FENÔMENOS CLIMÁTICOS
RADIAÇÃO SOLAR
A radiação solar faz parte da nossa vida, tendo tipos mais nocivos para a saúde humana, porém, essenciais para o planeta. A radiação solar pode até ser nociva à pele humana, entretanto, antes disso, ela é extremamente importante para o funcionamento do planeta Terra.
A radiação solar nada mais é que a energia enviada pelo Sol na forma de radiação. Esta, por sua vez, é transmitida em forma de ondas eletromagnéticas, lançada por meio da fotosfera, a parte mais externa do Sol, a qual possui cerca de 300 km de amplitude.
A camada é uma das principais fontes de alimentação do nosso planeta, sendo responsável por estabelecer o clima terrestre. Ou seja, isso significa que a fotosfera também determina o aquecimento do lugar, que depende de sua posição no globo.
Isso está sujeito à posição de determinado país, Estado e, principalmente, cidade, em relação à Linha do Equador. Isto é, quanto mais próximo da linha ficar o local, mais quente ele será. Dessa maneira, o oposto ocorre com cidades mais distantes da linha, ou seja, quanto mais longe dela, mais fria será.
Seja direta ou indiretamente, a energia solar é essencial para o sustento do meio ambiente. Nós a recebemos por meio da radiação solar que, além disso, representa parte importante para:
- Fotossíntese em plantas;
- Equilibrar a temperatura do planeta adequada para os seres vivos;
- Formação dos ventos.
A radiação solar possui três tipos principais de raios:
- Visíveis, fornecem luz – 43%;
- Infravermelhos, fornecedores de calor – 49%;
- Ultravioleta – 7%;
Radiação visível
Um dos tipos de radiação solar, recebe esse nome sugestível justamente por ser perceptível aos olhos humanos. A radiação visível é tida como a forma mais simples de radiação eletromagnética. Além disso, ela também centraliza a grande parte da energia solar, cerca de 42% dela. Suas cores variam do violeta ao vermelho. É a radiação visível, por exemplo, que possui a energia certa para ser usada no processo da fotossíntese.
Radiação da luz infravermelha (não pode ser vista a olho nu).
Devido a sua ampla capacidade de produzir agitação térmica, isso significa que ela aquece corpos e objetos expostos a ela. Sendo assim, a radiação infravermelha se torna nociva aos tecidos humanos, em especial aqueles formados por grande quantidade de moléculas de água. Por exemplo, no caso dos olhos.
A radiação da luz ultravioleta também não é perceptível ao olho humano e se subdivide em três tipos:
(UVA): passam com tranquilidade pela atmosfera terrestre, atingindo todo o plano;
(UVB): por ter maior dificuldade em cruzar a atmosfera terrestre, possui onde mais curta, abrangendo com maior facilidade a zona equatorial;
(UVC): também possui onda curta, no entanto, elas não chegam a passar pela atmosfera, sendo absorvidas pela camada de ozônio.
A atmosfera terrestre funciona como uma espécie de filtro. De fato, esta é uma definição que se encaixa perfeitamente. Por causa dela, apenas 47% da radiação solar chega até nós, sendo 25,8% dela absorvida pela água e 21% pelo solo. Ainda resta 0,2% para ser usada na fotossíntese.
CAMADA DE OZÔNIO
A camada de ozônio é uma camada gasosa localizada na estratosfera que é composta pelo gás ozônio e está localizada em uma região da atmosfera denominada de estratosfera, que fica entre 20 km e 35 km da superfície da Terra.
A existência da camada de ozônio auxilia na manutenção da vida em nosso planeta, já que ela consegue filtrar cerca de 95% dos raios ultravioleta (UV) oriundos do Sol, impedindo que a maior parte desses raios atinja a superfície terrestre.
A existência da camada de ozônio na estratosfera é fundamental, pois ela impede que grande parte das radiações ultravioleta atinja a superfície terrestre. Quando a radiação ultravioleta atinge a superfície terrestre, pode desencadear diversos danos nos mais variados seres vivos, a saber:
- Desenvolvimento de câncer de pele;
- Aumento da frequência de ativações da replicação do vírus herpes em indivíduos que o tenham contraído, desenvolvendo as lesões características da doença;
- Cegueira provocada pelo aumento da catarata em indivíduos com tendência a desenvolvê-la;
- Aumento da temperatura do planeta (aquecimento global), já que um maior número de raios ultravioleta atinge a superfície da Terra, aumentando a retenção de calor.
Algumas substâncias que prejudicam a camada de ozônio, por exemplo:
- substância produzida a partir da queima de combustíveis fósseis;
- substância eliminada por veículos e indústrias químicas;
- substâncias muito utilizadas como propelentes em produtos aerossóis (como desodorante spray), na produção de materiais plásticos e em equipamentos de refrigeração (como geladeiras).
EFEITO ESTUFA
Efeito estufa é um fenômeno natural essencial para a existência de vida na Terra. No entanto, atividades humanas têm agravado esse fenômeno, provocando inúmeros problemas ambientais.
O efeito estufa é um fenômeno natural de extrema importância para a existência de vida na Terra. É responsável por manter as temperaturas médias globais, evitando que haja grande amplitude térmica e possibilitando o desenvolvimento dos seres vivos.
Esse fenômeno, no entanto, tem sido agravado pela ação antrópica (ação realizada pelo homem), que tem elevado as emissões de gases de efeito estufa à atmosfera, provocando alterações climáticas em todo o planeta. Essa grande concentração de gases dificulta que o calor seja devolvido ao espaço, aumentando, consequentemente, as temperaturas do planeta.
Como funciona o efeito estufa?
Em decorrência da grande concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, a energia solar refletida pela superfície encontra dificuldades para dispersar-se no espaço, ficando aprisionada.
O Sol emite calor à Terra. Parte desse calor é absorvida pela superfície terrestre e pelos oceanos, outra parte é devolvida ao espaço. Contudo, uma parcela da radiação solar irradiada pela superfície fica retida na atmosfera em decorrência da presença de gases de efeito estufa, que impedem que esse calor seja devolvido totalmente ao espaço.
Dessa forma, mantém-se o equilíbrio energético e evitam-se grandes amplitudes térmicas, ou seja que a temperatura do dia fique em 30 º C e a noite caia para 10 º C, por exemplo.
Nas últimas décadas, houve um aumento considerável da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre, intensificando o efeito estufa.
A alta concentração desses gases está relacionada, principalmente, às atividades industriais, realizadas, muitas vezes, por meio da queima de combustíveis fósseis. Além disso, o crescimento da produção agrícola, do desmatamento e do uso dos transportes também são responsáveis pela intensificação da emissão de gases.
