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O QUE SÃO RECURSOS HÍDRICOS
Recurso hídrico é toda água proveniente da superfície ou sub-superfície da Terra, e que pode ser empregada em um determinado uso ou atividade, podendo também passar a ser um bem econômico. Todo recurso hídrico é água, mas nem toda água é recurso hídrico.
Recursos hídricos referem-se à quantidade total de água disponíveis para o uso humano em um determinado local, seja ela superficial representadas por rios e lagos ou subterrânea armazenadas em aquíferos.
A ÁGUA NO PLANETA TERRA
No planeta, de toda a água existente, cerca de 97,5% é água salgada.
A água doce representa 2,5% de toda a água da Terra, estando em rios, lagos, aquíferos e vapor.
.
A água doce distribui-se desta forma:
Gelos e geleiras - 77,39% Águas subterrâneas - 22,03%
Água superficial, incluindo lagos, rios, pântanos e represas - 0,37%
Humidade do solo - 0,18% Vapor atmosférico - 0,03%
A água tem variados usos para os humanos. É essencial para
a vida: as células humanas são formadas por 70% de água. As perdas de água são repostas diariamente, para manter o equilíbrio.
É usada para cozinhar e para limpeza. O uso da água é indispensável na agricultura e também em várias indústrias. A água se tornará num futuro próximo o liquido mais preciso do mundo.
Apesar de grande parte do planeta ser formado por água, apenas uma pequena parte serve para consumo.
A quantidade existente no planeta é constante. A água passa pelo ciclo da água, passando por diversas fases.
O CICLO DA ÁGUA, conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico, refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais,
subterrâneas e das plantas.
A água se move perpetuamente através de cada uma destas regiões no ciclo da água constituindo os seguintes processos principais de transferência:
Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água (rios, lagos e lagunas) no ar e a evapotranspiração das plantas terrestres e animais para o ar.
Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e caindo diretamente na terra ou no mar.
Escoamento superficial sobre a terra, geralmente atingem o mar.
Veja no vídeo a seguir, o que é a evapotranspiração, conheça os "rios voadores" e constate como o desmatamento da Amazônia interfere na reposição das águas das bacias hidrográficas.
BACIA HIDROGRÁFICA
A bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso d'água é a área onde, devido ao relevo e geografia, a água da chuva escorre para um rio principal e seus afluentes. A forma das terras na região da bacia fazem com que a água corra por riachos e rios menores para um mesmo rio principal, localizado num ponto mais baixo da paisagem.
Desnível dos terrenos orientam os cursos d'água e determinam a bacia hidrográfica, que se forma das áreas mais altas para as mais baixas. Ao longo do tempo, a passagem de água da chuva vinda das áreas altas desgata e esculpe o releve no seu caminho, formando vales e planícies,
As bacias hidrográficas do Brasil são extensas e formadas por rios caudalosos e importantes para suas respectivas regiões, fazendo com que o país possua a maior reserva de água doce/potável do planeta. É importante recordar que as bacias hidrográficas consistem em uma grande área em que um rio principal é alimentado por outros rios ao seu redor, os afluentes.
As bacias brasileiras são as seguintes:
Bacia Hidrográfica Amazônica;
Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia;
Bacia Hidrográfica do São Francisco;"
"Bacia Platina (Bacia do Paraná, do Paraguai e do Uruguai);
Bacia Hidrográfica do Parnaíba;
Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental;
Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental;
Bacia Hidrográfica Atlântico Leste;
Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste;
Bacia Hidrográfica Atlântico Sul;"
Qual é a região mais seca do Brasil?
A região semi-árida do Nordeste e parte de Minas Gerais no sudeste
Como podemos ver no mapa acima, a região semi-árida contempla todos os estados do nordeste e parte de Minas Gerais no sudeste. Existem alguns pontos onde a seca se tornou alarmante.
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Bacias Hidrográficas Brasileiras
O Brasil possui quatro principais redes hidrográficas, que são: a bacia Amazônica, a bacia do rio São Francisco, a bacia do Tocantins Araguaia e a bacia Platina (ou bacia do rio da Prata) que é formada pela bacia do Paraná, bacia do Paraguai e bacia do Uruguai.
Essas quatro bacias hidrográficas reunidas, cobrem aproximadamente 80% do território nacional. Ao todo, o Brasil possui 12 bacias hidrográficas, que estão distribuídas em todo o território brasileiro, são elas:
Bacia Amazônica
A Bacia Amazônica possui 7 milhões de Km2 de extensão aproximadamente, no qual cerca de 4 milhões de Km2 estão no território brasileiro (que corresponde a 42% do território nacional).
Além do Brasil, ela abrange diversos países da América Latina: Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana e Suriname.
Está localizada em grande parte no norte do país e uma porção do centro-oeste, nos estados do Amazonas, Pará, Amapá, Acre, Roraima, Rondônia e Mato Grosso.
Por ser a maior bacia hidrográfica do Brasil e do mundo, a Bacia Amazônica possui grande importância ambiental uma vez que detém uma das maiores quantidades de água doce do planeta.
A região abriga a maior Floresta Tropical do mundo, a Floresta Amazônia, a qual apresenta uma rica biodiversidade da fauna e da flora. Possui a maior diversidade de peixes do mundo, com cerca de 3.000 espécies.
A região hidrográfica da Amazônica é formada por córregos, restingas, praias, igarapés, matas inundadas, lagos de várzea, dentre outros. Assim, muitos rios caudalosos formam a Bacia Amazônica sendo os principais: Rio Amazonas; Rio Negro; Rio Solimões; Rio Madeira; Rio Trombetas; Rio Purus; Rio Tapajós; Rio Branco;Rio Xingu.
A região Amazônica apresenta um relevo relativamente plano e o clima equatorial (uma vez que está próximo da Linha Equador), com elevadas temperaturas e alto índice pluviométrico, de forma que apresenta chuvas em quase todos os meses do ano.
De tal maneira, os rios possuem dois períodos: um de cheia e outro menor, de seca (estiagem). Com frequência, a mata do local é inundada sazonalmente pelos rios que a compõem, o qual passa a ser denominado de Mata de Igapó.
RIO AMAZONAS
O Rio Amazonas é o segundo rio mais extenso do mundo (cerca de 7 mil km de extensão) e o maior em volume de água. É um rio de planície com baixo declividade que possui grande potencial de navegação. O local apresenta mais de 20 mil quilômetros de vias fluviais navegáveis e ainda, o maior potencial de geração de energia hidrelétrica do Brasil.
A navegação no rio é feita por barcos de pequeno, médio e grande porte. Considerada uma atividade econômica essencial da região (transporte de produtos agrícolas, por exemplo), esse fator auxilia na vida das diversas populações ribeirinhas que lá vivem.
Dessa forma, as hidrovias correspondem ao meio de transporte mais importante de deslocamento e comunicação entre as cidades da região.
É na Bacia Amazônica que acontece o fenômeno natural chamado de Pororoca, que acontece na foz do rio Amazonas e outros rios da região, nos estados do Pará, Amapá e Maranhão. Ele ocorre ao entrar em contato com a maré do oceano Atlântico, ocasionando ondas de 3 a 4 metros de altura em extensão pelo rio de aproximadamente 20 km.
As ondas acontecem apenas uma vez ao dia, nos meses de janeiro a maio, no período de lua cheia ou lua nova.Por conta disso, a pororoca é muito procurada por surfistas que se aventuram nas ondas dentro da região amazônica
O recordista do Guinness Book, Serginho Laus, tem a melhor marca do mundo na pororoca. Em 2009 ele surfou por 36 min. percorrendo 11,8 km.
BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO
A Bacia do Rio São Francisco é totalmente brasileira e ocupa uma área de 640 mil km² aproximadamente, o que corresponde a quase 8% do território nacional.
Ela abrange diversos estados do País: Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Distrito Federal.
O Rio São Francisco, chamado popularmente de “Velho Chico” possui uma extensão de aproximadamente 2.800 km e devido seu tamanho é dividido em 4 trechos: Alto, Médio, Sub-Médio e Baixo São Francisco.
É considerado um rio de planalto que nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e escoa para o Sertão nordestino, a região mais seca do Brasil, desaguando no Oceano Atlântico.
Além da Caatinga, a Bacia do Rio São Francisco abrande os biomas brasileiros do Cerrado e da Mata Atlântica, e apresenta regiões de climas úmidos, árido e semi-árido.
O Rio São Francisco é um rio perene, ou seja, mesmo nas épocas com poucas chuvas, ele não seca. Isso possibilita a navegação, embora muitos problemas ambientais que vem sofrendo atualmente, tem deixado alguns trechos impossibilitados como o assoreamento. Ou seja, a perda das matas ciliares que possibilitam o acúmulo de resíduos sólidos.
Vale lembrar que a Bacia do Rio São Francisco é formado pelo Rio São Francisco e seus 158 afluentes, dos quais 90 são rios perenes e 68 deles são rios temporários.
A expansão da urbanização e da industrialização, desmatamento, queimadas e atividades como a mineração, agricultura, pecuária e a pesca, tem resultado num grande impacto ambiental para a região. Outros problemas são a poluição das águas, assoreamento dos rios, perda da biodiversidade e falta de saneamento básico das populações que ali vivem, dentre outros.
A Bacia do Rio São Francisco tem uma enorme importância econômica, social e cultural para a região. Suas águas servem para abastecer e fornecer energia para grande parte da população ao redor (cerca de 520 municípios), além de servir de transporte e comunicação entre as cidades.
De tal modo, na Bacia do Rio São Francisco muitas usinas foram instaladas na medida em que apresenta muitos rios caudalosos com diversas quedas de água, as quais são aproveitadas para geração de energia.
As Usinas Hidrelétricas que merecem destaque são: Três Marias, Queimado, Paulo Afonso, Sobradinho, e Luiz Gonzaga (Itaparica), Xingó e Moxotó.
