilhas e corredeiras. No local, há quiosques e churrasqueiras. Fica a 600 m do Centro, com acesso pela Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. Funciona diariamente, das 8 às 19 horas.

FEIRA DE ARTESANATO AGENOR DE CAMPOS

É um sofisticado complexo arquitetônico no centro da cidade. É dividido entre Praça de Alimentação e Área de artesanato, onde artistas plásticos e artesãos expõem suas obras e trabalhos. É um dos points noturnos da cidade e fica em frente a plataforma de pesca.



PARQUE ECOLÓGICO " A TRIBUNA"

Inaugurado em 1996, o Parque fica em frente à Plataforma de Pesca, na Avenida Mário Covas Júnior. O espaço possui viveiros com diversos tipos de pássaros, serpentário, aquários e espaço para cursos e palestras são distribuídos nos 5.500 m² de área do local.

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Peruíbe é reconhecido pelas belas e extensas praias, pelo turismo ecológico e pelo turismo rural. A sua população estimada em 2018 era de 67.548 habitantes. Sua área é de 326,214 km², o que resulta numa densidade demográfica de 207,1 habitantes por quilômetro quadrado. Peruíbe é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual.



Possui 32 km de praias, desde aquelas altamente urbanizadas até praticamente desertas e bem preservadas. Seus limites são Itanhaém a norte e nordeste, o Oceano Atlântico a sudeste, Iguape a sudoeste, Itariri a oeste e Pedro de Toledo a noroeste.



Quando do descobrimento do Brasil pelos portugueses em 1500, já existia, na região, a Aldeia dos Índios Peruíbe. No sistema de Capitanias Hereditárias implantado pela Coroa Portuguesa em 1534 para a colonização do Brasil, o território onde hoje localiza-se Peruíbe pertencia à Capitania de São Vicente, cujo donatário era Martim Afonso de Sousa.

Durante muitos anos Peruíbe esteve ligada intimamente ao estabelecimento dos padres jesuítas pelo litoral do estado de São Paulo. Em 1640, passou a ser conhecida como Aldeia de São João Batista e, em 1789, os padres jesuítas foram expulsos do Brasil. A aldeia, abandonada, entrou em declínio, tornando-se uma pacata vila de pescadores, sempre submetida ao município de Itanhaém.

Em 1914, a construção da Estrada de Ferro Santos-Juquiá trouxe novos habitantes. A bananicultura se espalhou pela região. Nos anos 1950, com a construção de rodovias para o Litoral Sul, a atividade comercial, especialmente a imobiliária, começa a crescer, sendo realizado um plebiscito para definir a emancipação política de Peruíbe, em 24 de dezembro de 1958, proposto pelo então vereador de Itanhaém, Geraldo Russomano.

Em 18 de fevereiro de 1959, o distrito passou a ser um município desmembrado do território de Itanhaém.



Peruíbe fica a 140 km da capital do estado e a  80 km de Santos.  O território tem predominância de planície costeira, com o Morro do Guaraú, a Serra de Jureia-Itatins e a Serra do Mar. Possui 32 km de praias, desde aquelas altamente urbanizadas até praticamente desertas e bem preservadas.

Peruíbe tem quase a metade de seu território incluso em sete unidades de conservação ambiental, em especial a Jureia-Itatins e o Parque Estadual da Serra do Mar, duas das mais amplas e importantes áreas de preservação do estado de São Paulo. Nessas unidade predomina a Mata Atlântica,reunindo espécies como jacarandá, jequitibá, ipê, além de orquídeas e bromélias. Manguezais e restinga completam a área litorânea, e mais para o interior há a presença de cerrado



TURISMO EM ITANHAÉM



PRAIA DO CENTRO (PRAIÃO)

A Praia do Centro de Peruíbe é conhecida também como Orla dos Coqueiros. É uma longa praia retilínea com 14 km que inicia no Rio Preto e segue até a divisa com Itanhaém.

A praia conta com jardins bem-cuidados, ciclovia e iluminação, que garante os passeios noturnos pelo calçadão e a prática de esportes na areia.

Cada bairro dá um nome diferente à praia: Canto, Três Marias, Stella Maris, Oásis, Belmira Novaes, do Convento e Tapirema. Em alto-mar estão as ilhas de Peruíbe, Guaraú, Boquete e Queimada Pequena.