As consequências do efeito estufa:
- Derretimento das calotas polares e aumento do nível do mar.
- Agravamento da segurança alimentar, prejudicando as colheitas e a pesca.
- Extinção de espécies e danos a diversos ecossistemas.
- Perdas de terras em decorrência do aumento do nível do mar.
- Escassez de água em algumas regiões.
- Inundações nas latitudes do norte e no Pacífico Equatorial.
- Riscos de conflitos em decorrência da escassez de recursos naturais.
- Problemas de saúde provocados pelo aumento do calor.
- Previsão de aumento da temperatura em 2ºC até 2100, comparado ao período pré-industrial (1850 a 1900).
AQUECIMENTO GLOBAL
O aquecimento global refere-se ao aumento anormal da temperatura média do planeta registrado nas últimas décadas. Esse fenômeno é associado principalmente às ações antrópicas (ações feitas pelo homem).
O aquecimento global designa o aumento das temperaturas médias do planeta ao longo dos últimos tempos. A principal causa desse problema climático que afeta todo o planeta é a intensificação do efeito estufa, fenômeno natural responsável pela manutenção do calor na Terra e que vem apresentando uma maior intensidade em razão da poluição do ar resultante das práticas humanas.
Causas do aquecimento global
As principais causas do aquecimento global estão relacionadas, para a maioria dos cientistas, com as práticas humanas realizadas de maneira não sustentável, ou seja, sem garantir a existência dos recursos e do meio ambiente para as gerações futuras. Assim, formas de degradação ao meio natural, como a poluição, as queimadas e o desmatamento, estariam na lista dos principais elementos causadores desse problema climático.
O desmatamento das áreas naturais contribui para o aquecimento global no sentido de promover um desequilíbrio climático decorrente da remoção da vegetação, que tem como função o controle das temperaturas e dos regimes de chuva.
A Floresta Amazônica, por exemplo, é uma grande fornecedora de umidade para a atmosfera, provendo um maior controle das temperaturas e uma certa frequência de chuvas para boa parte do continente sul-americano.
Se considerarmos essa dinâmica em termos mundiais, pode-se concluir que a remoção das florestas contribui para o aumento das médias térmicas e para a redução dos índices de pluviosidade em vários lugares.
El NIÑO
O El Niño é um evento climático natural que ocorre no Oceano Pacífico, podendo ser definido como um aquecimento anormal das suas águas, seguido pelo enfraquecimento dos ventos alísios. Tais alterações modificam o sistema climático de distribuição das chuvas e de calor em diversas regiões do planeta.
O El Niño altera a distribuição de calor e umidade em diversas localidades. Na Oceania, em especial a Austrália, e em algumas ilhas do Pacífico, além de países do Sudeste Asiático, como Indonésia e Índia, os verões normalmente úmidos acabam tendo uma redução na quantidade de chuvas.
No litoral da América do Sul e da América do Norte ocorre um aumento das temperaturas e, especialmente nos meses de verão, há também um aumento das chuvas e enchentes.
Para as áreas pesqueiras do Pacífico leste, como Peru, Chile e Canadá, o El Niño pode ser dramático, diminuindo consideravelmente a quantidade de peixes de acordo com o nível de aquecimento das águas.
La Niña
O La Niña é um evento climático natural que ocorre no Oceano Pacífico, resfriando as suas águas e alterando a distribuição de calor e umidade em várias partes do globo.
O La Niña consiste em uma alteração cíclica das temperaturas médias do Oceano Pacífico, sendo observado principalmente nas águas localizadas na porção central e leste desse oceano. Tal transformação é capaz de modificar uma série de outros fenômenos, como a distribuição de calor, concentração de chuvas, formação de secas e a pesca.
Quando a alteração da temperatura das águas do Oceano Pacífico aponta para uma redução das médias térmicas, o fenômeno é nomeado de La Niña.
Resumindo: o efeito La Niña está ligado ao resfriamento das temperaturas médias das águas do Oceano Pacífico, representando exatamente o oposto do fenômeno El Niño, que produz um aquecimento anormal de suas temperaturas.
VEJA O VÍDEO SOBRE EL NIÑO E LA NIÑA
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HIDROGRAFIA - O CAMINHO DA ÁGUA
CONTINENTES E ILHAS
Os continentes são porções de terras emersas cercadas de água por todos os lados e que, diferentemente das ilhas, possuem uma ampla extensão territorial.
Por convenção geográfica, costuma-se dizer que um continente é todo conjunto de terras cuja área é maior que a da Austrália, o menor dos países com dimensões continentais.
Os continentes também podem ser considerados como um agrupamento mais ou menos coeso de diversas terras, incluindo arquipélagos próximos entre si, como é o caso da Oceania.
As variações na conceituação de continente também interferem em seu número na Terra. Em algumas definições, só se pode considerar como continente uma área que apresente ambientes propícios para a habitação humana; em outras abordagens, esse critério não é colocado.
Por isso, alguns autores afirmam que a Antártida não pode ser considerada como um dos continentes da Terra, enquanto, para outros autores, sim.
Em uma definição mais prática e usual, podemos considerar os continentes como uma divisão das diferentes áreas da superfície terrestre. Eles seriam, portanto, uma forma de regionalização do nosso planeta.
Nesse sentido, áreas contínuas que, em tese, deveriam formar um único continente (Europa + Ásia = Eurásia) formam dois, por divisões puramente políticas.
Por essa razão, os continentes da Terra são: América, Europa, Ásia, África, Oceania e Antártida.
E o Ártico (Polo Norte), não pode ser considerado um continente? O Ártico não é formado por um conjunto de terras, mas apenas por gelo, diferentemente da Antártida, que é formada por uma superfície terrestre recoberta por gelo.
O maior continente da Terra é a ÁSIA, que possui uma extensão territorial de 44,5 milhões de km², o equivalente a um terço de todas as terras emersas.
A Ásia também detém a maior quantidade de habitantes e, ao mesmo tempo, as maiores densidades demográficas, com os chamados “formigueiros humanos em algumas áreas da China, da Índia, do Paquistão e da Indochina. Essas localidades e suas regiões adjacentes abrigam mais pessoas do que todo o restante do planeta.
Se considerarmos a extensão norte-sul, o destaque irá para a AMÉRICA, que ocupa uma área que vai desde o ponto extremo da Groenlândia, a cerca de 83ºN de latitude, até o sul do território do Chile, a cerca de 56ºS de latitude.