Os principais rios que compõem a Bacia do Rio São Francisco são: Rio São Francisco; Rio das Velhas; Rio Abaeté; Rio Indaiá; Rio Correntes; Rio Jequitaí; Rio Jequitibá; Rio Grande;
Rio Verde Grande; Rio Preto; Rio Pardo; Rio Paracatu; Rio Paraopeba; Rio Carinhanha.
TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO Voltar
A Transposição do Rio São Francisco é uma obra polêmica. Ela é usada constantemente de maneira sórdida para o jogo político, através de FAKE NEWS. Assista este vídeo antes de continuar:
O Projeto de Integração do Rio São Francisco é uma obra gerida pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e tem o objetivo de levar água para regiões secas e semiáridas do Nordeste brasileiro.
A transposição permite o abastecimento de açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) e é composta por dois eixos principais: o Eixo Norte, que leva água para cidades em Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte; e o Eixo Leste, que abastece as cidades de Pernambuco e Paraíba.
A transposição do Velho Chico (como o rio é conhecido) está sendo possível após a construção de canais e sistemas de bombeamento. A proposta principal é ajudar a resolver a crise hídrica na região, fornecendo água para consumo humano, agricultura e outros fins.
O Rio São Francisco responde por 70% de toda a oferta de água do Nordeste. A região, onde vivem 28% da população brasileira, conta somente com 3% da disponibilidade de água do País.
Histórico e dimensão da obra
A transposição é um projeto que nasceu em 1985 no extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento do governo federal. Em 1999, ainda no papel, ele foi transferido para o Ministério da Integração Nacional. Somente em 2007 a obra começou.
O Rio São Francisco nasce a 1,8 mil metros de altitude na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e percorre 2,8 mil km –atravessando os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Sua vazão média é de cerca de 2,8 mil metros cúbicos por segundo.
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO
A obra favorece 12 milhões de habitantes de 390 municípios do agreste e do sertão dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Além de garantir segurança hídrica, o projeto também colabora para transformar regiões pobres e áridas em áreas produtivas.
A transposição é composta por dois eixos que partem de Pernambuco, perto da divisa do Estado da Bahia.
O Eixo Norte da obra tem 260 km de extensão; ele alimenta quatro rios, três sub-bacias do Rio São Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú), e mais dois açudes (Entremontes e Chapéu).
O Eixo-Leste tem 217 km de extensão. Ele parte do reservatório de Itaparica, em Pernambuco, em direção ao leste, e abastece parte do sertão e das regiões agreste de Pernambuco e da Paraíba. Até alcançar o Rio Paraíba no município de Monteiro, ele distribui água para as bacias do Pajeú e Moxotó da Região Agreste de Pernambuco.
PROJETO E OBJETIVOS
Os dois eixos englobam nove subestações de 230 quilowatts, 270 km de linhas de transmissão em alta tensão e quatro túneis. A título de curiosidade, o túnel Cuncas I é o maior da América Latina para transporte de água, com 15 km de extensão.
A CONSTRUÇÃO DA TRANSPOSIÇÃO
COMPARAÇÕES
Como funciona a Transposição do São Francisco
A obra consiste em fazer com que as águas do Rio São Francisco cheguem a outros reservatórios de forma sustentável. A água percorre o trajeto de duas formas: por gravidade (usando um canal com um declive de 3°) ou com a força de estações de bombeamento.
Para entender como funcionam as estações de bombeamento da água, podemos citar como exemplo a que fica em Cabrobó, em Pernambuco. Ela tem quase 36 metros de altura, o que equivale a um prédio de 12 andares.
Dentro dela, uma bomba de grande potência puxa água para tubos que desaguam na parte mais alta do canal. Daí em diante, a água segue canal abaixo por força da gravidade até chegar em uma nova estação.
Todo o funcionamento em etapas da transposição ocorre da seguinte forma:
1 – A água sai do rio e desce por gravidade até uma estação de bombeamento;
2 – Na estação, ela é elevada e volta aos canais. Lá continua a descer por gravidade;
3 – Para descer sempre no mesmo ritmo, a água passa por aquedutos e túneis subterrâneos;
4 – No meio do caminho, saídas de água abastecem diretamente 390 comunidades vizinhas à obra;
5 – A água que permanece nos canais vai para reservatórios. Em alguns casos, também é usada para gerar energia elétrica;
6 – Dos reservatórios, a água chega até as cidades por meio de planos de saneamento básico. Depois desse processo, chega às torneiras das casas e à agricultura.
IMPACTOS DO PROJETO
Entenda como a água da Transposição é distribuída:
O FUTURO DO PROJETO
UMA OBRA : CENTENAS DE FAKE NEWS
https://www.aosfatos.org/noticias/bolsonaro-nao-lula-operacao-carro-pipa-suspensa-nordeste/
https://www.aosfatos.org/noticias/falso-mst-bloqueia-rio-sao-francisco/
UMA OBRA - DIVERSOS PAIS
BACIA DO TOCANTINS ARAGUAIA
A Bacia Tocantins-Araguaia tem uma configuração alongada e está localizada em diversas partes do país: na região norte, nos estados do Pará e do Tocantins;
na região centro oeste, nos estados de Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal;
na região nordeste, no estado do Maranhão.
Com uma área de 960 mil km² aproximadamente, ela drena cerca de 11% do território nacional sendo a segunda bacia hidrográfica em produção de energia do país, com presença de hidrelétricas. Destacam-se a Usina hidrelétrica de Tucuruí, localizada no rio Tocantins, no estado do Pará, e a Usina Hidrelétrica de Lajeado, no Tocantins.
A maioria de seus rios são navegáveis, possuindo grande importância econômica para a região, sobretudo para o transporte de produtos agrícolas. Além disso, é um importante meio de comunicação e transporte para as populações que ali vivem com destaque para a Hidrovia Tocantins-Araguaia.
A exploração de minérios (minério de ferro, manganês, cobre, ouro, níquel, dentre outros) e a expansão de atividade agropecuária na região da Bacia do Tocantins-Araguaia, causa diversos problemas, como o desmatamento, a extração de madeira, a caça e pesca predatória, o assoreamento dos rios e a poluição das águas, principalmente pelos produtos químicos utilizados na extração de minérios.
Formado por diversos rios, os principais rios que formam a Bacia Tocantins-Araguaia são:
Rio Tocantins; Rio Araguaia; Rio das Almas; Rio Formoso; Rio Garças; Rio Bagagem; Rio Tocantinzinho; Rio Paraná; Rio Manuel Alves Grande; Rio Sono; Rio Santa Tereza; Rio Cana Brava; Rio Santa Clara.
BACIA PLATINA: BACIA DO PARANÁ + PARAGUAI + URUGUAI
BACIA DO PARANÁ
A Bacia do Paraná possui uma área total de 1,5 milhões Km2, onde 800.000 Km2 estão localizadas no território brasileiro. Além do Brasil, ela faz parte da Argentina (nordeste), do Paraguai (leste) e do Uruguai (norte).
O principal rio da bacia é o rio Paraná (onde é derivado seu nome) que recebe as águas de muitos afluentes com destaque para os rios: Grande, Tietê, Paranapanema.
A Bacia do Paraná possui grande potencial hidrelétrico decorrente do grande volume de água e do relevo acidentado que apresenta, do qual se destaca a Usina Binacional de Itaipu, uma das maiores do mundo. Além disso, apresenta um solo muito rico e por isso, possui elevada atividade agropecuária.
É uma das regiões mais desenvolvidas do país, com alta biodiversidade, rica em recursos naturais, água e solos férteis.
No entanto, a região vem sofrendo com a exploração desenfreada dos recursos naturais, a urbanização e industrialização acelerada, a poluição, o desmatamento, o assoreamento dos rios, o uso de agrotóxicos e fertilizantes nas atividade agrícolas.
Os principais rios que compõem a Bacia do Paraná são: Rio Paraná; Rio Grande; Rio Tietê;
Rio Paranapanema; Rio Ivaí; Rio Paranaíba; Rio Iguaçu.
BACIA DO PARAGUAI
No Brasil, a Bacia do Paraguai está localizada na região centro-oeste do país, mais precisamente nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Ela possui cerca de 1.100.000 Km2 de extensão (donde 363.446 km2 está localizada no Brasil, cerca de um terço da extensão total) e abrange os biomas do Pantanal (região de planícies) e do Cerrado (região de planaltos).
A região a qual está inserida possui elevado índice pluviométrico, sendo o Pantanal a maior planície de inundação do mundo que regula a vazão do rio Paraguai.
A Bacia do Paraguai possui elevada importância econômica uma vez que muitos dos rios que a compõem são rios de planície e portanto, navegáveis.
Por esse motivo, é muito utilizada para o comércio bem como para o transporte de carga, donde se destaca a hidrovia do Paraguai-Paraná. Ela corresponde a um dos mais importantes sistemas fluviais da América do Sul, sendo o Porto de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, o mais relevante.
A extração de minérios, e a expansão das atividades agrícolas e de pecuária na região são bastante exploradas, no entanto, com o passar do tempo o local vem apresentando muitos problemas ambientais, com o aumento da urbanização e industrialização, poluição e desmatamento excessivo, o que resulta na erosão do solo, além do assoreamento dos rios, os quais dificultam a navegação.
Os principais rios que compõem a Bacia do Paraguai são: Rio Paraguai; Rio Paraná;
Rio Cuiabá; Rio Jaurú; Rio Taquari; Rio São Lourenço; Rio Miranda; Rio Manduvirá; Rio Confuso; Rio Apa; Rio Aquidaban; Rio Pilcomayo; Rio Bermejo; Rio Corrientes; Rio Salado.
BACIA DO URUGUAI
A Bacia do Uruguai está localizada na região sul do país (nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e ainda se estende pelos países vizinhos: Argentina e Uruguai.
De tal modo, ela marca a divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e também entre o Brasil e a Argentina.
A Bacia do Uruguai ocupa uma área total de 385 mil Km2 de extensão, donde 180 mil km2 aproximadamente está localizada no Brasil, o que corresponde cerca de 2% do território nacional.
Essa região hidrográfica apresenta elevada importância econômica, com elevada atividade agrícola e industrial.