A PRAIA DO COSTÃO

A Praia do Costão é muito bonita, situada entre um costão rochoso e uma bica de água doce. Conta também com uma trilha com 400 m de extensão em meio à Mata Atlântica com grau moderado de dificuldade. A praia do Costão fica ao sul da praia do Centro, separada pelo Rio Preto, mas unida por uma ponte. O acesso é fácil acesso, apenas a 2 Km do Centro de Peruíbe.

PRAINHA

A Prainha de Peruíbe é um pequena praia que forma uma planície ao pé da Serra do Guaraú, onde se encontram algumas residências. Possui 345 metros de extensão e sua areia é fina e tipo monazítica. Oferece uma das mais belas vistas panorâmicas do município, avistando-se costas rochosas e ilhas, podendo-se, ainda praticar diversos esportes náuticos.

PRAIA DO GUARAÚ

Situada a 8 km do centro, a Praia de Guaraú faz parte da Estação Ecológica da Juréia. É uma das praias mais bonitas de Peruíbe, com costão rochoso e rio que desemboca no mar.

Esta praia que fica entre a foz do rio Guaraú e a Península, ideal para passeios de canoa, barco ou escuna. A partir da Praia do Guaraú avistam-se as duas ilhas mais próximas da costa: a ilha de Peruíbe e a do Guaraú.



PASSEIO DE BARCO A ILHA DO GUARAÚ

No canto direto da Praia de Guaraú, mais especificamente no Rio Guaraú, há um pequeno porto de onde saem as embarcações que levam os viajantes para a Ilha do Guaraú (1,5 km) e também para a Praia do Arpoador.

Parágrafo Novo

PRAIA DO ARPOADOR

A Praia do Arpoador – Peruíbe é uma das mais belas praias da região, conta com duas cachoeiras que desaguam na praia. Apresenta também boa formação de ondas, sendo muito procurada por surfistas. O acesso é através de trilhas supervisionadas por monitores ambientais ou de barco, através do mar.



PRAIA DO CARAMBORÊ

Localizada a 21 quilômetros do centro, dentro da Estação Ecológica de Juréia-Itatins, essa é uma praia sem nenhuma estrutura e de uma beleza sem igual.Diferente da Praia do Arpoador, que costuma ter bastante pessoas por causa do fácil acesso de barco, a Praia do Caramborê está quase sempre vazia.

Para chegar lá você precisa estar com o carro em dia e preparado para enfrentar 15 quilômetros em estrada de terra. Inclusive, muitas vezes a estrada está uma baita pirambeira e cheia de buracos.

PRAIA BARRA DO UNA

A Praia Barra do Una é totalmente natural, inserida dentro da Estação Ecológica da Juréia-Itatins. Possui 2 km de extensão de águas claras e limpas. O rio Uma desemboca no canto da praia e faz a divisa com o município de Iguape. É a praia mais distante da cidade, situada a 23 Km do Centro de Peruíbe, acessada pela Estrada do Graraúna.

O local apresenta bastante diversidade, pois nela estão presentes o mar, o rio, a vegetação de várzea, de restinga, de mangue, de mata, além da vegetação de dunas. Esta praia é de extrema importância ecológica pois é uma das raras que se encontra preservada.



ESTAÇÃO ECOLÓGICA JUREIA-ITATINS

A Estação Ecológica Jureia-Itatins faz parte do Mosaico de Unidades de Conservação da Jureia-Itatins, uma área com mais de 110 mil hectares que abriga outras três Unidades de Conservação de Proteção Integral – Parque Estadual do Itinguçu, Parque Estadual do Prelado e Refúgio de Vida Silvestre, além de duas Reservas de Desenvolvimento Sustentável, da Barra do Una e do Despraiado. Este cenário indescritível reúne praias, rios, cachoeiras e trilhas.

A população local é conhecida como caiçara, formada da fusão de portugueses, índios e negros, em sua maioria pescadores, mateiros, caçadores e palmiteiros, que mantém ainda hoje algumas tradições locais, como danças, artesanato e crenças religiosas.

Há restrições para visitação na Estação Ecológica, mas outras áreas do Mosaico podem ser visitadas e, inclusive, há empresas de ecoturismo que operam roteiros locais.