O menor dos continentes da Terra é a OCEANIA – que também é chamada de continente australiano pelo fato de a Austrália ser o único país desse continente que não é considerado ilha. Sua extensão é de, aproximadamente, 8,5 milhões de km².
O segundo menor é a EUROPA com pouco mais de 10 milhões de km². Se considerarmos o território europeu sem a porção pertencente à Rússia, a extensão desse continente ficaria menor do que a do território brasileiro.
A Rússia é, portanto, um país que se encontra em dois continentes (Ásia e Europa) da mesma forma que a Turquia (também Ásia e Europa) e o Egito (África e Ásia).
Isso sem contar aqueles países que possuem algumas dominações ou protetorados em outras regiões distantes, a exemplo dos Estados Unidos (Samoa Americana e várias outras ilhas), o Reino Unido (Ilhas Malvinas, Ilhas Cayman, Bermudas e muitos outras localidades), a França (Guiana Francesa) e a Holanda (Suriname), entre outros.
Existe também uma cidade bicontinental: Istambul, a cidade mais importante da Turquia e que é dividida ao meio pelo Estreito de Bósforo, o mesmo canal que divide a Ásia da Europa, os dois continentes aos quais pertence essa cidade.
A ÁFRICA é o terceiro maior em extensão territorial. O território estende-se por mais de 30 milhões de km2, ocupando, aproximadamente, 20% da área continental da Terra. No continente vivem mais de um bilhão de habitantes, fazendo dele o segundo mais populoso entre os demais.
A ANTÁRTIDA é recoberta em toda sua totalidade por gelo e possui características singulares. Essa região detém cerca de 10% das terras emersas do planeta.
O coração da Antártida é composto por um grande planalto de gelo. Dessa forma, ele apresenta altitudes que variam entre 1500 e 4000 metros acima do nível do mar.
Essa região corresponde a uma área de calota polar. Ocupando um território com tamanho semelhante ao do Brasil, é considerado o maior dos desertos, isso porque apresenta as condições mais adversas para manutenção e proliferação de vida.
A seguir, alguns dados dos continentes da Terra:
Ásia
Área: 44.579.000 km²
População: 4,5 bilhões de habitantes
Número de países: 50
Oceanos circundantes: Glacial Ártico ao norte, Pacífico a leste e Índico ao sul.
América
Área: 42.549.000 km²
População: 953,7 milhões de habitantes
Número de países: 35
Oceanos circundantes: Pacífico a oeste, Atlântico a leste, Glacial Ártico ao norte e Glacial Antártico ao sul.
África
Área: 30.221.000 km²
População: 1,2 bilhão de habitantes
Número de países: 55
Oceanos circundantes: Atlântico a oeste, Índico a leste e Glacial Antártico ao sul
Europa
Área: 10.180.000 km²
População: 742,5 milhões de habitantes
Número de países: 49
Oceanos circundantes: Atlântico a oeste e Glacial Ártico ao norte
Oceania
Área: 8.526.000 km²
População: 37,1 milhões de habitantes
Número de países: 14
Oceanos circundantes: Pacífico a leste e a norte, Índico a oeste e Glacial Antártico ao sul.
Antártida
Área: 14.000.000 km²
População: -
Número de países: Atualmente, 26 países possuem territórios nesse continente
Oceanos circundantes: Glacial Antártico
ILHAS
Existem, segundo algumas classificações, quatro principais tipos de ilhas: as vulcânicas, as continentais, as fluviais e as lacustres.
Entende-se por ilha qualquer porção de terras emersas cercada de água por todos os lados. É claro que todas as terras emersas estão sempre cercadas pelas águas dos oceanos, mas, para caracterizar uma ilha, é preciso não apresentar dimensões continentais.
Entende-se por “dimensões continentais” qualquer área maior que a Austrália, pois esse país possui uma área quase equivalente ao menor continente da Terra, a Oceania.
Assim, para ser ilha, a porção de terras emersas precisa estar cercada de água em todos os lados e ser menor que o território australiano.
Com essa definição, existem milhares de ilhas em todo o mundo, tanto que não há um número oficial bem definido. Até porque novas ilhas surgem constantemente e outras desaparecem mediante os movimentos da circulação oceânica.
A maior de todas é a Groenlândia, com 2.166.086 km², enquanto a Indonésia é o maior país exclusivamente formado por ilhas.
Para facilitar os estudos sobre o tema, estabeleceu-se uma classificação conforme a gênese que divide os diferentes tipos de ilhas em quatro segmentos principais: as vulcânicas, as continentais, as fluviais e as lacustres.
Ilhas vulcânicas: são aquelas formadas pela consolidação do material magmático em regiões oceânicas através da atividade de vulcões marinhos ou pelos diferentes contatos entre placas tectônicas.
Normalmente, os vulcões expelem ao longo de milhares de anos uma boa quantidade de lava, que vai se acumulando e, com o tempo, atinge a superfície, formando as terras emersas. Esse tipo de ilha é muito comum e geralmente apresenta relevos acidentados e formações geológicas recentes, ou seja, pouco alteradas pelos agentes externos de transformação do relevo.
Ex.: Ilha de Aogashima, arquipélago de Izu, Japão. Cerca de 170 pessoas moram na cratera do vulcão. Veja até 02:45 m deste vídeo
Ilhas continentais: são aquelas que se formam como uma espécie de extensão do continente, sendo também chamadas de ilhas residuais. Elas formam-se, quase sempre, da erosão das áreas continentais, que faz com que parte das terras seja invadida pelos mares, isolando alguns pontos. Ex.: Ilhabela - SP
Ilhas fluviais: são aquelas que se formam quando uma área é cercada por dois rios ou por dois canais de um mesmo rio, isolando uma área do ambiente ao seu redor. Esse é o caso da Ilha do Bananal, localizada em Tocantins -BR, cercada pelos rios Araguaia e Javaés, que é considerada a maior ilha fluvial do planeta, com uma área aproximada de 20.000 km².
Em alguns casos, elas são sub-classificadas de flúvio-marinhas, quando de um lado temos o mar e de outro temos o rio, a exemplo da Ilha de Marajó.
Ilhas lacustres: como o nome indica, são aquelas que se formam em áreas de lagos, sobretudo de tipos amplos e espaçados. Elas costumam surgir quando há uma grande deposição de sedimentos no interior do lago, provocando o acúmulo deles até a superfície e formando os bancos de areia. Com o tempo, esses vão se expandindo e, em alguns casos, abrigam até vegetações. Ex.: Ilha do Carlito na Lagoa de Mandaú, Maceió/AL.