O local possui grande potencial hidrelétrico, e por isso, estão instaladas inúmeras usinas, das quais merecem destaque: a Usina Hidrelétrica Binacional de Salto Grande, a Usina Hidrelétrica de Itá, a Usina Hidrelétrica de Machadinho e Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó.
Decorrente do crescimento das atividades agroindustriais na região, muitas áreas foram desmatadas, o que levou a um desequilíbrio ambiental, desde assoreamento de rios e poluição das águas. Dessa forma, a região apresenta pouca vegetação original dos biomas da Mata Atlântica e da Mata de Araucárias.
Os principais rios que compõem a Bacia do Uruguai são: Rio Uruguai; Rio Negro;
Rio Chapecó; Rio Passo Fundo; Rio Peixe; Rio Várzea; Rio Peperi-Guaçu; Rio Ijuí; Rio Ibicuí
Rio Quaraí.
BACIA DO PARNAÍBA
A Bacia do Parnaíba é uma das bacias hidrográficas do Brasil situada na região nordeste.
Recebe esse nome uma vez que o rio mais importante da bacia é o rio Parnaíba, com 1.485 km de extensão, chamado popularmente de “Velho Monge”.
O Rio Parnaíba, um dos maiores da região nordeste, nasce na Chapada das Mangabeiras, no extremo sul piauiense, e está dividido em três trechos, os quais são considerados sub-bacias: Alto Parnaíba, Médio Parnaíba e Baixo Parnaíba.
Situada na região nordeste do país, a Bacia do Parnaíba abrange os estados do Piauí, Maranhão e Ceará. Apresenta uma área de 340 mil Km2 aproximadamente, o que corresponde a 4% da área total do Brasil.
O principal bioma o qual está inserido é a Caatinga, que apresenta o clima semi-árido (quente e seco), entretanto nos trechos de Floresta Tropical e Vegetação Litorânea, a clima é quente e úmido.
A exploração desenfreada, o desmatamento, a poluição das águas, a expansão agropecuária e da indústria tem gerado o assoreamento dos rios (o que dificulta a navegação de navios de grande porte), resultando nos diversos problemas ambientais na região da Bacia do Parnaíba, sobretudo, da escassez de água.
Os principais rios que compõem a Bacia do Parnaíba são: Rio Parnaíba, Rio Parnaíbinha, Rio Medonho; Rio Balsas; Rio Piauí, Rio Gurgeia; Rio Uruçuí-Preto; Rio Canindé.
BACIA ATLÂNTICO NORDESTE OCIDENTAL
A Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental está localizada nas regiões nordeste e norte do país. Assim, ela ocupa grande parte do oeste do estado do Maranhão (cerca de 90%) e uma pequena porção da região norte, no leste do estado do Pará (cerca de 10%).
Ela ocupa uma área aproximada de 268 mil km², que corresponde a cerca de 3% do território nacional. Na região, ela está presente nos biomas da Amazônia e do Cerrado e apresenta grande importância socioeconômica para a população que vive no local.
Está localizada na região intertropical (entre os trópicos) e apresenta um clima é quente e úmido, com temperatura média anual de 27° C e baixa amplitude térmica.
No entanto, a exploração desenfreada, a expansão da urbanização, agricultura e pecuária, o desmatamento, a poluição dos rios, a pesca predatória, a extração de minérios, tem gerado diversos problemas ambientais, tais quais a degradação da fauna e da flora, o assoreamento de rios, a erosão, os quais afetam diretamente a vida de seus habitantes. Isso ocorre principalmente nas regiões metropolitanas, onde vive cerca de 60% da população.
Os principais rios que compõem a Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental são:
Rio Gurupi; Rio Gurupi-Mirim; Rio Itinga; Rio Emboraí; Rio Caeté; Rio Piriá; Rio Caripi; Rio Maracanã; Rio Pericumã; Rio Aurá; Rio Turiaçu.
BACIA ATLÂNTICO NORDESTE ORIENTAL
A Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental está localizada no nordeste do país, e abrange os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Ela ocupa uma área de aproximadamente 287 mil km², o equivalente a 3% do território nacional.
Ela está situada na região intertropical (entre trópicos) e apresenta pequena amplitude térmica (pouca variação entre a temperatura mais alta e mais baixa).
Os biomas que fazem parte dessa região hidrográfica são a Caatinga, a Mata Atlântica, o Cerrado e os Manguezais.
A Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental possui grande importância econômica e social para região, de forma que abrange cerca de 740 municípios e as cinco importantes capitais dos estados nordestinos (Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Maceió). A densidade demográfica da região é de 21 milhões de habitantes, representando cerca de 12% da população do país.
Com a exploração desenfreada, o desmatamento, o desenvolvimento da agricultura, pecuária e o processo de urbanização, a região vem apresentando diversos impactos ambientais, tal qual a contaminação das águas sobretudo pelo lançamento de esgotos, fertilizantes e agrotóxicos, perda da fauna e da flora, a desertificação, dentre outros.
Muitos rios que compõem a bacia são rios temporários, ou seja, apresentam momentos de seca, os quais impossibilitam a navegação. Ainda que a região não possui grandes rios, os principais são: Rio Jaguaribe; Rio Capibaribe; Rio Capibaribe-Mirim; Rio Mamanguape; Rio Paraíba; Rio Acaraú, Rio Açu; Rio Apodi, Rio Piranha-Açu, Rio Una.
BACIA ATLÂNTICO LESTE
BACIA DO ATLÂNTICO LESTE
Com extensão aproximada de 388 mil km², (equivalente a 4,5% do território brasileiro), a Bacia do Atlântico Leste está localizada nas regiões nordeste (Sergipe e Bahia) e sudeste (Minas Gerais e Espírito Santo) do Brasil.
Dos estados que compreende, ela ocupa maior parte da Bahia com 69%, 4% no Estado de Sergipe, 26% em Minas Gerais e somente 1% no Estado do Espírito Santo.
A Bacia do Atlântico Leste está inserida numa região de clima tropical (quente e úmido) e dependendo do local ele pode ser super-úmido, úmido, semi-úmido e semi-árido.
Assim, o local apresenta baixa amplitude térmica, ou seja, pequena variação entre a máxima e a mínima temperatura (entre 22°C e 32°C aproximadamente).
Os biomas presentes na Bacia são: a Mata Atlântica, a Caatinga, os Manguezais e pequena parte do Cerrado.
Com o aumento da urbanização, da exploração de madeira, bem como das atividades mineradoras, da pecuária e da agricultura, a região tem apresentado diversos problemas ambientais, sobretudo com o assoreamento e a contaminação das águas dos rios.
A Bacia do Atlântico Leste possui grande importância socioeconômica para a região desde o abastecimento dos municípios e a irrigação da agricultura.
De tal modo, ela abrange duas capitais nordestinas (Aracaju e Salvador), a qual compreende cerca de 526 municípios com uma população total de aproximadamente 15 mil habitantes (cerca de 7,9% da população do Brasil).
Os principais rios que compõem a Bacia Hidrográfica do Atlântico Leste são: Rio Contas;
Rio Pardo; Rio Preto; Rio Mucuri; Rio Itanhém; Rio Itapicuru; Rio Salinas; Rio Paraguaçu,
Rio Jequitinhonha; Rio São Pedro; Rio São Francisco.
BACIA ATLÂNTICO SUDESTE
Com área de 229 mil quilômetros quadrados, a Região Hidrográfica do Atlântico Sudeste está presente em territórios dos quatro estados da Região Sudeste do Brasil (Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro), além de uma pequena porção da zona litorânea do Paraná.
Essa região hidrográfica abriga um grande contingente populacional – mais de 25,6 milhões de pessoas. Outro destaque é a concentração de indústrias e a realização de atividades agropecuárias mecanizadas. Essas características fazem com que o consumo de água seja bastante elevado, no entanto, a disponibilidade é pequena para suprir toda a demanda.
A vazão média da Região Hidrográfica do Atlântico Sudeste corresponde a aproximadamente 2,1% do total do país. Os principais rios são o Paraíba do Sul, com extensão de 1.150 quilômetros, e o Doce, que percorre uma distância de 853 quilômetros. Outros rios de grande importância são: Jacu, Itapemirim, Ribeira de Iguape, São Mateus, entre outros.
A Região Hidrográfica do Atlântico Sudeste apresenta paisagens litorâneas, mata atlântica (bastante desmatada) e manguezais. Os principais problemas registrados são a ocupação irregular do solo e de encostas, retirada da mata ciliar, além da intensa poluição hídrica, causada pelo lançamento de efluentes sem o devido tratamento.
Os principais rios que compõe a Bacia Hidrográfica do Atlântico Sudeste são: Rio Paraíba do Sul; Rio Doce; Rio Preto; Rio Branco; Rio Barra Seca; Rio Itapemirim; Rio Itabapoana;
Rio Ribeira de Iguape.
REPRESA BILLINGS
Idealizada em 1925, pelo engenheiro Billings, funcionário da extinta concessionária de energia elétrica Light, tinha como objetivo armazenar água para gerar energia elétrica para a usina hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão
Devido ao grande crescimento populacional, nas décadas seguintes no ABC Paulista, a água da represa passou a ser usada para o abastecimento público.
Em seguida, para aumentar a vazão da represa e ampliar a capacidade da usina, teve início o desvio de parte das águas do Rio Tietê e seus afluentes para o reservatório Billings. Neste processo, além do aumento na produção de energia elétrica, houve piora da qualidade da água da represa.
Em uma das últimas análises feitas em 2020, os pesquisadores constatam que a água está no nível mais crítico desde o início do estudo.No entanto, estão em andamento obras do sistema de esgotamento sanitário, pertencentes ao Programa Pró-Billings, dividido em três fases, que, após a conclusão, irá duplicar o índice de tratamento de esgoto de São Bernardo, passando de 30,5% para 60%.
DE ONDE VEM A ÁGUA QUE BEBEMOS NA ESCOLA?
MAS AFINAL, COMO A ÁGUA CHEGA NAS NOSSAS TORNEIRAS?