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Praia Grande é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo governo paulista. Na estimativa do IBGE para 2022, a população de Praia Grande era de 349 935 habitantes.  É a segunda cidade mais populosa do litoral paulista, depois apenas de Santos. Com uma área de 149,652 km², a densidade demográfica em 2022 era de 2 338,32 habitantes/km². O município é formado pela sede e pelo distrito de Solemar.



Praia Grande tem divisa com os municípios de São Vicente (nordeste) e Mongaguá (oeste). Existem ainda limites marítimos com os municípios de Santos (Nordeste) e Guarujá (Leste), nas águas da Baía de Santos, que banha o extremo leste da cidade e se une ao Mar Pequeno através do Estreito do Morro dos Barbosas, onde fica a Ponte Pênsil.

O Rio Piaçabuçu, que nasce no centro geográfico da cidade (e serve de divisa com o município de São Vicente) desemboca no Mar Pequeno, transformando toda a Zona Leste de Praia Grande em uma península. O norte, noroeste e parte do oeste da cidade é serrano, onde a altura aumenta em direção ao norte, onde fica o planalto da capital. O restante da cidade é planície litorânea.

A cidade de Praia Grande tem uma das praias mais movimentadas do Brasil, tendo sido eleita pelo Ministério do Turismo como a quarta cidade que mais recebe turistas no país durante a temporada de verão, depois de São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis. Na alta temporada recebe cerca de 1,86 milhão de turistas (mais de cinco vezes a sua população fixa). A cidade também teve uma rápida expansão, com crescimento de 56. 000 habitantes entre 2000 e 2009, recebendo, em 2015, o título de "a cidade que mais cresce no Brasil".



Até a chegada dos portugueses, no século XVI, as terras do atual município eram habitadas pelos índios tupiniquins.[10] A região foi uma das primeiras colonizadas pelos portugueses no Brasil, quando da chegada de Martim Afonso de Sousa no litoral de São Paulo em 1532. Martim Afonso funda a primeira vila brasileira, São Vicente, da qual o território que pertenceria a Praia Grande foi parte até 1967.

No início do século XX, com a abertura da Fortaleza de Itaipu (1902), da Estrada de Ferro Santos-Juquiá (1912) e, principalmente, da Ponte Pênsil (1914), investidores imobiliários se interessam pela faixa de 22,5 km de praias contínuas, que mais tarde seria a cidade de Praia Grande, e os sítios começaram a ceder lugar aos primeiros loteamentos. 

Praça Carlos Gomes (Solemar)

O movimento pela emancipação política de Praia Grande começou na década de 1950, devido à infraestrutura precária, com falta de saneamento básico, escolas, transporte, hospitais, abastecimento de água, luz e vias de acesso, mas houve resistência por parte de São Vicente. Em 1963, houve um plebiscito sobre a emancipação de Praia Grande, no qual a grande maioria da população votou a favor da emancipação.

Em 19 de janeiro de 1967, Praia Grande se desmembra de São Vicente, tornando-se um município, e o engenheiro Nicolau Paal foi nomeado interventor federal no município, com instalação provisória da prefeitura no Ocian Praia Clube. A primeira eleição municipal em Praia Grande foi realizada em 15 de novembro de 1968, tendo como prefeito eleito Dorivaldo Loria Júnior.

Calçadão na Orla

Desde a década de 1960, Praia Grande recebia o turista de um dia, que vinha à praia para se divertir no mar. Não havia infraestrutura turística para atender o número de turistas. Vários ônibus chegavam e ficavam ao longo da praia. As famílias traziam o que comer e não se importavam com o lixo que produziam, sujando a areia, o mar, as ruas e as praças.

Depois da emancipação, a cidade acelerou levemente o ritmo de crescimento experimentado desde a década de 1950, ganhando maior qualidade em seus serviços públicos, dada a proximidade do poder municipal com a realidade da população local.

Praça da Paz (Praça das Cabeças)

Na década de 1980, a cidade ganhou novo impulso para seu crescimento, com a inauguração da Ponte do Mar Pequeno (no trecho final da Rodovia dos Imigrantes), ligando a ilha de São Vicente à cidade, e resolvendo dois problemas de uma só vez: além de desafogar o trânsito na saturada Ponte Pênsil, a cidade ganhava uma ligação direta à capital, sem a necessidade de se passar pelas cidades de Santos e São Vicente, a fim de acessar a Via Anchieta, então a única opção para se chegar à capital. Assim, Praia Grande passou a ser o balneário mais próximo da capital.