Esses são os tipos principais, podendo haver também alguns subtipos ou outras denominações aqui não mencionadas, a exemplo dos atóis, que se formam geralmente pelo agrupamento de corais sobre áreas localizadas a poucos metros abaixo da superfície oceânica. Ex.: Atol das Rocas, que se localiza entre a Cidade de Natal - RN e o arquipélago de Fernando de Noronha.
AS QUATRO ESFERAS (OU O MEIO-AMBIENTE)
O nosso planeta reúne todos os elementos necessários para a composição da vida e, ao menos por enquanto, ele é o único corpo celeste presente no universo a apresentar essas características. Dessa forma, o sistema terrestre equivale justamente a essa combinação dos elementos naturais do nosso planeta, bem como à maneira com que eles interagem entre si.
Existem quatros “esferas” que compõem o nosso planeta. Elas não são esferas propriamente ditas, mas fazem parte da estrutura da Terra, são elas: atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera.
Litosfera: também chamada de crosta terrestre, a litosfera é a camada superficial sólida do nosso planeta, sendo composta pelas rochas, pelo solo e pelas formas de relevo. É nela que habitamos, construímos nossas sociedades, cultivamos nossos alimentos e realizamos nossas práticas econômicas.
Hidrosfera: é a camada de água da Terra, sendo composta pelos rios, lagos, oceanos e mares, além da umidade presente e que também influencia o clima. A existência de água no nosso planeta é de vital importância para a manutenção da vida.
Biosfera: é a camada da vida, envolvendo todos os seres que habitam o nosso planeta, o que inclui obviamente os seres humanos. A biosfera só pode existir a partir da combinação das demais esferas acima mencionadas.
Atmosfera: é a camada de ar que envolve o nosso planeta. Ela é composta por gases – com destaque para o oxigênio, o nitrogênio e outros – e também é a camada responsável pela proteção do planeta, bem como pelas transformações climáticas.
A ATMOSFERA É DIVIDIDA EM CAMADAS
Assim como o próprio Planeta Terra, a atmosfera é dividida em camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.
A Troposfera é a camada mais importante para os estudos geográficos e para as práticas humanas, pois é nela que se sucede a maioria dos fenômenos meteorológicos, como as chuvas e as variações de umidade. Sua extensão é de cerca de 15 km.
Acima da Troposfera, encontra-se a Estratosfera, que se estende a até 50 km de altitude. Sua importância encontra-se no fato de abrigar a Camada de Ozônio, cuja composição tem a importância de filtrar os raios solares.
A seguir vem a Mesosfera, que se estende a até 80 km de altitude. Por se encontrar distante do calor médio da Terra e relativamente distante dos raios solares, é a camada que apresenta as menores temperaturas atmosféricas.
Depois da Mesosfera vem a Termosfera, que chega a atingir 500 km de altitude. Sua importância para o ser humano encontra-se no fato de abrigar gases ionizados que ajudam a refletir e propagar ondas de rádio.
Após a termosfera, temos, por fim, a Exosfera, camada onde os satélites artificiais costumam se posicionar.
Essas 04 esferas também podem ser chamadas de meio-ambiente. Ou seja, o ar que respiramos, a água que bebemos, o solo onde vivemos e o nosso convívio com outros e com os animais.
Para proteger o Meio-Ambiente, a ONU - Organização das Nações Unidas, implantou Reservas de Biosfera. Atualmente existem 686 reservas de biosfera em 122 países. Todas essas áreas devem ser preservadas e conservadas (deixar exatamente como estão) por possuírem ecossistemas e biodiversidade (diversidade de espécies) muito característicos, com fauna e flora típicas.
No Brasil temos 07 Reservas de Biosfera: Amazônia Central, Caatinga, Cerrado, Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, Mata Atlântica, Pantanal, Serra do Espinhaço.
Veja vídeo sobre as Reservas de Biosfera. Além disso, o Brasil implantou Áreas de Conservação Ambiental, a seguir:
Veja vídeo sobre as Áreas de Preservação Ambiental.
E qual é a razão das Reservas de Biosfera e as Áreas de Preservação? A sobrevivência humana.
Ou seja, se poluirmos o ar que respiramos, a água que bebemos, o solo que que nos dá alimento e destruirmos as espécies, morremos todos.
A temperatura do planeta vem crescendo ocasionando o descongelamento das geleiras e por consequência o aumento do nível do mar, e com isso, as cidades litorâneas tem uma grande chance de desaparecerem. VEJA VÍDEO
Da água que existe no planeta, 97 % não são potáveis, milhões de pessoas no mundo hoje já tem muita dificuldade para achar água para beber. Enquanto isso, a água que resta, está sendo contaminada pelo esgoto, pelos rejeitos da indústrias, etc. etc. VEJA VÍDEO
O homem e todas as outras espécies do planeta precisam do ar para respirar, enquanto isso, poluímos o ar com a fumaça das chaminés, pela queima de combustíveis. etc.
Com as queimadas das florestas (Veja) e cerrados (Veja), sendo que, neste caso a coisa é muito pior, pois, além da poluição pela queima da árvores, matamos a espécie que a maior responsável pela nossa sobrevivência.
Qualquer modificação no meio-ambiente trará consequências danosas à humanidade, a sobrevivência do planeta depende da preservação e da conservação da nossa casa: o planeta Terra.
A MOVIMENTAÇÃO DAS PLACAS TECTÔNICAS
Ao todo, existem várias placas tectônicas, conforme podemos observar no mapa acima. Em algumas definições, o número delas é maior, pois subdividem-se conceitualmente mais vezes as suas estruturas em razão de suas manifestações internas.
As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa de Nazca, Placa do Caribe, Placa dos Cocos, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártida, Placa Euro-asiática, Placa da Arábia, Placa do Irã, Placa das Filipinas e Placa Indo-australiana.
Tipos de placas
- Oceânicas: encontram-se no assolho oceânico.
- Continentais: situam-se sob os continentes.
- Oceânicas e continentais: situam-se sob o continente e no assoalho oceânico
Imagine que as placas tectônicas sejam grandes balsas boiando sobre um lamaçal bem espesso. Elas se movem lentamente, as vezes se afastando uma da outra (movimento de afastamento), as vezes indo uma de encontro a outra, movimento de colisão). O ainda um indo para o lado e outra indo para outro sem se afastarem (movimento lateral).
A movimentação das placas é lenta, contínua e ocorre no limite entre elas. Esse deslocamento leva bastante tempo e é responsável por diversas transformações e fenômenos que ocorrem na crosta terrestre, como a formação de montanhas e vulcões, terremotos e aglutinação ou separação dos continentes.