BACIA ATLÂNTICO SUL
Com uma área total de aproximadamente 186 mil Km² (cerca de 2% do território nacional) a Bacia Hidrográfica do Atlântico Sul está localizada em grande parte na região sul do país abrangendo os estados do Paraná (3,1%), Santa Catarina (19,7%), Rio Grande do Sul (76,4%) e pequena porção de São Paulo (0,8 %).
A Bacia Hidrográfica do Atlântico Sul possui grande importância socioeconômica para a região, sendo uma das mais desenvolvidas regiões do país com cerca de 12 milhões de habitantes (quase 7% da população do país), a qual abrange cerca de 450 municípios.
O clima predominante da região é o Clima Temperado Chuvoso e os Biomas presentes são a Mata Atlântica, Mata das Araucárias e Manguezal, os quais vem sendo explorados e sofrendo grande impacto ambiental, tal qual a poluição dos rios. O turismo, a agricultura e a mineração são as atividades econômicas mais destacadas.
Os principais rios que compõem a Bacia Hidrográfica do Atlântico Sul são: Rio Itajaí; Rio Açu; Rio Capivari; Rio Jacuí; Rio Vacacaí; Rio Piratini; Rio Jaguarão; Rio Taquari; Rio Itapocú; Rio Tijucas; Rio Antas; Rio Camaquã; Rio Guaíba; Rio Sinos; Rio Pardo; Rio Caí.
Por definição, um aquífero é uma unidade geológica onde se infiltra e se armazena água que pode ser utilizada como fonte de abastecimento. Geralmente, ao penetrar em camadas porosas, quase sempre de rochas sedimentares, a água passa por um natural processo de filtragem, tornando-se própria para consumo. Em um aquífero ocorre também uma permeabilidade que permite a movimentação do volume de água em seu interior.
O Brasil tem muitos aquíferos, entre eles os dois maiores do mundo: Alter do Chão e Guarani.
Existem vários tipos de aquíferos:
O aquífero livre apresenta-se com um extrato superior permeável, sendo inferiormente limitado por uma rocha permeável ou semipermeável. Encontram-se, em geral, em profundidades pequenas, sendo quase sempre limitados pela própria superfície ou pelo limite de acumulação da água. Esse tipo de aquífero é o de mais fácil extração de recursos hídricos, sendo, muitas vezes, chamado de aquífero freático.
Os aquíferos suspensos são formados por uma base inferior impermeável e uma base superior permeável ou semipermeável, sem a capacidade de transmitir, acumular ou receber mais água.
Já os aquíferos confinados são aqueles cercados por camadas impermeáveis e mantidos sob uma pressão interna superior à pressão atmosférica. Quando perfurados, os seus poços costumam jorrar água em velocidade razoável em razão dessa pressão superior.
Os aquíferos são importantes fontes de recursos em razão de sua grande quantidade de água armazenada. No entanto, torna-se problemática a sua utilização excessiva e, principalmente, a sua contaminação com a poluição dos solos e a utilização de reagentes químicos na superfície, pois isso compromete a durabilidade e o poder de renovação desse recurso natural.
No Brasil, há dois grandes e importantes aquíferos: o Guarani, situado no Centro-sul e que se estende por outros países, além do aquífero Alter do Chão, localizado na região Norte.
O AQUÍFERO GUARANI
O aquífero Alter do Chão está localizado em uma parte da região amazônica, mais precisamente em partes do Pará, do Amazonas e também em um pequeno trecho do Amapá, conforme podemos verificar no mapa a seguir:
A existência de um aquífero na Amazônia sempre foi de conhecimento dos estudiosos em Ciências da Terra, mas, em 2010, descobriu-se que suas reservas poderiam ser muito maiores do que se imaginava anteriormente. O seu volume estimado é de 86,4 mil km³ de água, o suficiente para garantir a liderança mundial em reservas hídricas, superando com mais que o dobro de quantidade o Aquífero Guarani, o segundo colocado, com 37 mil km³, embora a área de ocupação desse último seja bem superior.
O aquífero da Amazônia é do tipo misto, isto é, com características de dois tipos diferentes: uma parte superior do aquífero livre de 50 metros de profundidade e uma parte inferior do aquífero confinada em 430 metros, segundo dados do CPRM (Serviço Geológico Nacional). As rochas da região são do tipo sedimentar, predominantemente compostas por argilito e arenito, o que permite uma maior acessibilidade aos poços de água, haja vista que tais formações não dificultam a perfuração.
Ao todo, o aquífero Alter do Chão ocupa uma área de 437,5 mil km². Várias cidades da região Norte utilizam-se das reservas de água disponibilizadas, incluindo Manaus, que conta com 40% de seu abastecimento oriundo do aquífero.
Manaus
É em Manaus, no entanto, que ocorre também a maior parte da contaminação dos solos dessa reserva, graças a problemas no que diz respeito ao tratamento da água e ao saneamento ambiental.
O crescimento da atividade agropecuária na região Norte também poderá representar uma ameaça, caso sejam empregadas grandes quantidades de defensivos agrícolas.
A manutenção e sustentabilidade do aquífero Alter do Chão na Amazônia também perpassa pela conservação da floresta. Isso porque boa parte de seu abastecimento vem da grande quantidade de chuvas existentes na região, o que ajuda a explicar o grande volume de água mesmo em uma área menor que a do Aquífero Guarani.
AQUÍFERO GUARANI
O aquífero Guarani é uma reserva subterrânea de água doce localizada em países da América do Sul, abrangendo áreas de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Ele é uma das principais reservas de água doce do mundo. Tem como característica a presença de grande disponibilidade hídrica mediante a entrada de água no sistema subterrâneo.
O aquífero Guarani É uma das principais reservas de água doce de todo o mundo. Está localizado no centro-sul da América do Sul.
Está, em sua maior parte, no território brasileiro, nos estados: Rio Grande do Sul;
Santa Catarina; Paraná; São Paulo; Minas Gerais; Goiás; Mato Grosso do Sul; Mato Grosso e abrange áreas populosas do interior do Brasil, incluindo municípios importantes, como Ribeirão Preto (SP).
Sua formação tem como ponto-chave o acúmulo de água em meios subterrâneos formados por estruturas litológicas diversas e sua importância está ligada ao seu aproveitamento econômico por meio do uso doméstico, industrial e agropecuário.
Uma das suas vantagens é a sua composição enquanto reserva estratégica de água doce.
Enfrenta diversos problemas ambientais em razão do aumento da ação humana no meio.
O aproveitamento econômico da sua água muitas vezes extravasa a sua capacidade de recomposição. A principal forma de recarga do aquífero é por via meteórica, ou seja, por meio da entrada da água da chuva.
O aquífero Guarani possui grande importância em termos econômicos, políticos e ambientais, uma vez que essa enorme reserva de água doce propicia água para o abastecimento humano e para as atividades produtivas.
Uma das suas vantagens é a sua composição enquanto reserva estratégica de água doce.
Enfrenta diversos problemas ambientais em razão do aumento da ação humana no meio.
O aproveitamento econômico da sua água muitas vezes extravasa a sua capacidade de recomposição. A principal forma de recarga do aquífero é por via meteórica, ou seja, por meio da entrada da água da chuva.
O aquífero Guarani possui grande importância em termos econômicos, políticos e ambientais, uma vez que essa enorme reserva de água doce propicia água para o abastecimento humano e para as atividades produtivas.
Portanto, ele é uma reserva estratégica, que já possui grande aplicação, como no abastecimento de grandes cidades do interior paulista e no aproveitamento agrícola na porção centro-sul brasileira.
O fato do referido aquífero estar situado em uma zona populosa e bastante desenvolvida implica ainda mais a sua importância, considerando que o abastecimento constante de água é condição fundamental para a continuidade do crescimento econômico dessa parte considerável do subcontinente sul-americano.
O aquífero Guarani enfrenta problemas ambientais relacionados especialmente com as atividades humanas, sobretudo a sua exploração desenfreada, sendo sua água utilizada para o abastecimento de atividades domésticas, industriais e aquíferas.
A localização do aquífero, em uma zona bastante populosa e economicamente dinâmica, implica graves pressões ambientais sobre o sistema natural. Alguns dos problemas ambientais enfrentados pelo referido aquífero: a poluição do solo e da água; a remoção da vegetação nativa; a contaminação por resíduos diversos; a ocupação antrópica desenfreada.
Destaca-se ainda a predação da água do aquífero Guarani, muitas vezes retirada em quantidades acima da capacidade de recarga do aquífero, ocasionando assim na diminuição predatória do volume hídrico local.
Dia Mundial da Água No dia 22 de março de 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Mundial da Água. A data é um esforço da comunidade internacional para colocar em pauta questões essenciais que envolvem os recursos hídricos.
Com a orientação do seu professor, elabore um texto discutindo a questão. Na sua opinião, qual a importância de datas comemorativas? Elas podem despertar o interesse da comunidade para a temática em comemoração? Em seguida, mostre para a sala a sua produção.
A importância dos recursos hídricos
Os recursos hídricos, representados principalmente pela água doce disponível em rios, lagos, aquíferos e outros reservatórios, são fundamentais para a existência e o desenvolvimento da vida no planetaT erra. Sua importância abrange aspectos ambientais, sociais, econômicos e até mesmo culturais, tornando-os um dos pilares essenciais para a
sustentabilidade e o bem-estar das sociedades humanas e dos ecossistemas.
Desenvolvimento econômico
Muitas atividades econômicas dependem diretamente dos recursos hídricos. Setores como a indústria, a geração de energia hidrelétrica, a pesca e o turismo dependem da disponibilidade e qualidade da água. Investimentos em gestão sustentável dos recursos hídricos podem promover o crescimento econômico, gerar empregos e melhorar a qualidade de vida das comunidades.
Abastecimento humano e produção de alimentos
A água é vital para a agricultura, sendo utilizada na irrigação de culturas e na produção de alimentos. Além disso, é fundamental para o abastecimento humano, sendo necessária para o consumo, a higiene e o saneamento básico. Populações sem acesso adequado à água potável estão mais suscetíveis a doenças e condições de vida precárias.