No entanto, esta facilidade de acesso trouxe grandes inconvenientes, que viriam a ser solucionados a partir de 1993, quando a cidade iniciou uma verdadeira revolução: o sistema de transportes foi totalmente remodelado, mais de 90% das ruas foram pavimentadas, o esgoto iniciou uma expansão em coleta (que começou com 60% dos domicílios, com previsão de chegar a 100% até 2012), sendo tratado e arremessado a mais de 3 km da costa, a orla da praia e os principais pontos turísticos foram totalmente reurbanizados.

Canto do Forte

Com 22,5 quilômetros de extensão, a costa de Praia Grande é dividida em 12 praias: Forte, Canto do Forte, Boqueirão, Guilhermina, Aviação, Tupi, Ocian, Vila Mirim, Vila Caiçara, Jardim Real, Balneário Florida e Solemar, sendo o centro da cidade no Boqueirão.

PRAIA SOLEMAR

A praia do Solemar é excelente para quem busca tranquilidade, por ser longe do centro, ter poucos prédios e ter uma área menor de ruas devido à proximidade com a rodovia e a montanha, naturalmente tem menor fluxo de pessoas, tanto turistas quanto moradores.

É tranquilo o ano todo, inclusive finais de semana e feriados

BALNEÁRIO FLÓRIDA

A praia do Balneário Flórida é a praia mais distante do centro de Praia Grande, por isso é um menos movimentada que as demais, é também bem cuidada, embora não tenha muitos prédios altos por perto, fica em área nobre de Praia Grande, a praia é bem iluminada, policiada, possui salva vidas também. A praia embora distante possui boa infraestrutura e com algumas opções para comer.



JARDIM REAL

O mar de águas escuras e ondas médias é uma das principais características dessa praia que é a mais próxima do município de Mongaguá. O bairro que a cerca conta com muitos prédios, residências de veraneio e poucos moradores na baixa temporada. A orla é revitalizada com muitos bancos, jardins e coqueiros.

Além disso, uma ciclovia corta o calçadão. Os frequentadores contam com a estrutura de quiosques para se alimentar e refrescar. A faixa de areia é extensa e durante a maré alta as ondas ficam maiores na região. As condições da água são aproveitadas pelos banhistas, surfistas e praticantes de outros esportes marítimos.



VILA CAIÇARA

Localizada em bairro nobre na cidade de Praia Grande, o local possui uma orla bem cuidada e arborizada. São apenas 2km de areia que fica completamente lotada nos fins de semana e feriados. O local é cercado de residências de veraneio e fica bem vazio na baixa temporada. No calçadão tem quiosques que oferecem bebidas e petiscos aos banhistas e frequentadores. A praia tem águas de cor escura, ondas fortes e areia compacta.



BALNEÁRIO MARACANÃ

Localizada no bairro de Maracanã, distrito de Solemar, o Balneário Maracanã possui um calçadão com as características da orla dessa cidade, ou seja, com ciclovias, bancos de pedra e coqueiros. A faixa de areia extensa é ideal para tomar sol, praticar exercícios e caminhadas. Para chegar na areia é necessário descer uma escada de concreto. As águas do mar são agitadas e utilizadas para esportes como o surf e windsurf.



PRAIA OCEAN

A Praia Ocian recebeu esse nome por causa do conjunto de apartamentos construído no local na década de 50. O bairro Ocian possui muitas pousadas e hoteis que hospedam os turistas que lotam a cidade durante as férias e feriados. A orla arborizada possui uma ciclovia e quiosques. O mar é agitado com ondas médias e a areia adquire tons mais escuros nos dias frios. Nas proximidades, os visitantes podem conferir o mercado de peixes e a feira de artesanato.



VILA TUPI

Localizada no bairro homônimo, essa praia também conta com a ciclovia característica da cidade. A orla foi revitalizada e conta com coqueiros e pequenos jardins na sua extensão. O ambiente é agradável com quiosques nas sombras das árvores e playground. Como é comum nas praias de Praia Grande, a faixa de areia é bem extensa e fica completamente lotada na alta temporada.