As cidades, os países ou lugares que ficam localizados entre uma balsa (placa tectônica) e outra sofrem as consequências quando estas placas se movimentam. Essas áreas são chamados de LIMITES DAS PLACAS TECTÔNICAS e é onde ocorrem atividades sísmicas (terremotos, tsunamis) e vulcões.
Existem portanto, 03 tipos de limites
Limite divergente
No movimento divergente, as placas afastam-se umas das outras, formando fendas e rachaduras na crosta terrestre.
A separação das placas oceânicas dá origem a cadeias montanhosas submersas no oceano, que provocam expansão do fundo oceânico, originando terremotos e vulcões.
Já a separação das placas continentais pode originar terremotos e formar vulcões e vales em rifte (regiões em que a crosta terrestre sofre uma fratura, provocando afastamento das porções vizinhas da superfície terrestre).
Limite convergente
No movimento convergente, as placas aproximam-se e chocam-se umas contra as outras.
Quando o movimento convergente ocorre entre uma placa oceânica e uma placa continental, a primeira retorna ao manto, enquanto a segunda enruga-se, formando dobras.
Quando ocorre um choque entre duas placas oceânicas, apenas uma das placas afundará, no caso, a mais densa entre as duas, formando enormes tsunamis.
Quando o choque ocorre entre duas placas continentais, não há afundamento das placas. Quando as placas Sul-Americana e a Placa de Nazca se chocaram deu origem à Cordilheira dos Andes.
Limite transformante
No movimento transformante, as placas deslizam umas em relação as outras, provocando rachaduras na região de contato entre as placas. Nesse movimento, não há destruição nem criação de placas, podendo, em alguns casos, originar falhas.
Um grande exemplo de movimento transformante ocorreu entre a Placa do Pacífico e a Placa Norte-América, resultando na falha de San Andres, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos.
No movimento transformante, as placas tectônicas deslizam umas em relação as outras.
AS PLACAS TECTÔNICAS E OS TERREMOTOS E TSUNAMIS LINK
VULCANISMO
Vulcanismo é um fenômeno geológico que ocorre do interior da Terra para a superfície, quando há o extravasamento do magma em forma de lava, além de gases e fumaça. O termo vulcanismo é utilizado para designar uma série de fenômenos e elementos vulcânicos.
O processo de vulcanismo é resultado das características de pressão e temperatura contidas no subsolo. Além disso, os vulcões se estabelecem, em geral, em regiões que limitam placas tectônicas.
O entendimento do fenômeno em questão teve início na primeira metade do século XX, no entanto, sabe-se muito pouco, diante desse fato não se pode prever precisamente quando haverá uma nova erupção vulcânica.
Por exemplo, existem vulcões localizados em áreas de contato com placas tectônicas, que entram em atividade com explosões extremamentes violentas, sem mesmo ter dado nenhum tipo de sinal antes do acontecimento do fenômeno.
Ao entrar em atividade, seus efeitos representam um grande risco para os moradores que vivem nas proximidades, isso em razão dos gases, fumaça, explosões, dentre outros.
As lavas expelidas podem destruir tudo o que encontrar em seu caminho, entretanto, se por um lado elas são destrutivas, por outro formam ilhas e contribuem na formação do relevo.
AS PLACAS TECTÔNICAS E O VULCÕES - ASSISTA LINK
Estrutura da Terra
A camada mais sólida do Planeta é dividida em crosta, manto, núcleo externo e núcleo interno.
Crosta Terrestre ou Litosfera
A Terra é um planeta terroso. A superfície dessa massa sólida recebe o nome de crosta ou litosfera, composta por rígidos blocos denominados placas tectônicas.
A litosfera é formada por rochas e minerais. É a camada geológica mais fria da Terra e também a mais fina, com espessura estimada em pelo menos 90 quilômetros na área continental e 8 quilômetros na área dos oceanos.
As rochas que constituem a litosfera são denominadas como magmáticas, sedimentares e metamórficas. As rochas magmáticas, ou ígneas, são formadas pelo magma.
A atividade erosiva é a responsável pela formação das rochas sedimentares. E as rochas metamórficas são uma combinação das rochas magmáticas com sedimentares.
É na Crosta terrestre que se localiza toda a vida conhecida no planeta. A vida no interior da Terra é improvável, os organismos vivos não suportariam tão elevadas temperaturas.
A perfuração mais profunda já realizada foi o Poço Superprofundo de Kola, na antiga União Soviética. Em 1989, o poço atingiu a marca de 12 262 metros com temperatura no interior de 180 °C. Mesmo assim, a perfuração se manteve na camada superficial do planeta, não alcançando o Manto.
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Manto
O Manto terrestre é a camada intermediária, fica abaixo da Crosta e acima do Núcleo. Sua espessura é cerca de 2900 km. O Manto é responsável por cerca de 85% da massa do planeta.
É comumente dividido em duas partes:
Manto Superior, mais próximo à superfície e Manto Inferior, mais próximo ao núcleo.
Devido às altas temperaturas, o Manto Superior encontra-se em estado de magma, rocha fundida com aspecto de pasta.
No Manto Inferior, devido à alta pressão, as rochas encontram-se em estado sólido, ainda que com temperaturas mais altas em relação à parte superior. A temperatura nas áreas mais profundas do Manto Inferior atingem cerca de 3000 °C.
Núcleo
O Núcleo é a parte mais interna da estrutura da Terra. Também é chamado de NIFE por ser composto de Níquel e Ferro.
Assim como Manto, o Núcleo é subdividido em duas partes: Núcleo Externo (líquido) e Núcleo Interno (sólido).
Núcleo Externo
A parte exterior do Núcleo terrestre é composta de Níquel e Ferro em estado líquido e tem aproximadamente cerca de 2200 km de espessura.
A temperatura do Núcleo Externo varia entre 4000 °C e 5000 °C.
Núcleo Interno
O Núcleo interno é a parte mais profunda da estrutura interna da Terra possui um raio de 1200 km e se localiza cerca de 5500 km de profundidade em relação à superfície.
A temperatura no interior do Núcleo é próxima dos 6000 °C, temperatura muito parecida com a do Sol.
Seu interior é composto basicamente de Ferro em estado sólido, devido à pressão, 1 milhão de vezes maior que ao nível do mar.
Estudos mostram que o Núcleo Interno gira em uma velocidade superior ao movimento de rotação da Terra. Isso só é possível por estar imerso em um meio líquido.
Até o momento relatamos as camadas da terra pela composição química. Existe outra maneira de se referir a elas: pela composição física.