Aspectos culturais e sociais
A água tem significados culturais e simbólicos em diversas culturas ao redor do mundo. Ela está presente em rituais, celebrações e tradições. Além disso, os recursos hídricos desempenham um papel crucial na coesão social e na promoção da equidade, pois o acesso justo e equitativo à água é essencial para reduzir desigualdades e garantir direitos humanos básicos.
Biodiversidade e ecossistemas
Os ecossistemas aquáticos, como os rios, os lagos e os manguezais, são hábitats para
uma vasta variedade de espécies de flora e fauna. A água é essencial para a reprodução, a alimentação e sobrevivência dessas espécies. Além disso, os ecossistemas aquáticos desempenham funções vitais na regulação do ciclo da água, na purificação da água e na mitigação dos impactos das mudanças climáticas.
Impactos aos recursos hídricos
Ao longo dos anos, a intervenção humana nas bacias tem causado uma série de impactos negativos, muitos dos quais têm consequências duradouras para os ecossistemas aquáticos e terrestres e para as comunidades que dependem deles.
Poluição: a urbanização traz consigo um aumento na produção de resíduos, esgotos e poluentes industriais. Sem sistemas adequados de tratamento e manejo, esses poluentes acabam sendo despejados diretamente nos corpos d'água, comprometendo a qualidade da água e afetando a vida aquática.
Alteração do padrão de escoamento: a expansão urbana geralmente implica a impermeabilização do solo, por meio da construção de edifícios, estradas e outras infraestruturas. Isso resulta em um aumento do escoamento superficial e na diminuição da infiltração de água no solo.
Desmatamento e erosão: para a expansão agrícola, áreas de vegetação nativa são frequentemente desmatadas. Sem a proteção das plantas, o solo torna-se suscetível à erosão, especialmente em regiões montanhosas ou inclinadas.
Descarte de resíduos: as atividades industriais frequentemente geram grandes volumes de resíduos, muitos dos quais são tóxicos. Se esses resíduos não forem adequadamente tratados e dispostos, podem contaminar solos e águas subterrâneas.
Consumo excessivo de água: as indústrias geralmente consomem grandes volumes de água para processos de resfriamento, limpeza e produção. Isso pode resultar em alterações nos padrões de fluxo dos rios e na redução do volume de água disponível para outros usos.
72% da água consumida no Brasil é utilizada no agronegócio
Desafios e gestão sustentável
Apesar da sua importância, os recursos hídricos enfrentam diversos desafios, incluindo a poluição, a sobre-exploração, as alterações climáticas e os conflitos pelo uso da água. Portanto, a gestão sustentável e a conservação dos recursos hídricos são fundamentais para garantir sua disponibilidade para as gerações presentes e futuras.
Em grupos, discutam a interconexão entre os diversos aspectos (econômicos, sociais, culturais e ecológicos) associados aos recursos hídricos e expliquem como a gestão inadequada desses recursos pode impactar negativamente tanto as sociedades humanas quanto os ecossistemas. Em seguida, mostre para a sala o que foi discutido.
Faça uma pesquisa no entorno da escola sobre as condições dos recursos hídricos (poluição, resíduos sólidos etc.). Em seguida, organize uma ação de conscientização da comunidade escolar, com o objetivo de desenvolver uma campanha. Liste as etapas de desenvolvimento dessa campanha. Elabore uma descrição das ações que a sala vai propor, para a conscientização da comunidade escolar.
O que aprendemos hoje.
● Os impactos das atividades humanas nas bacias, como urbanização, agricultura e industrialização.
CONTEÚDOS
● Discussão sobre a poluição e o esgotamento dos recursos hídricos nas bacias.
OBJETIVOS
● Reconhecer a importância da preservação das bacias hidrográficas para a sustentabilidade ambiental.
Leia a notícia!
A qualidade da água na Bacia do Rio Tietê, o maior do estado de São Paulo, apresentou melhora no período de setembro de 2020 a agosto de 2021, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A conclusão é do relatório “Observando o Tietê”, da Fundação SOS Mata Atlântica, lançado hoje (22), no Dia do Tietê. Essa tendência vem sendo observada desde 2016, quando a qualidade predominante da água nas bacias monitoradas passou a ser regular em grande parte dos pontos de coleta – foi de 59,15% em 2015 a 66,3% em 2020, chegando a 67,9% na atual análise
Link: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-09/estudo-mostra-melhora-na-qualidade-da-agua-da-bacia-do-tiete
Poluição e esgotamento dos recursos hídricos nas bacias: a importância da preservação para a sustentabilidade ambiental
A água é um recurso essencial para a vida e desempenha um papel crucial em diversos ecossistemas. No entanto, as bacias hidrográficas, áreas geográficas delimitadas pela elevação do terreno que direcionam o escoamento das águas para um único ponto, estão enfrentando sérios desafios devido à poluição e ao esgotamento de seus recursos hídricos.
A poluição das bacias hidrográficas é frequentemente causada por atividades humanas, como o lançamento inadequado de resíduos industriais, agrícolas e urbanos. Substâncias químicas, como pesticidas, fertilizantes, metais pesados e resíduos de medicamentos, podem contaminar as águas, prejudicando a qualidade e tornando-as impróprias para consumo humano e uso em atividades econômicas, como a agricultura e a pesca.
ESGOTOS INDUSTRIAIS SEM TRATAMENTO LANÇADOS EM RIO
Além disso, a poluição orgânica, proveniente de esgotos domésticos e industriais, pode resultar na proliferação de micro-organismos patogênicos, causando problemas de saúde pública. O despejo inadequado de resíduos sólidos também pode obstruir os corpos d'água, comprometendo a circulação e a oxigenação dos ecossistemas aquáticos
ESGOTOS HUMANOS SEM TRATAMENTO
Esgotamento dos recursos hídricos
O esgotamento dos recursos hídricos ocorre quando a demanda por água excede a capacidade de reposição dos aquíferos e das fontes superficiais de água. Esse problema é agravado pelo uso excessivo em atividades industriais, agrícolas e domésticas, bem como pela alteração dos padrões de chuvas devido às mudanças climáticas. A exploração desenfreada dos recursos hídricos sem práticas sustentáveis de gestão pode levar à diminuição dos níveis dos rios, lagos e reservatórios, afetando a biodiversidade e comprometendo o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos
A Bacia do Alto Tietê, situada na região metropolitana de São Paulo, é um exemplo emblemático dessa problemática. Tradicionalmente, essa bacia tem sido um dos principais fornecedores de água para a capital paulista e para outras cidades circunvizinhas. No entanto, ao longo das últimas décadas, a crescente urbanização e a industrialização têm exercido pressão sobre seus recursos hídricos.
O estado de São Paulo está dividido em 22 Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) Como as UGRHIs são formadas, em sua maioria, por partes de bacias hidrográficas ou por um conjunto delas, elas foram agrupadas em seis regiões hidrográficas. A qual região hidrográfica sua cidade pertence?
A qual região hidrográfica sua cidade pertence?
Região Hidrográfica do Rio Tietê (Área: 72.391 km2): maior bacia contida no estado de São Paulo, compreende seis sub-bacias hidrográficas, sendo cinco sucessivas na transferência das águas do Rio Tietê: UGRHI 6-Alto Tietê, nascente do rio, onde está inserida a Região Metropolitana de São Paulo.
A população da Bacia do Alto Tietê é de 20.954.990 habitantes (SEADE, 2020). A quantidade de água disponível na Bacia do Alto Tietê, onde se localiza a Região Metropolitana de São Paulo, é de 200 mil litros/habitante/ano. A ONU recomenda 2000 litros/habitante/ano. Por esse motivo, há a necessidade de se realizar a transposição de parte das águas da Bacia do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), 33 m3/s.
REGIÃO HIDROGRÁFICA DA VERTENTE LITORÂNEA
Em grupos e com a orientação do seu professor, discutam as questões.
a) Quais são as principais causas da poluição e do esgotamento dos recursos hídricos na bacia estudada?
b) Como a poluição afeta a biodiversidade e as comunidades humanas locais?
c) Quais são as principais barreiras para a preservação dos recursos hídricos na região?
d) Qual é o papel da sociedade, das empresas e do governo na preservação dos recursos hídricos?
Em seguida, mostrem para a sala a produção do grupo
Quais ações devem ser desenvolvidas para garantir a preservação das bacias hidrográficas brasileiras?
A importância da preservação das bacias hidrográficas para a sustentabilidade ambiental: a preservação das bacias hidrográficas é fundamental para garantir a disponibilidade de água de qualidade para as gerações presentes e futuras. As bacias desempenham um papel crucial na regulação do ciclo da água, na manutenção da biodiversidade e na prestação de serviços ecossistêmicos, como a purificação da água e a regulação do clima.
Preservação das bacias hidrográficas para a sustentabilidade ambiental
• Educação ambiental: promover a conscientização e a educação ambiental da população local e das comunidades adjacentes às bacias é crucial. Por meio de programas educativos, é possível informar sobre a importância das bacias, incentivando práticas sustentáveis.
• Recuperação de áreas degradadas: identificar e restaurar áreas degradadas dentro das bacias, promovendo a recuperação de nascentes, matas ciliares e áreas de preservação permanente.
• Monitoramento da qualidade da água: estabelecer programas de monitoramento regular da qualidade da água, identificando fontes de poluição e tomando medidas corretivas.
• Zoneamento ambiental: criar zonas de proteção e uso restrito em áreas críticas das bacias, garantindo a conservação de ecossistemas sensíveis e regulando atividades humanas.
• Gestão integrada de recursos hídricos: desenvolver planos de gestão integrada que considerem todas as fontes e todos os usos da água na bacia, promovendo a cooperação entre diferentes setores e atores.
• Legislação e fiscalização: fortalecer a legislação ambiental relacionada à proteção das bacias hidrográficas e garantir uma fiscalização eficiente para coibir atividades ilegais e degradação.