Nos dias frios a praia fica vazia e o espaço pode ser utilizado para a prática de esportes de resistência. O mar aberto é azul escuro com ondas bem fortes que atraem muitos surfistas nos dias de sol. Muitos prédios de veraneio ficam em frente à praia e nas proximidades é possível encontrar bons hotéis e restaurantes.

PRAIA DA AVIAÇÃO

A Praia da Aviação possui 1,85 km de extensão, fica entre a praia Tupi e a praia Guilhermina. É uma praia com boa infraestrutura com restaurantes, quiosques, hotéis, pousadas.



PRAIA GUILHERMINA

A Praia Guilhermina, fica na divisa entre a praia do Boqueirão e Aviação, essa praia fica perto de prédios, hotéis e restaurantes. Nas proximidades existe a praça Portugal, um local onde ocorre uma feira de artesanato e há um espaço para lanches. Existem vários quiosques na orla e há vendedores na areia que oferecem mesas e produtos para os banhistas. O calçadão é arborizado com coqueiros e conta com um trecho da ciclovia que corta a orla marítima da cidade. A longa faixa de areia amarelada lota na alta temporada e por isso costuma ficar cheia e suja nesse período.



PRAIA DO BOQUEIRÃO

A praia do Boqueirão tem 670 metros de extensão, fica entre a praia do Forte e Guilhermina. Conta com boa infraestrutura com restaurantes, quiosques, hotéis, pousadas.

A praia é tem paisagem com bastante coqueiros, calçadão, e conta com um parquinho para as crianças se divertirem. Próximo a área nobre de Praia Grande, muitas vezes se confunde com a praia do Canto do Forte que fica bem ao lado.

Mais central, é uma das mais procuradas pelos turistas devido à infraestrutura – comércio e bares animados na temporada. A grande faixa de areia é ideal para correr e praticar esportes.

PRAIA CANTO DO FORTE

Uma das praias mais valorizadas da região fica perto de uma vila militar, das casas de veraneio, dos bons restaurantes e hoteis. Na areia, os visitantes podem usar uma academia popular que foi construída no local. A orla conta com quiosques, belos coqueiros e ciclovias. A limpeza e organização dessa praia e do calçadão são um dos principais atrativos do local. As ondas da região são menores e ideais para um delicioso banho de mar. É a praia mais próxima da cidade de São Vicente.

BAIRRO MILITAR

Bairro Militar é um bairro da cidade de Praia Grande que se localiza no extremo leste da cidade, na Peninsula de Itaipú. É normal as pessoas (mesmos os moradores da cidade) confundirem e acharem que o Bairro Militar pertence ao Canto do Forte, mas na realidade são bairros distintos. No complexo militar da Fortaleza do Itaipu, há uma pequena praia (Praia do Forte) usada apenas pelos militares.



FORTALEZA DE ITAIPU

A Fortaleza de Itaipu teve sua construção iniciada em 1902 e é constituída por três fortes – Jurubatuba, Rego Barros e Duque de Caxias. Atualmente, a estrutura abriga a organização militar do 2ª Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe).

A área ocupada pela Fortaleza de Itaipu, de 2,4 milhões de metros quadrados, faz parte do Parque Estadual Xixová-Japuí, que abriga vasta riqueza em flora e fauna, como orquídeas de diversas espécies, bromélias, borboletas, saruês e lagartos.

Mesmo mantendo intensa atividade militar, impulsionada pelo recebimento de armamentos de última geração, a Fortaleza convive em perfeita integração com a natureza e a comunidade local, abrindo suas dependências para eventos, passeios e atividades educativas e culturais.

LITORAL PLAZA CENTER

Considerado o maior polo de compras e lazer da Baixada Santista, o Litoral Plaza Shopping foi inaugurado em dezembro de 1998 e reúne diversas opções de entretenimento, gastronomia e serviços para o público. 

O espaço conta com 250 lojas nos segmentos de moda, calçados, beleza, acessórios, artigos esportivos, eletroeletrônicos, brinquedos, decoração, móveis, cultura e muito mais. Fazem parte desse as âncoras Decathlon, Havan, Mundo Ri Happy, Renner, Riachuelo, C&A, Pernambucanas, Casas Bahia e Marisa. 