Placas Tectônicas
Teoria das Placas Tectônicas
Em 1913, Alfred Wegener apresentou a Teoria da Deriva Continental, que afirma que, há milhões de anos, as massas de Terra formavam um único supercontinente, chamado Pangeia. Essa teoria foi confirmada por sua sucessora, a chamada Teoria das Placas Tectônicas.
A Teoria das Placas Tectônicas parte do pressuposto de que a crosta terrestre está dividida em grandes blocos semirrígidos, ou seja, em placas que abrangem os continentes e o fundo oceânico. Essas placas movimentam-se sobre o magma, impulsionadas por forças vindas do no interior da Terra. Portanto, a superfície terrestre não é uma placa imóvel, como era falado no passado.
A crosta terrestre não se apresenta de maneira contínua ao longo de toda a extensão do planeta. Ela é fraturada em vários “pedaços”, conhecidos como placas tectônicas.
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Placas tectônicas
A crosta terrestre corresponde à camada superior da Terra, que é formada por rochas em seu estado sólido. Já as camadas inferiores – exceto o núcleo interior, que também é sólido – apresentam-se em uma textura líquida ou pastosa.
As placas tectônicas representam as diferentes partes da crosta terrestre e estão sempre em movimento, causando alterações nas formas de relevo do planeta.
A litosfera – nome dado para designar toda a porção sólida superior da Terra – é bastante fina em relação ao interior do planeta, de forma que ela foi facilmente rompida ao longo do tempo em função da pressão interna exercida pelo magma.
O movimento das placas, resultado dessa ruptura, é continuado em razão da pressão exercida pelas correntes ou células de convecção do magma terrestre.
Existem muitas placas tectônicas na superfície da Terra, o Brasil, como vemos no mapa abaixo fica no meio da Placa Sul-Americana, por isso, não temos terremotos ou vulcões em nosso território, isso só acontece na junção entre duas placas.
ZONAS TÉRMICAS DA TERRA
O globo terrestre está classificado em cinco zonas térmicas, as principais são: zona tropical ou intertropical, zonas temperadas e zonas polares.
A Terra realiza vários movimentos, um deles é o de rotação, durante o qual gira em torno de si mesma e por isso toda face da Terra recebe luz solar.
Em virtude da forma esférica do planeta Terra, os raios solares incidem de forma diferente quanto à intensidade em distintos lugares do planeta.
A partir dessa ideia, fica claro que entre dois polos existe uma grande oscilação de temperaturas, decorrente principalmente do modo e da intensidade com que os raios solares incidem na superfície, que determinam a existência de elevadas, baixas e médias temperaturas dispersas em toda extensão do planeta.
Para regionalizar as áreas similares quanto ao recebimento de luz solar, o globo terrestre foi classificado em cinco zonas térmicas, que são: zona tropical ou intertropical; zonas temperadas norte e no sul; zonas polares norte e sul.
Zona tropical (ou intertropical): áreas que recebem luz solar de forma praticamente vertical em sua superfície, o fato produz regiões com temperaturas elevadas, conhecida como zona mais quente do planeta.
A partir da zona tropical em direção aos polos, os raios, devido à forma arredondada do planeta, incidem na superfície dessas regiões com menor intensidade, pois atingem o planeta de maneira inclinada e, consequentemente, as temperaturas são menores.
Zonas temperadas: os raios incidem à superfície de forma relativamente inclinada em relação à zona intertropical, desse modo as temperaturas são mais amenas.
Zonas Polares: os raios solares atingem a superfície terrestre de maneira bastante inclinada, portanto, as temperaturas são as mais baixas da Terra.
AS ESTAÇÕES DO ANO
As estações do ano apresentam características particulares e definidas. Diferenciam-se em cada hemisfério em virtude da inclinação do eixo da Terra e de seus movimentos de rotação e de translação.
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Estações do ano no Planeta Terra
Verão no Hemisfério Norte :
Começa no dia 21 de junho e termina por volta de 21 de setembro.
Características: dias mais longos do que a noite, temperaturas elevadas e muita chuva. O verão no Hemisfério Norte é chamado de verão boreal.
Verão no Hemisfério Sul:
Começa no dia 21 de dezembro e termina no dia 20 de março.
Características: dias mais longos do que a noite, temperaturas elevadas e muita chuva. No Hemisfério Sul, é conhecido como verão austral.
Inverno no Hemisfério Norte:
Começa no dia 21 de dezembro e termina no dia 20 de março.
É caracterizado por apresentar as menores temperaturas do ano. Nessa época, é comum a migração de espécies de animais para regiões em que as temperaturas estão mais elevadas. Em diversas localidades, ocorrem geadas e nevascas nessa estação. Caracteriza-se também por noites mais longas do que os dias em virtude da menor incidência de raios solares na região em que esteja vigente. No Hemisfério Norte, é conhecido como inverno boreal.
Inverno no Hemisfério Sul:
Começa no dia 21 de junho e termina no dia 21 de setembro.
Caracteriza-se pelas temperaturas baixas e, em algumas localidades, pela ocorrência de geadas e nevascas. Ao longo dessa estação, é comum ocorrer a migração de diversas espécias de animais para áreas com temperaturas mais altas. Os dias são mais curtos e as noites mais longas, visto que há menor incidência de raios solares na região em questão. No Hemisfério Sul, é conhecido como inverno austral.
Percebam que o Verão no Hemisfério Norte começa na mesma data que começa
o Inverno no Hemisfério Sul.
E que o Verão no Hemisfério Sul, começa na mesma data que começa o Inverno no Hemisfério Norte.
Veja mapa para entender melhor:
O Outono é similar nos dois Hemisférios
É o período do ano no qual as temperaturas começam a cair, exceto nas regiões que se localizam próximas ao Equador. Nessa estação, as folhas das árvores apresentam tonalidades amareladas e caem, indicando a mudança de uma estação para outra. O outono é considerado, portanto, um período de transição.
O Outono no Hemisfério Norte, inicia-se, normalmente, no dia 22 de setembro e termina por volta do dia 21 de dezembro. É chamado de outono boreal.
O Outono no Hemisfério Sul, é conhecido como outono austral. Inicia-se por volta do dia 20 de março, terminando por volta do dia 21 de junho.
A Primavera também é similar nos dois hemisférios
Caracteriza-se por temperaturas mais amenas e agradáveis, visto que os índices pluviométricos começam a aumentar. Nessa estação, os dias começam a alongar-se, e a noite a encurtar-se. Caracteriza-se também pelo reflorescimento da flora terrestre.