• Engajamento comunitário: envolver as comunidades locais na gestão e conservação das bacias, reconhecendo seu papel como principais usuários e beneficiários dos recursos hídricos.
• Investimento em infraestrutura verde: priorizar investimentos em infraestrutura verde, como áreas de conservação, parques fluviais e sistemas agroflorestais, que contribuam para a proteção e a restauração das bacias hidrográficas.
A gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos nas bacias envolve a adoção de práticas de conservação do solo, o manejo adequado dos resíduos, a proteção das áreas de recarga hídrica e a promoção da educação ambiental. Além disso, é essencial a participação ativa da sociedade, dos setores público e privado e das comunidades locais na tomada de decisões, bem como na implementação de medidas de proteção e recuperação das bacias hidrográficas.
Em grupos, debatam a questão.
Quais ações podem ser realizadas na comunidade escolar para promover uma gestão adequada dos recursos hídricos?
Em seguida, elaborem uma nuvem de palavras com os principais pontos discutidos no debate.
O QUE APRENDEMOS HOJE:
Aprendemos a importância da preservação das bacias hidrográficas para a sustentabilidade ambiental.
Referência: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/105747/623754.pdf
FAZER A ATIVIDADE DESTA AULA AQUI
CONTEÚDO
● Características das bacias hidrográficas em diferentes regiões do mundo.
OBJETIVOS
● Identificar as principais características das bacias hidrográficas em diferentes regiões do mundo.
Leia a notícia!
Rios em todo o mundo estão desaparecendo, e isso é uma ameaça à economia [...] O mundo está em vias de acelerar as mudanças climáticas, e isso tem um profundo impacto econômico. Perder vias navegáveis significa um sério risco para rotas comerciais, agricultura, fornecimento de energia — e até mesmo água potável. Rios que foram críticos para o comércio durante séculos estão agora murchos, ameaçando o transporte global de produtos químicos, combustíveis, alimentos e outras commodities. O Reno — um pilar das economias alemã, holandesa e suíça — ficou muitas vezes praticamente intransitável nas últimas semanas.
Disponível: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2022/08/rios-em-todo-o-mundo-estao-desaparecendo.ghtml
Cada bacia tem características únicas, determinadas por fatores geomorfológicos, geológicos, climáticos e humanos. Elas desempenham um papel crucial na determinação do fluxo de água, de nutrientes e de sedimentos de uma região. No mundo, há várias bacias significativas. Algumas são vitais para o sustento de grandes populações e de ecossistemas importantes. Vamos explorar algumas das principais bacias hidrográficas do mundo
Rio Reno: A artéria fluvial da Europa Ocidental
O Rio Reno é uma das principais artérias fluviais da Europa Ocidental, desempenhando um papel vital para a geografia, para a história, para a economia e para a cultura da região. Esse rio sinuoso e poderoso tem sido uma fonte de inspiração, de comércio e de conflito ao longo dos séculos, moldando paisagens desde as montanhas dos Alpes suíços até o Mar do Norte.
RIO RENO - ALEMANHA
Origens e características hidrológicas
O Reno nasce nos Alpes suíços, e flui em direção ao norte, atravessando várias nações, como Suíça, Liechtenstein, Áustria, Alemanha, França e Países Baixos, antes de desaguar no Mar do Norte, onde fica o principal porto Europeu, o Porto de Roterdã. Com um comprimento de aproximadamente 1.233 quilômetros, o Reno é alimentado por diversos afluentes, como o Meno e o Mosela, e tem uma bacia hidrográfica rica e diversificada.
RIO RENO - COLÔNIA - ALEMANHA
Importância histórica e cultural
Historicamente, o Reno serviu como uma rota vital para o comércio e para o transporte na Europa. Cidades ao longo de suas margens, como Estrasburgo, Colônia e Roterdã, tornaram-se centros de comércio, de cultura e de poder político. O rio também foi palco de inúmeros eventos históricos, desde batalhas entre impérios até tratados de paz que moldaram o curso da história europeia.
Economia e desenvolvimento moderno
Hoje, o Rio Reno continua a desempenhar um papel crucial na economia da Europa. É uma importante via de transporte para mercadorias, facilitando o comércio entre o interior da Europa e os principais portos marítimos. Além disso, o Reno é uma fonte de energia hidrelétrica, de turismo e de recreação, oferecendo oportunidades econômicas e lazer para milhões de pessoas.
RIO RENO - CIDADE DE COLÔNIA - ALEMANHA
Desafios e conservação
Apesar da sua importância, o Reno enfrenta desafios significativos relacionados à poluição, à navegação, à gestão de água e às mudanças climáticas. A crescente pressão humana sobre o rio requer uma gestão cuidadosa e sustentável para garantir sua saúde e viabilidade a longo prazo. Iniciativas de conservação, legislação ambiental e cooperação internacional são essenciais para abordar esses desafios, e proteger o legado do Reno para as gerações futuras.
BACIA DO RIO DA PRATA: A CONFLUÊNCIA DO RIO DA PRATA
A Bacia do Rio da Prata é uma das principais bacias hidrográficas da América do Sul, situando-se na região do Cone Sul, e abrangendo partes da Argentina, do Brasil, do Paraguai, do Uruguai e da Bolívia. Esse sistema fluvial complexo, marcado pela confluência de rios e pela vasta extensão de sua área de drenagem, desempenha um papel fundamental para a geografia, para a ecologia e para a história da América do Sul.
Características geográficas e hidrológicas
A Bacia do Rio da Prata é formada pela confluência de vários rios, incluindo o Paraná e o Paraguai, que se encontram perto da cidade argentina de Buenos Aires, antes de fluírem juntos em direção ao Oceano Atlântico. Essa bacia abrange uma área de aproximadamente 3,1 milhões de quilômetros quadrados, sendo considerada uma das maiores do continente.
Importância econômica e social
A rica biodiversidade da Bacia do Rio da Prata sustenta uma variedade de ecossistemas, desde florestas subtropicais até estuários e pântanos. Essa diversidade ecológica é crucial para a pesca, para a agricultura, para o turismo e para outras atividades econômicas da região. Além disso, o rio serve como uma importante via de transporte, facilitando o comércio e a integração regional entre os países do Cone Sul.
Desafios ambientais e conservação
A Bacia do Rio da Prata enfrenta desafios significativos relacionados à poluição, ao desmatamento, ao assoreamento e às alterações climáticas. As atividades humanas, incluindo a agricultura intensiva, o desenvolvimento urbano e a mineração, têm exercido pressão sobre os recursos hídricos e sobre os ecossistemas frágeis da bacia. Em resposta a esses desafios, esforços de conservação e de gestão sustentável estão em andamento, visando proteger a biodiversidade, restaurar habitats, e promover práticas de desenvolvimento responsáveis.
BACIA DO RIO MISSISSIPI-MISSOURI
A Bacia do Rio Mississipi-Missouri, frequentemente referida como o "Sistema Fluvial Mississipi", é uma das mais extensas e significativas bacias hidrográficas da América do Norte. Com um comprimento combinado que se estende por aproximadamente 6.275 quilômetros, os rios Mississipi e Missouri formam uma das maiores redes fluviais do mundo, desempenhando um papel vital para o desenvolvimento, para a ecologia e para a cultura da região central dos Estados Unidos.
Características geográficas
O Rio Missouri, o maior afluente do Mississipi, nasce nas Montanhas Rochosas de Montana, e flui em direção ao sudeste, encontrando-se com o Rio Mississipi, próximo a St. Louis, no estado de Missouri. Juntos, esses rios drenam a vasta região central dos Estados Unidos, coletando água de inúmeros afluentes menores, e cruzando diversas paisagens, desde planícies férteis até vastas áreas florestais e zonas urbanas.
Ecossistema e biodiversidade
A Bacia do Mississipi-Missouri abriga uma rica diversidade de ecossistemas, desde pântanos e florestas aluviais até pradarias e planícies. Esses habitats diversos suportam uma variedade de vida selvagem, incluindo espécies ameaçadas, como o esturjão, o lince vermelho e a águia-careca. No entanto, as atividades humanas, como a agricultura intensiva e a urbanização, têm exercido pressões significativas sobre esses ecossistemas, gerando desafios de conservação.
Desafios e conservação
A gestão sustentável da Bacia do Mississipi-Missouri tornou-se uma prioridade, dada a sua importância econômica e ecológica. Iniciativas de conservação estão em andamento para proteger habitats críticos, melhorar a qualidade da água e restaurar ecossistemas degradados. Além disso, medidas estão sendo implementadas para enfrentar questões como a poluição agrícola, o assoreamento e as alterações nos padrões de fluxo devido às mudanças climáticas.
Importância histórica e econômica
A bacia do Mississipi-Missouri tem sido uma rota vital para o transporte fluvial e para o comércio desde os tempos pré-coloniais. Com cidades chave como Nova Orleans, Memphis e Saint Louis situadas ao longo de suas margens, os rios serviram como centros de comércio, permitindo a movimentação de mercadorias, como grãos, produtos agrícolas e minerais, para o interior do continente. Além do transporte, a bacia sustenta uma indústria pesqueira significativa, e oferece oportunidades para recreação, turismo e produção de energia hidrelétrica.
Em seu caderno, elabore uma lista de características dos rios vistos nessa aula (nome da bacia, nome do rio principal, países onde fica a bacia, continente, nascente, jusante - direção que segue para a foz, onde fica a foz, principais afluentes, navegabilidade, há hidrelétricas?, importância histórica, importância atual, problemas e dificuldades ambientais atuais, iniciativas para resolver os problemas).
Em seguida, elabore um texto, destacando o que eles têm em comum.
Em grupos, debatam a questão:
• Qual é a importância dos rios para o desenvolvimento socioeconômico de um pais?
• Em seguida, com a orientação do seu professor, apresente para a sala o que foi discutido no grupo.
O QUE APRENDEMOS HOJE?
● As principais características das bacias hidrográficas em diferentes regiões do mundo.