Além disso, o shopping tem uma praça de alimentação com 1.300 lugares, seis salas de cinema, academia, centro clínico, uma unidade do Poupatempo, etc. Outro ponto a destacar é que é o único shopping do Litoral Paulista que conta com 3.800 vagas disponíveis, sendo metade delas em área coberta. 



PORTINHO

A entrada na Área de Lazer Ézio Dall’Acqua, conhecida como Portinho é gratuita. O equipamento, que fica logo na entrada da cidade, se revela uma opção perfeita para quem quer curtir a natureza com tranquilidade. E, aliás, é uma das opções preferidas de quem mora em PG e não quer encarar as praias lotadíssimas nos fins de semana.

Em resumo, o local oferece quiosques com churrasqueiras, playground, deck de pesca e quadras poliesportivas. Toda a estrutura pode ser utilizada sem pagar nada e, se acaso você estiver de carro, até o estacionamento é na faixa. Além disso, o parque ainda disponibiliza aluguel de barcos, restaurantes e lanchonete.



PALÁCIO DAS ARTES

O Palácio das Artes é um complexo cultural de 6 mil m² de Praia Grande. O andar térreo abriga um Salão de Eventos, com capacidade para 600 pessoas. No andar superior, há uma exposição permanente de esculturas.

Em sua decoração, se destaca o lustre gigante, com 3,20 m de altura e 2,60 metros de largura, com doze mil pedras de cristal e 120 lâmpadas.

PARQUE DA CIDADE

O parque fica dentro do Polo Esportivo e Cultural Leopoldo Estásio Vanderlinde. No local há pista de atletismo de padrão internacional, kartódromo, orquidário, área para prática de slackline, academia ao ara livre, playground, entre outros

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Fundada em 1532 pelo militar e administrador colonial português Martim Afonso de Sousa, é a primeira vila (povoado colonial) permanente estabelecida na América Portuguesa.  São Vicente é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual.

São Vicente - Área Insular

Sua população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para 2022 era de 329 844 habitantes. É a terceira cidade mais populosa do litoral paulista, ficando atrás apenas de Santos e Praia Grande. A sua área é de 148,151 km², o que resulta numa densidade demográfica de 2 226,4 habitantes por quilômetro quadrado.

São Vicente - Área Continental

Parte do município se estende pelo continente, em duas porções distintas: o bairro de Japuí, ligado à cidade por uma ponte construída em 1914 pelo engenheiro Saturnino de Brito no caminho que ruma à Praia Grande, e o distrito de Samaritá, que inclui também os bairros do Humaitá, Parque Continental, Parque das Bandeiras, Jardim Rio Branco, Samaritá, Vila Nova São Vicente, Vila Ema, Vila Mariana, Fazendinha, Vila Iolanda e o Quarentenário, situados ao longo da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, entre Cubatão, Praia Grande e os contrafortes da Serra do Mar, se estendendo até a Terra Indígena Rio Branco, na divisa com os municípios de Itanhaém e São Paulo.

Bandeira da Cidade no Morro dos Barbosas

A ilha atualmente ocupada por São Vicente/Santos era uma região indígena chamada de ilha de Gohayó, moradia dos tapuias, que por volta do ano 1000 foram expulsos para o interior pelos tupis (procedentes da Amazônia) que conquistaram a região.

Quando a expedição portuguesa comandada por explorador Gaspar de Lemos chegou ao Brasil, em 22 de janeiro de 1502, descobriu a ilha, e a nomeou com a denominação de São Vicente, em homenagem ao mártir Vicente de Saragoça, um dos padroeiros de Portugal.



Marco Padrão: oferecido pela Colônia Portuguesa de Santos, foi inaugurado em 1933 durante a Comemoração dos 400 anos da fundação de São Vicente. 

Martim Afonso de Sousa, nomeado pelo rei de Portugal Dom João III como donatário de duas capitanias hereditárias brasileiras, que incluíam a ilha, foi enviado pela coroa portuguesa para explorar a nova colônia e colocar marcos territoriais no litoral atlântico e no Rio da Prata. Fundou na ilha em 22 de janeiro de 1532 a então vila de São Vicente, com oposição dos nativos locais.

Martim Afonso instalou na nova vila os símbolos do poder organizado, construindo um pelourinho, igreja e câmara e, realizando em 22 de agosto de 1532, as primeiras eleições em todo o continente americano.