A Primavera no hemisfério norte, é conhecida como primavera boreal, inicia-se por volta do dia 20 de março e termina por volta do dia 21 de junho.
A primavera no Hemisfério Sul, é conhecida como primavera austral. Inicia-se por volta do dia 22 de setembro, com término por volta do dia 21 de dezembro.
O Outono e a Primavera do hemisfério Sul e Norte seguem a mesma lógica do Verão e Inverno.
Perceba que o Outono no Hemisfério Norte começa e termina nas mesmas datas da Primavera no Hemisfério Sul
Perceba também que a Primavera no Hemisfério Norte, começa e termina nas mesmas datas do outono no Hemisfério Sul.
Ou seja, quando é outono no hemisfério norte é primavera no hemisfério sul e vice e versa. Veja o mapa:
Estações do ano no Brasil
No Brasil, as estações do ano são geralmente, bem definidas em estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul, regiões de serras localizadas em Minas Gerais e Rio de Janeiro e na região Sul do país. Nas demais regiões, há duas estações bem-definidas: uma estação quente e úmida e outra quente e seca.
Primavera: representa aumento nos índices pluviométricos. Compreende os meses de setembro a dezembro. Além das chuvas serem mais frequentes, as temperaturas tornam-se mais amenas. Caracteriza-se, portanto, por ser um período de transição entre uma estação muito seca e outra muito úmida. As temperaturas das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentam elevação ao longo dessa estação. É considerada a estação das flores.
Verão: compreende os meses de dezembro a março e representa um período de férias (alta temporada). Caracteriza-se por apresentar dias mais compridos do que as noites. Chuvas de curta duração podem ser observadas ao longo dessa estação, bem como mudanças repentinas das condições climáticas. Isso ocorre em virtude do aumento das temperaturas, que favorece a formação de tempestades seguidas de trovoadas.
Outono: compreende os meses de março a junho e representa um período de transição entre o verão e o inverno. Caracteriza-se pela redução dos índices pluviométricos. A temperatura cai gradualmente, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e partes do Centro-Oeste em virtude da presença de massas de ar frio atuantes. As condições meteorológicas mudam rapidamente, e podem acontecer geadas e nevoeiros na região Sul.
Inverno: representa um período de temperaturas mais amenas em algumas localidades e temperaturas mais frias em outras. Essa estação compreende os meses de junho a setembro. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, essa estação representa o período de menor índice pluviométrico do ano. Frentes frias atuam nesse período em localidades das regiões Sudeste e Sul. Outra característica é a redução da umidade relativa do ar. É comum, nessa época do ano, o aumento de doenças respiratórias em decorrência da baixa umidade.
OS FUSOS HORÁRIOS
O sentido de rotação da Terra é de Oeste para Leste, assim sendo, em cada lugar do planeta o dia amanhece em horários diferentes.
Antigamente, em todos os lugares do mundo, o controle do horário se dava pelo sol, quando ele estivesse a pino (bem acima) era Meio dia (12:00 horas) e pronto. Mas com o passar do tempo, os transportes foram evoluindo, em especial o avião. A coisa ficou mais complicada.
Por isso, em 1884, foram criados os fusos horários, também denominados zonas horárias, assim, o mundo foi dividido em 24 fusos horários distintos. A Terra foi dividida através de meridianos localizados de 15° em 15°. Dado que a Terra em seu movimento de rotação leva 01 hora para se deslocar 15°. Lembrando que no sentido de rotação a Terra realiza um movimento de 360° em torno dela mesma.
O fuso referencial para a determinação das horas é o Greenwich, cujo centro é 0°.
A hora determinada pelo fuso de Greenwich recebe o nome de GMT, Greenwich Mean Time (GMT) em inglês, Tempo Médio de Greenwich em português, entretanto é mais conhecido por Hora de Greenwich. A partir disso, são estabelecidos os outros limites de fusos horários.
A Terra realiza seu movimento de rotação girando de oeste para leste em torno do seu próprio eixo, por esse motivo os fusos a leste de Greenwich (marco inicial) têm as horas adiantadas (+); já os fusos situados a oeste do meridiano inicial têm as horas atrasadas (-).
O uso desse Fuso Horário Mundial nunca foi obrigatório, por isso, os países decidem a forma que melhor lhe convém para traçar essas zonas horárias. E vira uma bagunça só:
A China por exemplo que deveria ter pelo menos 04 fusos teóricos, adota apenas 01 para todo o seu território.
A compreensão dos fusos horários é de extrema importância, principalmente para as pessoas que realizam viagens e têm contato com pessoas e relações comerciais com locais de fusos distintos dos seus, proporcionado, portanto, o conhecimento de horários em diferentes partes do globo.
É por causa do fuso horário que algumas Olimpíadas ou Copas do Mundo são assistidas aqui no Brasil de madrugada. O mesmo acontece com Cerimônias de Oscar, jogos de tênis ou lutas de MMA.
No Brasil são adotados 04 fusos horários, como no mapa a seguir:
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Vivemos numa mundo absolutamente gigantesco.
O Universo é de um tamanho inimaginável de tão grande.
O nosso sol é apenas 01 das estrelas da nossa Galáxia, a Via Láctea (galáxias são aglomerados de estrelas, planetas, gás e poeira ligados pela força da gravidade).
Estima-se que na Galáxia Via Láctea haja 100 milhões de estrelas, e que portanto, o nosso Sol, seja apenas uma delas.
Mas, quantas galáxias há no universo?
Usando registros feitos por radiotelescópios, pesquisadores chegaram a conclusão que há no mínimo 100 bilhões de galáxias.
Coisa de louco, não?
Por isso, vamos deixar para os astrônomos e cientistas esses estudos e vamos focar no nosso sistema solar.
O Sol é uma estrela de 5.º grandeza e é a estrela central do Sistema Solar.
O Sol é 332.900 vezes maior que a Terra e a temperatura da sua superfície é de cerca de 6000 ºC.
A distância da Terra ao Sol é cerca de 149,6 milhões de quilômetros e a luz solar demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra.
Energia do Sol na forma de luz solar é armazenada em glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso planeta.
Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas , planetas anões, asteroides, cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor.
ASSISTA AO VÍDEO PARA VER COMO FUNCIONA NESTE LINK
ESTES SÃO OS PLANETAS QUE COMPÕEM O NOSSO SISTEMA SOLAR
Terra
A Terra é o planeta que mais se destaca do Sistema Solar. 71% da sua superfície é coberta por água e, por isso, ela é o lar de milhões de seres vivos.