Referência: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/105920/627958.pdf
FAZER A ATIVIDADE DESTA AULA AQUI
CONTEÚDO
● Preservação das bacias hidrográficas para a sustentabilidade ambiental.
OBJETIVOS
● Analisar a relação entre as bacias hidrográficas e o desenvolvimento humano;
● Reconhecer a importância da preservação das bacias hidrográficas para a sustentabilidade ambiental.
VEJA O VÍDEO
O que causou a diminuição do mar de Aral? Quais foram as principais consequências do desastre ambiental? Em seguida, com a orientação do professor, discutam quais foram as causas e consequências do desastre do mar de Aral. Mostrem para a sala o que foi discutido.
BACIA DO RIO NILO
O rio Nilo, um dos rios mais icônicos e extensos do mundo, desempenhou um papel fundamental na formação e na sustentação da antiga civilização egípcia. Com uma extensão de aproximadamente 6.650 quilômetros, o Nilo serpenteia por várias regiões da África, atravessando desertos, cidades e paisagens diversificadas, antes de desaguar no mar Mediterrâneo.
Bacia do rio Nilo Origens e características hidrológicas: Nilo Branco, originário do lago Victoria, e o Nilo Azul, que tem suas nascentes nas montanhas da Etiópia. Ambos os afluentes convergem no Sudão, formando o Nilo que conhecemos.
Importância para a civilização egípcia
Para os antigos egípcios, o Nilo era mais do que apenas uma fonte de água. Era uma dádiva divina, simbolizando renovação e fertilidade. Anualmente, o rio inundava suas margens, deixando para trás uma camada de lodo precioso, essencial para o cultivo agrícola.
Essa inundação regular permitiu que os egípcios desenvolvessem técnicas agrícolas avançadas, cultivando uma variedade de culturas. Além da agricultura, o Nilo também serviu como principal via de transporte e comunicação. Os egípcios construíram barcos e usaram o rio para viajar entre cidades, transportar mercadorias e trocar informações.
O Nilo continua a desempenhar um papel vital na vida dos habitantes das regiões por onde passa. Ele fornece água para consumo, irrigação e energia hidrelétrica. Contudo, a gestão sustentável do rio tornou -se uma preocupação crescente devido às crescentes demandas populacionais, à poluição e às mudanças climáticas.
BACIA DO RIO GANGES-BRAHMAPUTRA
A bacia do rio Ganges-Brahmaputra, localizada no subcontinente indiano, é uma das maiores e mais vitais bacias fluviais do mundo. Combinando as águas do rio Ganges, o mais sagrado dos rios na cultura indiana, e do rio Brahmaputra, o sistema fluvial abrange vastas extensões de terras em países como Índia, Bangladesh, Nepal, Butão e China, desempenhando um papel central na vida, na cultura e na economia da região.
RIO GANGES
Origens e características hidrológicas
O rio Ganges, nascendo nas montanhas do Himalaia, é um dos principais rios da Índia e tem sido uma fonte de inspiração religiosa e cultural para milhões ao longo dos séculos. Origens e características hidrológicas O rio Brahmaputra,também originário do Himalaia, flui inicialmente para o leste, antes de virar para o sul e adentrar Bangladesh, onde eventualmente se junta ao Ganges antes de desaguar no golfo de Bengala. Juntos, esses rios formam uma rede complexa de afluentes, deltas e planícies aluviais.
Importância cultural e religiosa
A bacia do Ganges-Brahmaputra é o berço de diversas civilizações antigas e tem sido o centro de atividades religiosas e culturais na Índia. Importância cultural e religiosa Para os hindus, o rio Ganges é considerado uma entidade sagrada, associada à deusa Ganga, e suas águas são reverenciadas em rituais e festivais. Ao longo de suas margens, cidades como Varanasi e Haridwar são centros de peregrinação.
Desafios ambientais e socioeconômicos
Apesar de sua importância vital, a bacia do Ganges enfrenta vários desafios. O crescimento populacional, a urbanização desenfreada e a poluição têm exercido pressões significativas sobre os recursos hídricos. Desafios ambientais e socioeconômicos O desmatamento nas bacias hidrográficas, a erosão do solo e as mudanças climáticas também contribuem para problemas como inundações, secas e degradação ambiental.
Iniciativas de conservação e gestão
Reconhecendo a importância crítica da bacia do Ganges-Brahmaputra, os governos e as organizações regionais têm implementado diversas iniciativas de conservação e gestão. Projetos para a limpeza do rio Ganges visam restaurar a qualidade da água e proteger os ecossistemas fluviais. Além disso, medidas estão sendo tomadas para abordar questões como a gestão sustentável da água, a conservação da biodiversidade e a resiliência às mudanças climáticas.
A BACIA DE YANG-TSÉ
É uma das regiões fluviais mais importantes e ricas em biodiversidade do mundo. Estendendo-se por mais de 1,8 milhão de quilômetros quadrados, essa vasta bacia abrange cerca de 20% da área total da China e sustenta uma quarta parte da população do país. A bacia do Yang-Tsé Além de sua relevância demográfica, a bacia também é um pilar econômico, cultural e ecológico fundamental para a nação.
Características hidrológicas e geográficas
O rio Yang-Tsé, ou Yangtsé, é o rio mais longo da Ásia e o terceiro maior do mundo, fluindo através de dez províncias chinesas. Características hidrológicas e geográficas Originando-se nas montanhas Qinghai-Tibet, o rio viaja através de uma variedade de paisagens, desde terras altas montanhosas até vastas planícies e deltas antes de desaguar no mar da China Oriental. Ao longo de seu curso, o Yang-Tsé é alimentado por inúmeros afluentes, cada um contribuindo para a riqueza e a diversidade da bacia.
Importância cultural e histórica
Por milênios, a bacia do Yang-Tsé tem sido o berço de diversas civilizações e culturas. Cidades ancestrais como Nanjing, Wuhan e Chongqing, situadas às margens do rio, testemunharam momentos cruciais da história chinesa, desde dinastias antigas até a era moderna. Além disso, o Yang-Tsé é um elemento central na literatura, arte e tradições do país, inspirando gerações com sua majestade e significado cultural.
HIDRELÉTRICA TRÊS GARGANTAS
A Hidrelétrica das Três Gargantas é uma das maiores e mais ambiciosas usinas hidrelétricas do mundo. Esse projeto monumental foi concebido para atender à crescente demanda energética da China, proporcionando uma fonte significativa de eletricidade limpa e renovável.
Origens e importância do projeto
O projeto da Hidrelétrica das Três Gargantas foi proposto inicialmente no século XX, mas sua construção só começou em 1994 e foi concluída em 2012. A usina tem uma capacidade instalada de cerca de 22.500 megawatts, tornando-se uma peça central na infraestrutura energética da China.
Os objetivos principais eram reduzir a dependência do país em combustíveis fósseis, mitigar as emissões de gases de efeito estufa e garantir uma oferta estável de energia para sustentar o rápido desenvolvimento econômico.
A construção da Hidrelétrica das Três Gargantas levou à formação de um imenso reservatório, submergindo vilarejos, cidades históricas, terras agrícolas e ecossistemas naturais. Mais de um milhão de pessoas foram deslocadas de suas casas.
A Hidrelétrica das Três Gargantas, situada no rio Yang-Tsé, na China, é uma das maiores e mais ambiciosas obras de infraestrutura do mundo. A magnitude desse empreendimento não se restringe apenas à sua capacidade de geração de energia, mas também aos impactos socioambientais e geopolíticos associados à sua construção. Com a orientação do professor, debatam sobre os principais aspectos relacionados à construção da Hidrelétrica das Três Gargantas, abordando os desafios socioambientais enfrentados.
A preservação das bacias hidrográficas representa um dos pilares fundamentais para a sustentabilidade ambiental. Ao longo dos anos, tem-se observado uma crescente degradação dessas áreas, resultando em consequências adversas tanto para o ambiente quanto para as comunidades que delas dependem.
Diante desse contexto, discorra sobre a importância vital das bacias hidrográficas para o equilíbrio ambiental e como sua preservação pode contribuir para uma gestão sustentável dos recursos hídricos e para o bem-estar das populações locais.
Adicionalmente, destaque quais seriam as principais ações e políticas necessárias para assegurar a conservação dessas áreas e promover uma utilização responsável de seus recursos.
O QUE APRENDEMOS HOJE?
● As principais características das bacias hidrográficas em diferentes regiões do mundo.
Referência: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/105949/626635.pdf
FAZER A ATIVIDADE DESTA AULA AQUI
CONTEÚDO
● Compreender a importância da água como recurso vital para a vida e suas diversas aplicações;
● Analisar os diferentes usos da água, destacando o abastecimento humano, a agricultura e a indústria.
OBJETIVOS
● O papel da água na produção agrícola;
● Técnicas de irrigação e seu impacto no consumo de água;
● Desafios da agricultura em regiões áridas e semiáridas;
● Práticas agrícolas sustentáveis para a preservação da água.
Assista ao vídeo: "Projetos de irrigação na bacia do Rio São Francisco geram renda" para conhecer pontos importantes abordados pela reportagem da TV Brasil. Durante a exibição do vídeo, registre palavras, termos e expressões desconhecidas, além de eventuais dúvidas que possam surgir.
Em seguida, responda às questões:
Onde fica o Vale do São Francisco?
Cite os empregos diretos e indiretos que podem ser gerados com esse projeto.
Elabore um mapa mental sobre a cadeia produtiva indicada no vídeo.
Qual o papel da água nessa cadeia?
A água é um recurso essencial para a vida na Terra, sendo vital para inúmeras atividades humanas e para os ecossistemas. No entanto, seu uso e gestão adequados são cruciais para garantir a sustentabilidade e sua disponibilidade para as gerações futuras. Ao analisar os diferentes usos da água, é possível perceber a sua relevância em setores distintos como o abastecimento humano, a agricultura e a indústria.
PRÁTICAS QUE MAIS CONSOMEM ÁGUA
Como podemos observar no gráfico anterior, quem mais consome água no país não são as pessoas, entretanto, as campanhas são voltadas para a redução do consumo doméstico.