Pedra da Feiticeira - Praia do Itararé

Como atividade econômica da nova vila, começou a cultura da cana-de-açúcar e a instalação de engenhos para a manufatura do açúcar, principal produto do período colonial. Mas a implantação deste esquema exigiu atividades complementares, consideradas secundárias, porém fundamentais para a produção açucareira. Estas eram a pecuária e a agricultura de subsistência. As primeiras cabeças de gado a chegarem ao Brasil vieram do arquipélago de Cabo Verde, em 1534, para a capitania de São Vicente.

Praça da Biquinha

O Território do Município de São Vicente integra a complexa planície sedimentar da Baixada Santista, formada pelas planícies de Praia Grande e Bertioga. Estas planícies apresentam morros isolados na ilha de São Vicente (Santos/São Vicente) e de Santo Amaro (Guarujá), sendo delimitada pela linha de costa, e em sua porção interior, pelas cristas da escarpa da Serra do Mar.

Baía de São Vicente, Baía de Santos ao fundo

A cidade hoje é eminentemente turística, e desenvolveu-se muito no século XX devido ao turismo de veraneio, mas tem por base a sua condição histórica antiga com títulos de Cidade Monumento da História Pátria, ou de Cellula Mater da Nacionalidade. Embora a rede hoteleira seja restrita, os veranistas em geral alugam imóveis mobiliados para a temporada. Por ser um balneário antigo, a cidade possui infraestrutura consolidada, especialmente com bares, restaurantes e clubes.

Na semana de aniversário da cidade, ocorrida na data de 22 de janeiro, é realizado o evento que reúne artistas e população, utilizando-se de um grande palco ao ar livre onde se dá a Encenação da vila de São Vicente e se reafirma sua condição histórica.



PONTE PÊNSIL 

A Ponte Pênsil é uma estrutura com mais de 107 anos de existência, sendo – inclusive – a primeira ponte ‘suspensa’ na história do país.

A Ponte é tombada, por sua importância cultural, como patrimônio histórico. Além disso, ainda mantém alguns materiais originais em sua estrutura, como os cabos de aço, vindos da Alemanha.



Parágrafo Novo

PRAÇA 22 DE JANEIRO

Uma praça que encanta desde os mais jovens aos mais experientes. O espaço, que fica ao lado da Biquinha de Anchieta, tem 8.710 metros quadrados de terreno e conta com equipamentos de lazer, como o Espaço Multicultural, área verde, e importantes monumentos: o Monumento IV Centenário do Descobrimento do Brasil, o Obelisco a Pérsio de Queiroz, o Relógio de Sol e a Estátua de Benedito Calixto.

Biquinha de Anchieta

PIER DOS PESCADORES

Ao lado da Ponte Pênsil e da Av. Getúlio Vargas fica localizado o píer de pescadores. É um longo deck onde moradores e pescadores podem apreciar a vista da Baía de São Vicente. A plataforma tem 700 metros e liga o Marco Padrão à Ponte Pênsil. Local ideal para pescar e caminhar com uma bela vista.

Parágrafo Novo

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ILHA PORCHAT

A Ilha Porchat não é, de fato, uma ilha, mas um promontório (uma elevação), pois está ligada à ilha de São Vicente por uma ponte, construída para facilitar o acesso, quando, no passado, a maré subia.

Por sua localização estratégica, na entrada da baía, a ‘ilha’ marcava a entrada da Vila fundada por Martim Afonso de Souza. Mas esta elevação já era conhecida dos navegadores antes da colonização, pois como era constituída de densa mata, escondia as sentinelas, em busca de barcos piratas.

A Ilha Porchat é um local muito frequentado em época de veraneio. Abriga o Monumento dos 500 Anos do Brasil, projetado por Oscar Niemeyer e localizado no pico da ilha, de onde é possível se obter uma vista panorâmica da cidade.



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MORRO DA ASA DELTA

O Morro do Voturuá é um acidente geográfico explorado para a prática do voo livre, tem seu acesso a partir do Morro José Menino na divisa com Santos e permite a visão dessas cidades, além de Guarujá, Praia Grande e até Cubatão. O local, também conhecido como Morro da Asa Delta, também pode ser acessado por meio de um teleférico, localizado na orla da Praia do Itararé.