Nossa atmosfera nos protege de meteoroides, fazendo a maior parte deles se desintegrar antes se chegarem ao solo. Possuímos apenas um satélite: a Lua.
Marte
Marte possui um ano correspondente a 687 dias terrestres e um dia com duração de 24,6 horas.
A temperatura superficial varia de
- 140oC a 20oC, com uma média de -63oC. A grande amplitude térmica ocorre devido às estações do ano e à sua fina atmosfera
Júpiter
Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e possui o ano com duração de 11,8 anos terrestres e o dia com quase 10 horas. Júpiter é um planeta gasoso composto principalmente por hidrogênio e hélio e com um núcleo formado por uma liga de ferro-níquel e materiais rochosos. Júpiter possui 79 luas conhecidas até hoje.
Saturno
Saturno tem densidade menor do que a água . Seu dia dura 10h 39min e seu ano, 29,5 anos terrestres.
Existe um complexo sistema de anéis em volta de Saturno que estima-se conter 30% de água. Acredita-se que eles tenham se formado a partir de luas que se desfizeram ao sofrer impacto com cometas e meteoros. Saturno tem 82 luas conhecidas.
O Planeta com mais luas no sistema solar.
Urano
Urano tem um ano correspondente a 84 anos terrestres e um dia, a 18 horas. Sua atmosfera é composta de 83% de hidrogênio, 15% hélio e 2% metano (que causa sua aparência azulada). Assim como Vênus, sua rotação é retrógrada (ao contrário do que gira a Terra. Urano conta com 27 luas conhecidas e discretos anéis.
Netuno
Netuno tem um ano de 164,8 anos terrestres e um dia de 16,11 horas. Sua atmosfera é composta por hidrogênio, hélio, água e metano (que o fornece a cor azulada) e suas partes mais internas são feitas de pedra fundida, água, amônia e metano. Em sua atmosfera encontra-se a Grande Mancha Escura com tamanho semelhante ao da Terra. Netuno possui 14 luas conhecidas e discretos anéis.
Veja a distância (em kilômetros) dos planetas do sistema solar em relação ao Sol.
VAMOS VER NOVAMENTE O VÍDEO MOSTRANDO COMO FUNCIONA O SISTEMA SOLAR NESTE LINK
Perceba que os planetas dão uma volta completa em torno do sol e ao mesmo tempo eles dão uma volta completa em torno do seu eixo.
A volta completa em torno do sol, se chama translação e a volta em torno de si mesmo se chama rotação.
Confira no vídeo:
- Quanto mais distante do sol, o planeta tem que percorrer um caminho maior em torno dele, por isso, eles demoram mais do que os que estão mais perto.
Por exemplo para dar uma volta completa em torno do sol, a Terra leva 365 dias e 06 horas. Vênus que é mais perto do Sol são necessários apenas 225 dias terrestres.
Já, em Netuno, que é o planeta mais distante do Sol, são necessários 164,8 anos terrestre para que o mesmo dê uma volta completa em torno do Sol.
- Você pode perceber também que os planetas quando giram em torno de si mesmo (movimento de rotação), giram em velocidades diferentes.
Por isso, um dia na Terra tem 24 horas. Em Netuno o dia dura 16, 11 horas. Já em Vênus o dia dura 243 dias terrestres, ou seja, Vênus leva 243 dias terrestres para dar uma volta completa em torno de si mesmo.
Portanto:
- O nosso planeta leva 24 horas para dar uma volta em torno de sim mesmo (ROTAÇÃO), em com isso temos o dia (quando parte da terra está voltada e iluminada pelo o sol) e a noite (quando parte da terra não está voltada e iluminada pelo sol)
- O nosso planeta leva 365 dias e 06 horas, para dar a volta em torno do Sol (Translação) e com isso temos as estações do ano.
Curiosidades:
Sabe qual é a velocidade que a Terra gira em torno de sim mesma? 1.700 km por hora.
Sabe qual é a velocidade que a Terra gira em torno do sol? 107.000 km por hora.
Confira no vídeo a seguir, o efeito da rotação da Terra em relação ao dia e noite, assim como, o efeito da translação da Terra nas 04 estações do ano, primavera, verão, outono e inverno.
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6.º ANO
AULA 5 GEOGRAFIA Voltar
Símbolos nos mapas e no nosso cotidiano
A palavra emoji tem origem japonesa. Ela é composta pela junção dos elementos “e” (imagem) e “moji” (letra), sendo assim, o real sentido da palavra quer definir uma imagem que transmitem a ideia de uma palavra. Como podemos ver a seguir:
Os primeiros emojis surgiram na década de 1990, no Japão. Eles foram criados por Shigetaka Kurita, um dos membros da NTT DoCoMo – conhecida como uma das principais empresas de telefonia móvel do Japão.
Os emojis começaram a ganhar popularidade com a ampliação do acesso a telefonia móvel e a difusão das redes sociais, a exemplo do Facebook, Twitter e WhatsApp. Hoje em dia os emojis são imprescindíveis em qualquer aplicativo de troca de mensagens.
O emojis são um exemplo atual da importância das imagens e dos símbolos. Você pularia o muro de uma casa atrás de uma bola se visse um símbolo desse?
Várias pessoas já caíram no poço de um elevador e perderam a vida porque não prestaram atenção, por isso em todos os elevadores, é obrigatório por lei, ter essa placa:
Você com certeza já se deparou com placas iguais a essas:
E o que você deve fazer? Não mexer, não tocar, não se aproximar e cair fora o mais rápido possível. Entretanto, as placas e os símbolos não são apenas de advertência como os 03 últimos.
Imagina um motorista na estrada, quase sem gasolina, com uma fome danada e com a luz acesa no painel acusando vazamento de óleo, imagina ele vendo uma placa dessas:
E o que essa placa significa? Que 500 mts a frente tem um posto, um restaurante e um mecânico.
Imagina como ficaria o trânsito nas ruas e nas estradas sem as placas de trânsito?
Os símbolos fazem parte do nosso dia a dia, eles estão em todos os lugares representando um monte de coisas:
Eles representam inclusive, os nossos signos:
A tela de um computador ou de um celular também são cheios de símbolos:
Um painel de um carro também. Com os símbolos nós economizamos espaços, com isso, conseguimos colocar um monte de informações.
Conhecer o símbolos de tudo, ou no caso específico, as cores, pode te tirar de situações embaraçosas, como não saber direito onde dispensar o palito do seu sorvete.
Assim como os símbolos, os avisos também são importantes, por isso, fique bem longe de um aviso que tenha as palavras PERIGO e CUIDADO.
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A) Latitude = 20 º O Longitude = 20 º N