Essas campanhas não deixam de ser importantes, mas as soluções para enfrentar a escassez hídrica devem considerar a preservação das matas ciliares e mananciais, despoluição dos rios e o uso eficiente da água na indústria e na agricultura.
ABASTECIMENTO PÚBLICO
O abastecimento público é, sem dúvida, o uso mais direto e imediato da água. A água potável é essencial para a saúde e o bem-estar das populações. Ela é utilizada para beber, cozinhar, lavar, fazer a higiene pessoal e diversas outras atividades domésticas. Além disso, sistemas de tratamento e distribuição são necessários para garantir que a água consumida atenda aos padrões de qualidade estabelecidos, protegendo a saúde pública contra doenças transmitidas pela água.
SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA
De acordo com a Organização das Nações Unidas, cada pessoa necessita de 3,3 mil litros de água por mês (cerca de 110 litros de água por dia para atender às necessidades de consumo e higiene). No entanto, no Brasil, o consumo por pessoa pode chegar a mais de 200 litros/dia.
A água potável é essencial para a saúde e o bem-estar.
Os Estados Unidos são uma das nações mais avançadas globalmente, porém, ainda enfrentam desafios significativos quanto à conservação da água. O consumo diário per capita nos EUA é de aproximadamente 575 litros, o mais elevado globalmente.
Por outro lado, na Etiópia, a situação é bastante contrastante. Acreditasse que a média diária de consumo por habitante seja inferior a 15 litros, significativamente abaixo das diretrizes estabelecidas pela OMS.
A FILA DA ÁGUA NA ETIÓPIA
AGRICULTURA
A agricultura é o setor que mais consome água globalmente. A irrigação de culturas é fundamental para garantir a produção de alimentos em regiões onde a precipitação natural é insuficiente. A água também é utilizada na pecuária e na produção de produtos agroindustriais.
No entanto, práticas inadequadas de irrigação e o uso excessivo de água na agricultura podem levar à degradação dos recursos hídricos, como a salinização do solo e a redução da disponibilidade de água para outros usos.
Métodos de irrigação convencionais
Irrigação por inundação: esse é um dos métodos mais antigos, no qual a água é simplesmente liberada em campos ou canais para cobrir a área. Embora seja simples e possa ser eficaz para certas culturas, é frequentemente ineficiente, com grande parte da água sendo perdida por evaporação ou escoamento.
Irrigação por aspersão: esse método envolve a pulverização de água sobre as plantas usando sistemas de aspersão. Pode ser mais eficiente em termos de cobertura uniforme, mas também pode levar a perdas significativas devido à evaporação e ao vento.
Métodos de irrigação alternativos
Irrigação por gotejamento: nesse método, a água é aplicada diretamente na base das plantas, minimizando as perdas por evaporação e escoamento superficial. É considerado um dos métodos mais eficientes em termos de uso de água, pois fornece água diretamente às raízes das plantas, reduzindo o desperdício.
INDÚSTRIA
A indústria é outro grande consumidor de água, que é utilizada em processos industriais, resfriamento de equipamentos, produção de energia e fabricação de produtos. Setores como o de energia, especialmente a produção de energia termelétrica, requerem grandes volumes de água para resfriamento. A indústria também pode gerar efluentes contaminados que necessitam de tratamento antes de serem descartados no ambiente, evitando a poluição dos corpos d'água.
FORMAS DE USO
Trocadores de calor: equipamentos que transferem calor de um fluido para outro. A água é frequentemente usada como meio para absorver e transportar o calor e, depois, é resfriada para reutilização ou descarte.
Torres de resfriamento: são estruturas que utilizam o processo de evaporação para remover o excesso de calor dos sistemas industriais. A água quente circula por essas torres e é resfriada pela evaporação. A água evaporada é, então, substituída por água fresca
PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Dissolução e mistura: em muitos processos industriais, substâncias são misturadas ou dissolvidas na água. Alguns exemplos incluem a fabricação de produtos químicos, farmacêuticos e alimentos.
INJEÇÃO DE ÁGUA NO MALTE - FABRICAÇÃO DE CERVEJA
Lavagem de equipamentos: equipamentos industriais, recipientes e áreas de produção frequentemente requerem limpeza para manter os padrões de higiene e qualidade. A água é um agente de limpeza comum devido à sua capacidade de solubilizar sujeira e resíduos.
A água é um recurso essencial para a vida e o desenvolvimento humano. No entanto, seu uso indiscriminado e a falta de gestão adequada têm levado a preocupações globais sobre a escassez e qualidade desse recurso.
Uma análise detalhada do uso da água em diferentes setores pode fornecer insights valiosos sobre como otimizar sua utilização e garantir a sustentabilidade.
Escreva uma dissertação abordando o uso da água em três diferentes setores, discutindo a importância desse recurso, os principais desafios enfrentados e possíveis soluções para uma gestão sustentável.
Em grupos e sob a orientação de seu professor, escolha um setor específico (por exemplo: agricultura, indústria, transporte, comércio etc.). Em seguida, cada grupo deve discutir e apresentar como a água é vital para esse setor e sugerir medidas para um uso mais eficiente e sustentável desse recurso.
O QUE APRENDEMOS HOJE?
● Os diferentes usos da água;
● O papel da água na indústria;
● O papel da água na produção agrícola;
● Técnicas de irrigação e seu impacto no consumo de água;
● Desafios da agricultura em regiões áridas e semiáridas.
Referência: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/105987/628464.pdf
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CONTEÚDO
● Escassez hídrica e suas causas;
● Políticas públicas para a preservação e a gestão sustentável da água;
● Iniciativas globais e locais para a conscientização sobre o uso responsável da água..
OBJETIVOS
● Reconhecer os desafios relacionados com a gestão sustentável da água e discutir possíveis soluções;
● Desenvolver a consciência crítica dos alunos sobre a necessidade de preservação dos recursos hídricos.
Com o auxílio de seu professor, responda às questões a seguir:
● Qual(is) rio(s) que abastece(m) seu município?
● Como é feito o tratamento de esgoto?
● Pesquise os principais dados municipais sobre abastecimento de água e tratamento de esgoto de seu município.
GESTÃO AMBIENTAL DOS RECURSOS HÍDRICOS
Segundo o pesquisador Frederico Cláudio Peixinho: "Ao longo da história, o homem tem passado por profundas mudanças na sua forma de ver o mundo. De uma abordagem mecanicista e cartesiana da realidade, vem evoluindo gradativamente para uma visão sistêmica e holística do mundo que habitamos.
O modelo de pensamento que ao longo dos séculos manteve o homem em relação à natureza como o ente predador e dominador vem sendo substituído por uma visão que considera de forma interligada os fenômenos biológicos, sociais, econômicos e ambientais.
O crescente e exponencial aumento da população mundial, o desenvolvimento urbano e a expansão industrial, resultado de uma sociedade que está se modernizando sem os devidos cuidados de proteção e preservação ambiental, estão associados a situações de carência de água e de poluição dos recursos hídricos que cada vez mais vêm se traduzindo na degradação da qualidade de vida do planeta.
Este problema ganha dimensões preocupantes quando se sabe que a água é um recurso natural essencial à subsistência do homem e às suas atividades, em especial àquelas de natureza econômica, e quando se sabe que este recurso, que assume característica de bem estratégico e de valor econômico, ao contrário do que ocorre com outros recursos, não pode ser substituído pela maior parte das suas utilizações.
Portanto, a água, um bem finito e cada vez mais escasso, não é somente um elemento imprescindível à vida, mas também fator condicionante do desenvolvimento econômico e do bem-estar social (Veiga da Cunha, 1982). Os problemas relacionados com a água, um dos mais importantes recursos ambientais, não estão dissociados das relações históricas entre o homem e o meio ambiente e suas atividades produtivas, as quais tem resultado numa grave crise ambiental no nosso planeta.”
https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/936
Roda de conversa
Os desafios relacionados com a gestão sustentável da água são inúmeros.
Com o auxílio de seu professor e em grupos de até quatro estudantes, levantem hipóteses sobre quais são os maiores desafios para a gestão desse recurso e quais são as possíveis soluções.
No final, registrem os principais pontos em seu caderno.
ESCASSEZ HÍDRICA
A escassez hídrica é um problema global que ocorre quando a demanda por água excede a disponibilidade do recurso. Suas causas são variadas e, muitas vezes, interligadas.
● Agricultura intensiva sem manejo;
● Desmatamento e degradação ambiental;
● Poluição da água;
● Má gestão dos recursos hídricos;
● Exploração excessiva de recursos, conflitos e uso ineficiente;
● Rápida urbanização;
● Padrões de consumo elevados, entre outros.
O enfrentamento da escassez hídrica requer uma abordagem integrada, incluindo a implementação de práticas sustentáveis de gestão da água, o investimento em tecnologias eficientes, a conscientização da população e as ações para combater as causas subjacentes, como as mudanças climáticas e o desmatamento.
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) DE MOGI MIRIM QUE UTILIZA LUZ SOLAR. ESTE É UM EXEMPLO DE GESTÃO EFICIENTE E SUSTENTÁVEL DA ÁGUA
Retome os diálogos da roda de conversa anterior.
Algum dos grupos levantou a escassez hídrica?
Para muitos brasileiros, é difícil pensar em escassez diante da abundância deste recurso em nosso país, mas precisamos refletir e fazer uso cada vez mais consciente e assertivo da água.
Pense em uma ação que pode ser feita na escola para estimular os estudantes a desenvolverem a consciência crítica sobre a necessidade de preservação dos recursos hídricos.
Com o auxílio de seu professor, coloque-a em prática.
VOCÊ CONHECE O ODS 6?
Acesse o link a seguir. Aproprie-se dos dados, discutindo as questões na sequência:
O QUE APRENDEMOS HOJE?
● Elabore uma lista com tudo o que você aprendeu.
No final da aula, o professor, de surpresa, escolherá três estudantes para compartilhar sua lista.
Referência: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/106272/633776.pdf
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