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TELEFÉRICO - PRAIA DO ITARARÉ

Inaugurado em 2002, o teleférico já transportou mais de meio milhão de passageiros. No alto do morro encontra-se uma rampa destinada a prática de paraglider e asa delta, além de diversas lojas e restaurantes que se beneficiam da bela vista da Baía de Santos.



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PARQUE ECOLÓGICO VOTURUÁ

O Parque Ecológico Voturuá ocupa uma área de 850 mil m² e conta com zoo e diversas atrações. Fica dentro de uma reserva de Mata Atlântica e é um dos pontos turísticos mais visitados de São Vicente. Possui um zoológico com cerca de 100 animais, de 23 espécies. 

Além do zoo, o parque oferece áreas para piquenique, parquinho infantil, pavilhão de eventos. No local fica também o Jardim Japonês, a praça da Paz e o Museu Casa da Cultura Afro-Brasileira.

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PRAIAS DE SÃO VICENTE

PRAIA DO ITARARÉ

Com cerca de dois quilômetros de extensão, ela está bem localizada e possui uma excelente infraestrutura, com bares, restaurantes e quiosques com menus que agradam aos mais diferentes paladares.

Sem contar que, em toda a sua orla, você encontrará um comércio completo, com tudo que você precisa: como supermercados, farmácias e lojas, além de ser um excelente local, inclusive, para se hospedar na cidade.

Durante a noite, a Praia do Itararé ganha ainda mais admiradores, já que fica sempre muito movimentada de jovens, sendo um verdadeiro point para quem está em busca de badalação e gente bonita. Além disso, a praia também abriga o teleférico que faz um passeio até o Morro do Voturuá. 



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PRAIA DO GONZAGUINHA

Com 800 metros de extensão, a Praia do Gonzaguinha fica entre o Marco Padrão e a Praia dos Milionários. Situada em uma espaçosa baía de águas calmas, a praia é muito procurada por praticantes de esportes náuticos, como iatismo, windsurfe, esqui aquático e jet-ski.

Os frequentadores contam com quiosques instalados ao longo do calçadão, onde há também árvores e bancos, além de ciclovia. Na praia também existe um píer, onde no verão saem passeios diários de escuna pela baía de São Vicente, ilhas e imediações.

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PRAIA DOS MILIONÁRIOS

Essa praia recebeu esse nome por que alguns frequentadores tinham o costume de deixar suas lanchas próximas à praia para dar um mergulho no mar.  No decorrer dos anos a faixa de areia branca está ficando menor devido o aumento do nível do mar e pelo crescimento da cidade.

Essa enseada garante uma vista incrível da Ponte Pênsil e da baía de São Vicente. As águas calmas são indicadas para um delicioso banho de mar e para praticar pesca e stand up paddle. Também é possível alugar barcos de passeio para praticar mergulho. A infraestrutura do local conta com uma praça, jardim e bandeiras hasteadas.  

Parágrafo Novo

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PRAIA DE ITAQUITANDUVA

A Praia de Itaquitanduva tem uma extensão de 300 metros e está localizada atrás do Morro do Xixová. Considerada uma das mais bonitas e melhores praias de São Vicente, seu acesso é um pouco mais difícil, já que ela fica escondida pela Mata Atlântica. 

Para chegar até lá, você precisará percorrer uma trilha em meio à bela Mata Atlântica, em um trajeto de cerca de 40 minutos. Por isso, inclua um tênis na sua mochila para não se machucar.

Prainha Porta do Sol

A Prainha Porta do Sol é considerada a menor praia de São Vicente, com apenas 100 metros de extensão. Mesmo sendo pequena, a região é um verdadeiro encanto, já que fica cercada por uma densa vegetação — o que faz dela ainda mais rústica. 

No entanto, por ser uma área que pertence à Marinha do Brasil, o local é fechado para visitação de turistas, sendo possível avistá-la apenas de longe.

Praia de Paranapuã

A Praia de Paranapuã, conhecida também como Praia das Vacas, é uma verdadeira pintura para qualquer canto que você olhe. Com 400 metros de areias escuras, esse paraíso está situado nas encostas do Parque Prainha e rodeada de muito verde. 

Mesmo com toda a sua beleza natural, nem sempre o mar está propício para banho. Por isso, é sempre bom se informar na região sobre as condições da água antes de mergulhar. 

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